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sexta-feira, 27 de dezembro de 2013

Proteção para as mãos (3 volumes)

Fonte: http://www.ddsonline.com.br

Imagem: www.tsuzuki.com.br

1 - Proteção das Mãos (Kênia Santos)

Contribuição: Kênia Santos

Slides em formato PPT. Tema: Proteção das Mãos

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2 - Proteção das Mãos (Pedro Cabral)

Contribuição: Pedro Cabral

Slides em formato PPT. Tema: Proteção das Mãos

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3 - Proteção das Mãos (Adriana Simões)

Contribuição: Adriana Simões

Slides em formato PPT. Tema: Proteção das Mãos

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sábado, 21 de dezembro de 2013

sexta-feira, 20 de dezembro de 2013

Formação de Brigadista de Prevenção e Combate aos Incêndios Florestais

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-Manual para ... Diretoria de Unidades de Conservação de Proteção Integral ... Esta apostila deverá permanecer na Unidade para que seja reutilizada nos ... da área contendo topografia, tipo de vegetação e estradas, aparelho de  ...

Download: http://www.icmbio.gov.br/portal/images/stories/servicos/sejaumbrigadista.pdf

quinta-feira, 19 de dezembro de 2013

Prevenção de Acidentes a Bordo de Navios

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Prevenção de Acidentes a Bordo de Navios no Mar e nos Portos: Código de Práticas da OIT

Tradutor: Marco Junio de Faria Godinho

Revisor Técnico: Antonio Carlos Garcia Junior

Número de Páginas: 214

Ano: 2005

Palavras-chave: Segurança do Trabalho, Trabalho Portuário

Resumo:

Este código de práticas, compilado e escrito por um grupo internacional de especialistas, é dirigido à segurança e à saúde a bordo dos navios. Objetiva fornecer orientações das melhores práticas para auxiliar armadores, marítimos e governantes a melhorar as condições de trabalho e reduzirem o número de acidentes a bordo. Cobre os riscos especiais presentes no transporte de cargas a granel e os perigos relacionados com as operações nas embarcações ro-ro, ferries e navios porta-contêineres. Trata também dos problemas de ancoragem, amarração, acessos aos navios, entre outros assuntos pertinentes à navegação.

Observação: A OIT se isenta de responsabilidade por quaisquer erros ou omissões resultantes da conversão do texto para a versão eletrônica.

Arquivo: PDF

Tamanho: 2,10 MB

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terça-feira, 17 de dezembro de 2013

SEGURANÇA NA CONSTRUÇÃO CIVIL

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SEGURANÇA  NA CONSTRUÇÃO CIVIL – FIOCRUZ

Apostila em PDF

1. INTRODUÇÃO
A construção é um dos ramos mais antigos do mundo. Desde que o homem vivia em cavernas até os dias de hoje, a indústria da construção civil passou por um grande processo de transformação, seja na área de projetos, de equipamentos seja na área pessoal.

Download: http://www.fiocruz.br/biosseguranca/Bis/manuais/construcao%20civil/Seguranca%20na%20Construcao%20Civil.pdf

segunda-feira, 16 de dezembro de 2013

Apostila de Estatística

imageProfessor Inácio Andruski Guimarães, DSc.

Estatística - Notas de Aula

 

1. CONCEITOS BÁSICOS
1.1 Estatística
A Estatística compreende os métodos científicos utilizados para coleta, organização, resumo, apresentação e análise, ou descrição, de dados de observação. Também abrange métodos utilizados para tomadas de decisões sob condições de incerteza.

Download: http://pessoal.utfpr.edu.br/eustaquio/arquivos/Apostila%20de%20Estatistica.pdf

quarta-feira, 11 de dezembro de 2013

segunda-feira, 9 de dezembro de 2013

terça-feira, 3 de dezembro de 2013

Erros que o Téc. de Seg. do Trabalho não pode cometer

15 erros que o Técnico de Segurança do Trabalho não pode cometer

Fonte: http://segurancadotrabalhonwn.com 

imagePor: Nestor Waldhelm Neto

A profissão de Técnico de Segurança do Trabalho esconde algumas particularidades interessantes e importantes. Algumas pedras se escondem no caminho, pedras essas que podem nos fazer tropeçar! Estar atento não é opção, é obrigação!

Veja ao longo do textos os erros mais comuns cometidos no nosso trabalho e aprenda a fugir deles o mais rápido possível. Antes de mais nada é preciso dizer que o texto proporciona uma análise profunda a respeito da nossa postura dentro dos ambientes de trabalho.

Erros que o Técnico de Segurança do Trabalho não pode cometer

clip_image0011 – Pensar que sabe tudo

Em se tratando de segurança do trabalho que tem muita coisa e muita norma interpretativa uma opinião pode mudar todo nosso ponto de vista.

A área da segurança do trabalho é tão complexa que não nos permite saber a maioria das coisas relacionadas a ela.

