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quarta-feira, 3 de abril de 2013

Jornal Segurito 79

imagePara sugestões, críticas ou solicitação de exemplares do jornal O Segurito:

Prof. Mário Sobral Jr. - sobraljr27@ibest.com.br

Engenheiro Civil

Engenheiro de Segurança do Trabalho

Especialização em Higiene Ocupacional

Especialização em Ergonomia

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Mensagem ao Leitorimage

Prezados Prevencionistas,

Este mês o Segurito está pensando no seu conforto e por isso vamos tratar somente da Ergonomia.

Leia sem estresse, relaxando os músculos periodicamente, fazendo as pausas necessárias de acordo com o estudo de Tempos e Métodos.

Caso possível, parando para uma ginástica laboral e sempre alerta com a postura.

Mas não podemos esquecer da produtividade, porque o patrão está de olho!

Um abraço e boa leitura!

Prof. Mário Sobral Jr.

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Gerador de Variáveis

Ok, confesso que como sou da área de exatas também adoro uma ferramenta, que com base em alguns critérios, defina riscos ergonômicos em baixo, médio ou alto.

Mas sejamos sinceros, você acredita que uma ferramenta ergonômica consiga ser tão precisa em relação a algo com tantas variáveis quanto o ser humano?

Mas quais variáveis professor?

Meu caro, podemos citar a resistência muscular, a alimentação inadequada, vícios como fumar ou beber, trabalhos no fim de semana ou após o expediente, poucas horas de sono, grau de motivação diferente em relação ao trabalho, problema familiar (como separação, doença ou morte na família, etc).

Acho que não é difícil de aceitar que todos estes fatores podem interferir na saúde do trabalhador e no seuimage grau de resistência em relação a um posto de trabalho com problemas ergonômicos.

Ou seja, cada caso é um caso.

É claro, vamos continuar com as adoradas ferramentas ergonômicas, mas conscientes de que o seu resultado é uma tendência, que pode ser até muito forte, mas que sempre dependerá de uma avaliação cuidadosa do nosso gerador de variáveis o trabalhador.

 

Ergonomia Harry Porter

imageComeçam os afastamentos, o dinheiro escoa pelo ralo, a empresa é notificada e multada e finalmente a decisão é tomada. Vamos trabalhar com a tal da Ergonomia!

E em um único movimento de uma varinha de condão iniciamos a compra de cadeiras novas, inclinamos algumas caixas para facilitar o alcance, compramos apoios para os pés, implantamos ginástica laboral, etc.

E como estava tudo errado, a empresa acredita “que esse negócio de ergonomia” é muito fácil.

O que muitos não levam em conta é que há a necessidade da avaliação da eficácia de todas as ações implantadas.

Como assim professor, é só tomarmos ações que não trazem problema!

Não é bem assim meu filho! Vejamos o exemplo da aquisição de novas cadeiras. Será que ela possui todas as características necessárias para o trabalhador daquele posto?

Como assim?

Vejamos alguns itens que podem trazer problema:

- O estofamento da cadeira é injetado para distribuição adequada do peso do trabalhador?

- Para este posto é melhor a cadeira ter ou não ter braço?

- Qual a altura ideal da cadeira?

- Compro com ou sem rodízios?

Ou seja, para todas as ações esperamos ter benefícios, mas malefícios podem surgir se não fizermos uma análise adequada.

Temos de tratar a Sra. Ergonomia com a seriedade que ela merece. Trabalhar de forma sistêmica, analisando cada ação com visão em todas as consequências. E não como um passe de mágica aprendido em Hogwarts em que basta um movimento no ar e algumas palavras do tipo “Expecto Patronum” e o problema será resolvido.

Na verdade, se não trabalharmos com atenção o resultado pode ser apenas uma magia do tipo “Riddikulus”.

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Piadinhas

Doi Né? Receber um SMS e ver que é da operadora.-

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Tô tão carente que quando o churrasqueiro chega dizendo: Coração?

Eu vou dizendo: O que foi amor?

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- Mês passado colocamos 500 reais a mais no seu salário e o senhor não reclamou, este mês que descontamos o erro, você vem reclamar?

- É que um erro eu ainda tolero, mas dois já é demais!

Na altura dos olhos; (na altura certa)

image

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Mas realmente tem cura?

Chega a me dar calafrios quando escuto trabalhador falando: - Doutor agora não tem mais jeito, peguei LER!

Primeiro vamos deixar algo claro, ninguém pega LER. Simplesmente porque LER não é doença.

Como assim professor, lá na empresa mesmo tem um monte com LER.

Ok meu filho. Faça-me um favor busque na Classificação Internacional de Doenças – CID o número da doença LER. Não se preocupe que eu espero. Pensando bem, acho melhor não, porque senão vou ter de esperar a vida toda.

Muitas pessoas têm o hábito de generalizar o termo para todas as doenças relacionadas a problemas ergonômicos.

Na verdade, a LER do colaborador pode ser uma Sindrome de Quervain, uma Tendinite do Supraespinhoso, uma Epicondilite Lateral ou uma manjada Síndrome do Túnel do Carpo, dentre outras. Ou seja, as doenças têm nomes e sintomas específicos, LER é apenas um nome genérico.

Mas, na verdade, eu queria falar sobre outro assunto.

Há um entendimento errado sobre a gravidade das doenças relacionadas a problemas ergonômicos. Uma falsa crença de que depois que “pegou” tal doença, já era, para sempre terá a companhia da “mardita”.

Vamos pensar melhor neste ponto. Boa parte das doenças ocupacionais relacionadas a ergonomia inadequada são decorrentes de problemas biomecânicos, ou seja, um esforço excessivo, postura inadequada ou repetição que gera uma inflamação e a consequente restrição de realizar algumas atividades.

Tudo bem até ai?

Mas você realmente acredita que com todo o avanço da medicina, não se tem solução para inflamações em tendões, músculos e similares?

Tá bom professor, então me diga aí: porque tem tanta gente doente?

São tantos os motivos que dá para fazer uma lista, vejamos alguns destes motivos abaixo:

- O primeiro motivo é bem óbvio, por medo de perder o emprego parte dos trabalhadores só iniciam a procura do médico e do consequente tratamento quando a doença está muito avançada. Temos também alguns trabalhadores que têm simplesmente medo de ir ao médico;

- Muitos trabalhadores não concluem o tratamento, quando percebem que a dor diminuiu simplesmente param o tratamento facilitando uma reincidência mais grave;

- Assim como temos alguns profissionais de segurança desqualificados, também temos no mercado, profissionais da área de saúde sem conhecimento suficiente para realizar um diagnóstico correto e consequente tratamento;

- Os trabalhadores retornam as atividades laborais sem estarem totalmente curados;

- Além disso, ainda que esteja totalmente curado, mas retorne para o posto de trabalho com os mesmo problemas ergonômicos em curto prazo apresentará a mesma doença;

Ou seja, o problema não é bem a gravidade da doença, mas a forma como empresa, segurança do trabalho, medicina ocupacional, INSS e o próprio trabalhador administram o problema.

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