Vamos pensar em um Técnico de Farmácia para ilustrar nossa opinião. Se um Técnico de Farmácia sai de um emprego hoje e entra em outro amanhã provavelmente não terá dificuldades com o novo trabalho. Os remédios serão praticamente os mesmos, os procedimentos de trabalho serão os mesmos, o ambiente de trabalho (que é a farmácia) será praticamente igual ao do emprego anterior. Concluindo, tudo no novo trabalho será quase o mesmo do trabalho anterior e a dificuldade com o novo será mínima.

Agora vamos pensar em um Técnico de Segurança do Trabalho que trabalha em um hospital. Se o técnico que trabalha em hospital sai do emprego hoje e entra trabalhando na mesma função em uma mineradora, terá que praticamente reaprender a profissão. O ambiente hospitalar nada tem a ver com o ambiente de uma mineradora, tudo que ele tenha aprendido em anos de trabalho não valerá muito no novo emprego. Assim acontece com vários segmentos de segurança do trabalho, do que se aprende em um segmento pouco se aproveita em outro.

O grande segredo do sucesso profissional na carreira de Técnico de Segurança do Trabalho é estar sempre estudando. Ás normas são alteradas constantemente, e o ambiente de trabalho por uma simples mudança de layout pode passar a apresentar riscos diferentes.

Precisamos estar de olho no site do Ministério do Trabalho e nos grupos e sites que tratam de segurança do trabalho para saber tudo que está ocorrendo em nossa volta. Um acidente que ocorreu em uma empresa e vimos através dos sites e grupos pode virar tema do nosso DDS e de nossas palestras. Casos reais sempre levantam muita curiosidade. Falar com os funcionários apenas sobre normas não irá despertar tanto interesse neles. Experimente falar sobre causos e acidentes da atualidade e terá resultados bem mais expressivos.

2 – Não cuidar da própria segurança

Na segurança do trabalho nossa palavra vale pouco ou quase nada! O que vale é documentação. Nosso trabalho é cercado por muita responsabilidade e nem sempre a empresa dá o suporte que precisamos para desenvolver nosso trabalho. Documentar possíveis omissões da empresa é obrigatório a quem não se ver comprometido com a justiça depois.

Somente documentar não resolve o problema em alguns casos. Quando a omissão da empresa for grande é melhor deixar o emprego. “É melhor perder o emprego do que a liberdade”!

3 – Terceirizar o trabalho que pode fazer

Tem Técnico de Segurança que terceiriza mesmo quando pode fazer. Por exemplo, se você tem autorização da empresa para elaborar o PPRA por que não fazer? É claro que em algumas empresas ter tempo para elaborar tudo o que se pode fazer é bem complicado. Más, temos que pensar que quanto mais terceirizamos menos controle temos sobre programas e procedimentos que nos dizem respeito.

Quanto mais puder fazer pela empresa mais bem visto será, e mais controle terá sobre seu departamento e as ferramentas que o cercam.

4 – Se acomodar perante as dificuldades

Pode acontecer que de tanto lutar para conseguir fazer segurança na empresa e ás vezes em vão, desistamos de tentar, nos entregando completamente, e no máximo entregando EPI… Tal condição além de gerar risco de responsabilidade em caso de acidente de trabalho, gera sofrimento, afinal, ninguém se forma no segmento de segurança do trabalho apenas para entregar EPI.

Precisamos lembrar que se entregar a situação não resolve o problema! Talvez uma simples conversa com a direção da empresa possa resolver o problema. Se não resolver, pare e analise se vale a pena continuar fazendo parte da empresa. Se vale a pena correr o risco de ver o acidente acontecer por causa de uma condição insegura, se vale a pena correr o risco de responder solidariamente pelo acidente juntamente com a empresa que te contratou…

5 – Aceitar desvio de função

Técnico de segurança do trabalho tem carga de trabalho definida pela NR 4, item 4.8, são 8 horas de trabalho por dia em prol de ações prevencionistas na empresa.

Se a empresa ficar te desviando de função poderá ser multada por isso.

6 – Não observar a hierarquia da empresa

Precisamos ter uma visão real a respeito do nosso verdadeiro papel a ser desempenhado, bem como, de onde devemos nos posicionar na empresa. Não somos os líderes no setor do funcionário, por isso, não devemos ficar distribuindo broncas a advertências na empresa. Isso é dever do verdadeiro líder do funcionário, do líder de setor.

7 – Não conhecer a empresa onde trabalha

É preciso conhecer as pessoas com quem trabalhamos, ás vezes confiamos em quem não devemos e quando prestamos atenção já fomos ao chão! As pessoas são a coisa mais perigosa que existe. Se dar o tempo de conhecer os colegas de trabalho é fundamental  para evitar ser surpreendido depois.  Seguindo esse pensamento devemos lembrar o que está escrito no livro de Jeremias 17:5 “maldito é o homem que confia no homem”.

Mesmo as pessoas mais amáveis hoje podem se tornar a pedra no seu sapato amanhã. Esteja atento e pense o tempo todo “até onde vale a pena confiar em alguém”…

8 – Se ausentar por muito tempo do chão de fábrica

No chão de fábrica é onde as coisas acontecem. É claro que precisamos cuidar da parte documental, más, cuidar dos riscos na fonte é bem mais importante do que “apenas” os colocá-los no papel.

A palavra chave nesse sentido é ser dosador! É procurar trabalhar fazendo as coisas na dose certa e na sequencia certa. É saber dosar o tempo entre chão de fábrica e serviço documental.

9 – Não saber se comunicar

Quanto mencionamos aqui comunicação não nos referimos apenas a comunicação verbal, e sim, qualquer tipo de comunicação. Na nossa profissão precisamos saber nos comunicar:

- Por escrito: É incrível e ás vezes chocante a quantidade de erros que ás vezes encontro nos comentários dos colegas tanto no site quanto no Facebook. Fico pensando será que na empresa eles erram da mesma forma? Acredito que sim. Erros gramaticais normalmente ocorrem com quem lê pouco ou é muito displicente no que faz.

Não podemos nos acomodar com a escrita errada! Em tudo que fazemos deixamos nossa marca, deixamos nossas pegadas, tudo serve como referência do que somos! Precisamos nos preocupar com o que temos deixado, e com o que aparentamos ser!

- Verbalmente: Usar gírias ou linguagem de baixo calão mancha a imagem de qualquer profissional e com o Técnico de Segurança do Trabalho não é diferente. O profissional que tem nível técnico precisa atuar como profissional de nível técnico que é. Precisa saber pelo menos o mínimo da linguagem de nosso país para poder se comunicar, falar erradamente é outra coisa que não podemos nos admitir.

10 – Não saber usar as ferramentas que possui

- Tecnologia: Precisamos e devemos tirar proveito dos avanços tecnológicos que estão á disposição da nossa geração. Por incrível que pareça tem Técnico de Segurança do Trabalho que tem dificuldade para enviar um e-mail. Gente, isso é o básico do básico que precisamos saber!

Precisamos dominar de forma razoável pelo menos os sistemas que enviam e-mails, e os programas tipo:

- Microsoft Word: Usamos esse para fazer PPRA, criar relatórios, fazer Mapa de Risco, criar procedimentos de segurança para ser entregues aos funcionários, criar comunicados que podem ser colocados no mural da empresa, criar documentos de CIPA (atas, processo eleitoral, etc.). Criar lista de presença e cronogramas de presença.

- Microsoft Power Point: Para criar treinamentos e apresentações, criar Mapa de Risco.

- Microsoft Excel: Criar planilhas de controle de extintores, controle de das de CIPA, Check list, Mapa de Risco. Criar planilha para ser “colada” no PPRA. Criar planilha de presença e controle de datas de treinamentos.

- Microsoft Paint ou Paint Net: Criar ou modificar imagens para serem usadas em treinamentos e campanhas de segurança. Fazer Mapa de Risco. Criar materiais para serem usados em campanhas de segurança.

- Facebook: O que tem de gente se complicando na empresa por causa de bate papo e Facebook “não está no gibi (essa é antiga clip_image002)”. Precisamos saber tirar proveito das ferramentas e não usá-las para benefício próprio. O que é da empresa é para uso no trabalho.

11 – Ser fumante

Como o Técnico de Segurança do Trabalho sendo fumante terá “moral” para fazer campanhas Sobre os Efeitos Nocivos e Restrições ao Fumo: Portaria Interministerial MS/MTb 3.257 de22/09/1988.

E mais, que o cigarro faz mal a saúde todo mundo sabe! Como alguém que faz mal a própria saúde respiratória por causa do fumo poderá instruir o funcionário a usar máscara para proteger para preservar a saúde?

Sei que temos alguns colegas fumantes, más, antes de comentarem me xingando reflitam sobre esse parágrafo. A intenção não é criticar e sim levar a reflexão, ok?

12 – Ser alcoólatra ou beberrão

Como o Técnico de Segurança do Trabalho sendo beberrão terá “moral” para fazer campanhas Sobre os Efeitos do Uso de Bebidas Alcoólicas no Trabalho – Portaria Interministerial GSI/MTE nº 10 de 10/07/2003.

13 – Ter uma vida sexual promíscua

Como um Técnico de Segurança do Trabalho com vida sexual promíscua poderá fazer parte da Campanha Anual de Prevenção da AIDS prevista na NR 5 item 5.16 letra “P”. Se sua vida sexual é promíscua procure não transparecer isso no trabalho e cuidado com as DST’s e AIDS elas são uma realidade mais presente a cada dia que passa.

14 – Não saber escutar a opinião dos outros

Ninguém sabe tudo, e ás vezes basta escutarmos uma opinião de outra pessoa para começar a ver um problema por outro anglo de vista!

Sempre costumo dizer que ás vezes as opiniões mais tolas podem virar joias se forem analisadas com calma e humildade.

A pessoa que acha que sabe tudo na verdade não sabe nada. As pessoas mais inteligentes que conheço são exatamente aquelas que mais interagem e mais estão prontas a ouvir.

*O profissional inteligente sabe que não sabe tudo, sabe que outra pessoa sabe coisas que ele não sabe, sabe que ele e outra pessoa juntos saberão muito, sabe que nunca saberá tudo que pode ser sabido! Fui claro!

clip_image00415 – Não cuidar da CIPA

A CIPA é braço da segurança do trabalho na empresa quem tem uma CIPA que funciona já tem meio caminho andado para o se sucesso da gestão de segurança do trabalho na empresa.

Como a CIPA é formada por funcionários voluntários, ou seja, os funcionários que não recebem remuneração para ser cipeiro. Por não receberem financeiramente para fazer parte da CIPA o único combustível que sobre para fazê-los trabalhar se chama motivação!

Precisamos aprender a motivar os cipeiros, precisamos cuidar da CIPA, mostrar que eles cipeiros desempenham um papel importante e são importantes para toda empresa. Garantir a segurança no ambiente de trabalho é garantir qualidade de vida no trabalho.

A CIPA precisa ser estimulada, apoiada e ouvida. É como se fosse uma planta que precisa ser cuidada para dar fruto naturalmente.

*Professor Mário Sergio Cortella.

 

Glossário:

CIPA: Comissão Interna de Prevenção de Acidentes.

MS: Ministério da Saúde.

MTE: Ministério do Trabalho e Emprego.

PPRA: Programa de Prevenção de Riscos Ambientais.

Alcoólatra: Pessoa que bebe todos os dias. Viciado em bebida alcoólica.

Check list: Lista de tarefas, check list ou lista de verificação é o nome dado a listas usadas para detalhar tarefas longas, a fim de otimizar as ações e o tempo gasto com elas.

Terceirizar: É quando a empresa abre mão de executar parte de um processo de trabalho contratando outra empresa para fazê-lo. Seja por que a outra empresa domina o processo ou para reduzir custos.

EPI: Equipamento de Proteção Individual

Jornal Segurito 87

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Para sugestões, críticas ou solicitação de exemplares do jornal O Segurito:

Prof. Mário Sobral Jr. - sobraljr27@ibest.com.br

Em clima de Fim de Ano e de Boas Festas!

Mensagem ao Leitor

Prezados Prevencionistas,
E de repente o ano acabou!
Nesta edição temos alguns convidados, alguns textos técnicos, mas não sei de onde bateu um clima de autoajuda e resolvi escrever algumas palavras em tom de conselheiro.
E como já estamos no último mês do ano, aproveito para desejar Boas Festas e um excelente 2014, com segurança, prevenção, riscos controlados, muita saúde... ok, e um bocado de dinheiro, porque ninguém é de ferro!

Prof. Mário Sobral Jr.

Download: https://www.dropbox.com/s/bv4jlx8vjeio4b3/SEGURITO%2087.pdf

domingo, 1 de dezembro de 2013

Como manter a segurança em uma oficina mecânica

 

Fonte: http://www.ddsonline.com.br

Imagem: www.becocomsaida.blog.br

 

Só quem trabalha em uma oficina mecânica pode confirmar. Acidentes nesse local de trabalho são mais comuns e frequentes do que se pensa! Muitos desses acidentes acontecem por falta de exigência dos empregadores, mas também (a grande maioria) a falta de conscientização de muitos trabalhadores é um grande fator de risco. Além disso, há ainda produtos perigosos, arranjo físico inadequado, armazenamento incorreto de ferramentas, falta de qualificação, e muitos outros fatores que expõem a vida do trabalhador ao perigo.

Todos conhecem o famoso ditado popular “é melhor prevenir do que remediar”, porém na hora da verdade, muitos trabalhadores preferem pensar “isso nunca vai acontecer comigo” do que realmente agir com segurança e prevenindo os riscos. Com isso, acontecem os acidentes.

Então de que forma os acidentes podem ser prevenidos na oficina?

• O cuidado começa assim que o veículo chega à oficina e segue-se uma sequência de procedimentos a serem cumpridos: avaliar, preparar, consertar, limpar e entregar o veículo. Todas as fases merecem atenção e cuidados com a saúde do trabalhador em relação aos riscos oferecidos.

• Durante a desmontagem e montagem de máquinas:

- Não utilize ferramentas improvisadas (ex.: facas, tesouras);

- Inspecione sempre as ferramentas e conserte ou troque as que estão em má qualidade;

- Use uma banqueta ergonômica (ou seja, adequada para você) sentado, quando possível;

- Use bota de segurança e luvas.

• Ao lavar e desengraxar peças:

- Utilize avental impermeável;

- Óculos de segurança;

- Luvas e botas.

• Limpeza de velas ou componentes, afiação de ferramentas:

- Instalar e manter capa protetora com visor de acrílico para rebolo e escova;

- Verificar proteção das polias e correias;

- Utilizar óculos de segurança.

• Corte e soldagem de peças e componentes:

- Usar mascara para soldador com lentes protetoras contra radiação ultravioleta;

- Para soldagem em aço inox, usar proteção respiratória tipo P2;

- Uso de luvas e avental de raspa para proteção contra queimaduras;

- Para soldar tanque de combustível, estes devem estar completamente descontaminados e sem gases;

- Não realizar soldagens em locais confinados ou próximos a produtos inflamáveis;

- Instalar dispositivo contra retrocesso de fluxo e de chama para equipamento Oxi-acetileno.

• Retirada e colocação de máquinas nas viaturas e bancadas:

- Substituir talhas fixas por guincho hidráulico móvel para maior mobilidade;

- Identificar de modo visível a capacidade de carga da talha/guincho;

- Inspecionar e realizar manutenção periódica no equipamento verificando desgaste dos dentes da catraca e dos elos da corrente;

- Evitar trabalhar sozinho na movimentação de peso.

• Limpeza de mãos e braços:

- Usar pasta desengraxante a base de produtos naturais para que não cause reação alérgica no trabalhador.

• Teste dos motores depois de montados:

- Usar protetor auricular.

• Deve haver um nível de iluminação adequado na oficina. Ao verificar alguma lâmpada queimada, esta deve ser trocada imediatamente.

• O arranjo físico da oficina deve conter informações de onde é a entrada e onde é à saída dos veículos, para que não haja nenhuma dúvida.

• A fiação elétrica e as tomadas devem ser verificadas regularmente.

• É extremamente importante que o local esteja sempre limpo, para que o trabalhador possa efetuar suas tarefas de forma mais agradável e segura.

• Deve-se evitar a desorganização. Quanto mais arrumado for o local de trabalho, mais fácil de encontrar o que se necessita e menor é o risco de acidentes.

• Pias e ralos devem estar sempre desentupidos.

• Portas e acessos devem estar sempre livres.

• Material inflamável deve ser armazenado onde não sejam realizadas atividades rotineiras, e só podem ser guardados em quantidade inferior a 50 litros.

• Embalagens de solventes e materiais inflamáveis devem conter rótulo.

• Deve ser proibido aos trabalhadores que fumem no local de trabalho.

• Não se devem utilizar carregadores de bateria perto de produtos inflamáveis.

Siga corretamente as instruções, use os EPI’s de forma adequada e mantenha-se sempre atualizado acerca de sua profissão!

terça-feira, 26 de novembro de 2013

Parabéns aos Prevencionistas

PARABÉNS AOS NOSSOS AMIGOS

clip_image002Fonte: http://victorcostasst.spaceblog.com.br

Victor Costa victor.costasst@gmail.com 

Prezados,

Gostaria de parabenizar todos os amigos de profissão!

Dia 27 de Novembro é o dia do Técnico e do Engenheiro de Segurança do Trabalho.

Amigos,

Gostaria de primeiramente parabenizar a todos os profissionais de Segurança do Trabalho pelo Dia Nacional do Técnico de Segurança do Trabalho e do Engenheiro de Segurança do Trabalho, ontem, 27 de Novembro.

Uma profissão árdua, que segue ainda um estereótipo de obrigação, custo e que nem sempre recebe os louros devidos pelas graças alcançadas.

Parabéns a todos vocês profissionais que vestem a camisa e vendem a ideia prevencionista diariamente, mesmo encontrando resistência, dificuldades e preconceitos. Desde a década de 70 lutamos e conquistamos cada vez mais espaço, nossos caminhos tem ganhado mais flores e menos espinhos e nossas conquistas cada vez mais comemoradas.

Mais gostaria de aproveitar a oportunidade e dividir com os senhores uma curiosidade, para minha surpresa ao ligar para alguns colegas de profissão e trabalho, fui muitas vezes interpelado pelo motivo da parabenização. Pelo menos 40% dos amigos que falei por telefone ou não lembravam ou nem sabiam da existência da data dedicada aos profissionais de segurança do trabalho.

Vamos divulgar nosso dia e parabenizar nossos amigos, é evidente que esses profissionais mereçam aplausos todos os dias, mais essa data é nossa por direito, então vamos fazer valer nossas conquistas e comemorar nosso sucesso.

Vale salientar que o dia 27 de Novembro é o dia de duas grandes conquistas para segurança do trabalho:

A responsabilidade de formar técnicos de segurança foi transferida para o Ministério da Educação (MEC), pela Lei 7.410. A partir daí, cessariam as atividades da FUNDACENTRO referentes a este curso, além da disposição  sobre a especialização de Engenheiros e Arquitetos em Engenharia de Segurança do Trabalho, a profissão de Técnico de Segurança do Trabalho e dá outras providências.

domingo, 24 de novembro de 2013

Eletricidade: técnicas de segurança

Eletricidade: técnicas de segurança

fonte: http://www.ddsonline.com.br

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Imagem: www.atitudessustentaveis.com.br

A energia elétrica que chega às indústrias, comércios e as nossas casas, é gerada (no Brasil) principalmente por usinas hidrelétricas. Nesses locais, a água é captada, passa por turbinas que transformam a energia mecânica, originada pela queda d’água, em energia elétrica.

Visto isso, a eletricidade é a forma de geração de energia mais usada mundialmente. É facilmente encontrada na maioria dos lugares, de fácil transporte e, ultimamente, essencial para a vida de milhões de pessoas.

Ninguém consegue ver a eletricidade. Somente a sentimos através de suas manifestações exteriores, como por exemplo, iluminação, etc. Por causa disso, muitas vezes as pessoas são expostas a situações de risco, pois subestimam ou ignoram o poder da eletricidade.

E quais seriam os riscos em instalações e serviços em eletricidade?

Choque elétrico: Caracterizado por um rápido estímulo no corpo humano gerado por corrente elétrica.

Efeitos:

Contrações violentas dos músculos, fibrilação ventricular do coração (que pode levar a uma parada cardíaca), lesões térmicas e não térmicas, podendo levar a óbito.

Causas:

Contato com um condutor nu energizado. Por exemplo: Quando equipamentos como guindastes tocam nos condutores, tornando-se parte do circuito elétrico. Ao serem tocados pelo motorista, ou uma pessoa do lado de fora, e essa pessoa/motorista mantiver contato simultâneo com o veículo e a terra, acontece um acidente fatal.

Falha na isolação elétrica. Os condutores devem ser recobertos por uma película isolante. Alguns fatores ocasionam a deterioração desse material, como calor e temperatura elevados, umidade, oxidação, radiação, produtos químicos, desgaste mecânico, etc.

Queimaduras: A corrente elétrica atinge o organismo através da pele. Por isso, a maioria das vítimas de acidentes com eletricidade apresentam queimaduras.

Pelo fato da pele ser altamente resistente, a passagem de corrente elétrica produz alterações estruturais conhecidas por “marcas de corrente”.

A eletricidade produz queimaduras por diversas formas, classificadas como:

- Queimadura por contato: Ao tocar uma superfície condutora energizada.

- Queimadura por arco voltaico: Fluxo de corrente elétrica no ar, produzida pela conexão e desconexão de dispositivos elétricos e em caso de curto-circuito.

- Queimadura por vapor metálico.

- Queimaduras por radiação.

Campos eletromagnéticos: É gerado através da passagem da corrente elétrica nos meios condutores.

E de que forma podemos prevenir os riscos da eletricidade?

Desenergização: Consiste num conjunto de ações coordenadas, sequenciais e controladas que garantam a efetiva ausência de tensão no circuito, trecho ou ponto de trabalho durante todo o tempo de intervenção e sob controle dos trabalhadores envolvidos.

Aterramento funcional (TN/ TT/ IT); de proteção, temporário:

Aterramento: ligação intencional com a terra através da qual as correntes elétricas podem fluir. O aterramento pode ser:

Funcional: Ligação através de um dos condutores do sistema neutro.

Proteção: Ligação à terra das massas e dos elementos condutores estranhos à instalação.

Temporário: Ligação elétrica efetiva destinada a garantir equipotencialidade e mantida continuamente durante a intervenção na instalação elétrica.

Equipotencialização: Consiste na interligação de elementos especificados, visando obter a equipotencialidade necessária para os fins desejados. Todas as massas de uma instalação devem estar ligadas a condutores de proteção.

Seccionamento automático da alimentação: Possui um dispositivo de proteção que deverá seccionar automaticamente a alimentação do circuito ou equipamento por ele protegido sempre que uma falta no circuito ou equipamento der origem a uma corrente superior ao valor ajustado no dispositivo de proteção, levando-se em conta o tempo de exposição à tensão de contato.

Dispositivos a corrente de fuga: Desliga a rede de fornecimento de energia elétrica, o equipamento ou instalação que ele protege, na ocorrência de uma corrente de fuga que exceda determinado valor. Sua ação deve ser rápida (menos que 0,2 segundos) e deve desligar da rede de fornecimento de energia o equipamento ou instalação elétrica que protege.

Extra baixa tensão (Selv e Pelv):

Selv: Sistema de extra baixa tensão que é eletricamente separada da terra de outros sistemas de tal modo que, a ocorrência de uma única falta, não resulta em risco de choque elétrico. Não tem qualquer ponto ou massa aterrados.

Pelv: Sistema de extra baixa tensão que não é eletricamente separada da terra, mas que preenche, de certo modo, todos os requisitos de um Selv. Podem ser ou ter massas aterrados.

Barreiras e invólucros: São dispositivos que impedem qualquer contato com partes energizadas das instalações elétricas.

Bloqueios e impedimentos: Impedem o acionamento ou religamento de dispositivos de manobra (ex.: chaves, interruptores).

Obstáculos e anteparos: Impedem o contato involuntário com partes vivas, mas não o contato que pode resultar de uma ação deliberada e voluntária de ignorar os obstáculos e anteparos.

Isolamento das partes vivas: São constituídos de materiais que não conduzem eletricidade, que isolam condutores ou outras partes da estrutura que estejam energizadas, para que os serviços possam ser realizados com efetivo controle dos riscos para o trabalhador (ex.: manta ou lençol isolante, tapete isolante, etc.).

Isolação dupla ou reforçada: Aplicada a equipamentos portáteis (ex.: furadeiras elétricas manuais) por requererem outro sistema de proteção, que permita uma confiabilidade maior do que aquela oferecida exclusivamente pelo aterramento elétrico.

Seguindo esses procedimentos, a pessoa que trabalha diretamente com eletricidade estará mais protegida de possíveis acidentes. Somente pessoas com treinamento adequado podem manusear equipamentos elétricos. Há ainda os EPI’s que devem ser utilizados, como:

• Capacetes não condutivos.

• Óculos de proteção.

• Botas de borracha específicas para eletricidade.

Pense nas tarefas que devem ser executadas, elabore a forma de ação e trabalhe com segurança!

quinta-feira, 21 de novembro de 2013

Debates Linkedin – PPRA e LTCAT

clip_image002Segurança e Medicina do Trabalho

 

 

Lucas Henrique Silva

clip_image003Engenheiro de Segurança do Trabalho da empresa Raízen

Brasil

Engenheiro de Segurança do Trabalho na Raízen

O PPRA é um programa de melhoria continua, ou seja, não precisa de avaliações ambientais as avaliação tem que estar no LTCAT, ou em anexo... Qual é o correto?

O PPRA, NÂO é um laudo para compor avaliações ambientais e sim o reconhecimento dos riscos, o que permite na NR 9 que qualquer pessoa pode assinar, ou seja, as avaliações ambientais dever estar composta no LTCAT ? Mais LTCAT não foi revogado?

Qual seria o documento que contemplaria as Avaliações Ambientais? Seria apenas um anexo assinado por um responsável e recolhido ART?

 

clip_image004Enio Moura Corrêa • Olá Colega Lucas, a NR 9 nos itens 9.1.1; 9.1.2.1 e 9.1.5 poderão, creio eu, ajudar a responder o seu questionamento. Outra questão, sem as avaliações, fica impossível para o Médico do Trabalho desenvolver e elaborar o PCMSO. Espero ter colaborado.
Saudações.

 

clip_image006Ronan Costa • Na etapa de conhecer o local de trabalho e identificar os riscos ambientais, são etapas do PPRA. Os riscos identificados tem que ser quantificados, se ultrapassam os limites de tolerância, devem ser descritos em detalhes, como são gerados nos processos do trabalho, os trabalhadores expostos, as medidas de controle, etc etc, como reza a norma. Eu diria que o PPRA é mais que uma avaliação ambiental, ele CONTÉM avaliação(ões) ambiental(is).

 

clip_image008Vittorio Buscaglione • Os dados contidos no Laudo Técnico das Condições Ambientais de Trabalho, também deve estar presente no PPRA.
Esses dados são, como o outro analisa do PPRA, para configurar a prevenção, controle e melhoria da saúde e da organização do trabalho, tecnologia e materiais.

Nem todas as empresas têm a necessidade do Laudo, se você perceber que não há agentes nocivos.

 

clip_image009Zenon Gapanowicz • Com certeza que o PPRA é um programa de melhorias contínuas, mas isso depende de mensuração, e uma das formas de se fazer essa mensuração, são as avaliações ambientais, onde você compara os resultados encontrados nessas avaliações dos riscos a que estão expostos os trabalhadores, com os níveis de tolerância encontrados na NR 15, além do que essas mensurações, alimentam o LCAT, que é um documento de origem previdenciária.

Quanto a questão da ART, ela é somente devida por profissionais vinculados ao sistema CONFEA/CREA, sendo ele um Engenheiro, cuja a filiação é obrigatória ou um Técnico de Segurança, cuja a filiação é facultativa.

 

clip_image010Domenica Mendes • PPRA de fato não é um lado. É um programa de gerenciamento de riscos ambientais. Assim, o reconhecimento é parte do mesmo, sendo que as demais fases da Higiene Ocupacional também o são: antecipação, avaliação e controle, além do já citado. Deve-se seguir as designações expostas na NR-9 da Portaria 3214 do MTE, valendo-se a atenção para atendimento à outras Normas Regulamentadoras, dependendo do ambiente a ser avaliado (exemplo: área da saúde, construção civil ou área de abatedouro animal e processamento de carnes).

É através dessas avaliações que será constatada a necessidade ou não de adequação de equipamentos, layout ou até mesmo a implantação de EPI's aos trabalhadores ou outras medidas de controle que eliminem ou que ao menos minimizem os riscos decorrentes à exposição, evitando-se assim o surgimento e agravamento de doenças ocupacionais.

Com relação a quem pode desenvolver o programa, a alínea 9.3.1.1. diz "A elaboração, implementação, acompanhamento e avaliação do PPRA poderão ser feitas pelo Serviço Especializado em Engenharia de Segurança e em Medicina do Trabalho - SESMT ou por pessoa ou equipe de pessoas que, a critério do empregador, sejam capazes de desenvolver o disposto nesta NR."

Observando-se a importância do programa, a necessidade do conhecimento técnico para seu desenvolvimento e a obrigatoriedade sob o mesmo durante 20 (vinte) anos, cabe ao empregador designar pessoa (s) competentes para realização do mesmo.

Não existe obrigatoriedade de emissão de ART para composição do documento-base, a menos que solicitado pelo empregador/contratante, uma vez que outros profissionais, especialmente o TST pode desenvolver o programa, não cabendo somente ao Engenheiro de Segurança.

 

clip_image011Victor Costa • Prezados, como nossa colega Domenica falou, o PPRA segue as fases da Higiene Ocupacional (Antecipação, reconhecimento, avaliação, monitoramento e controle), além das etapas de registro e divulgação dos dados.

A fase de avaliação no PPRA é fundamental para que você determine sua etapa de monitoramento e para definir as medidas de controle. Vale salientar que a NR-9 define que as medidas de controle devem ser implementadas a partir do nível de ação, ou seja é necessário conhecer a concentração existente para determinar se essa medida e necessária ou não e qual a especificação. Por exemplo já vi empresas que especificavam protetores auriculares com NRRsf de 15 dB, quando a exposição era de 105db(A) ou seja mesmo com proteção o trabalhador continuava exposto acima do Limite de Tolerância.

O LTCAT é uma fotografia da realidade existente para configuração do ambiente de trabalho e da exposição ocupacional, podendo ser utilizadas as avaliações realizadas no PPRA. Por isso com a implementação do PPP não temos a obrigatoriedade do LTCAT, desde que o PPRA seja bem elaborado e assinado por um profissional legalmente habilitado.

 

clip_image012Vittorio Buscaglione • Por exemplo, usando as ferramentas de S, é constituído PPRA que contém uma lista dos produtos químicos utilizados, as folhas de dados de segurança e uma estimativa do possível risco (relevante ou não relevante para a saúde humana por inalação, em contacto e / ou ingestão).

Se o risco é significativo, embora moderado, é gravado medições de concentração e verificações o máximo aceitável.

Caso o risco é calculado o nível de exposição equivalente ao empregado (ou tarefa), para entender o risco em 8 horas por dia ou cerca de 40 por semana.
Tudo isto é processada no PPRA (portanto também para o ruído, as vibrações, etc.)
Em relação a estes dados formulando medidas preventivas (equipamentos de proteção individual, aspiração, mudanças tecnológicas ou organizacionais, etc.)
No caso de risco é recomendável adicionar um documento específico químico e médico, assim como a LTCAT.

Esta discussão é muito útil.

Ele explica a substância dos documentos e não obrigações burocráticas.
Bom trabalho

quarta-feira, 20 de novembro de 2013

Espaços confinados – DDS

Espaços confinados: como proceder de forma segura!

Fonte: http://www.ddsonline.com.br

Imagem: maesso.wordpress.com 

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O trabalho em espaços confinados representa uma grande parte das atividades encontradas em indústrias:

• De papel e celulose;

• Alimentícia;

• Naval e operações marítimas;

• Químicas e petroquímicas;

• Serviços de gás, água e esgoto, telefonia;

• Construção civil;

• Siderurgias e metalurgias;

• Agroindústria.

Podemos dar como exemplos de espaços confinados encontrados nesses locais:

• Veículos tanque (caminhões, vagões e embarcações);

• Dutos e galerias;

• Caixas d’água;

• Silos;

• Reatores;

• Torres;

• Poços;

• Caixas de inspeção.

De acordo com a Norma Regulamentadora que trata especificamente de espaços confinados, temos a seguinte definição:

NR – 33: “Espaço Confinado é qualquer área ou ambiente não projetado para ocupação humana contínua, que possua meios limitados de entrada e saída, cuja ventilação existente é insuficiente para remover contaminantes ou onde possa existir a deficiência ou enriquecimento de oxigênio”.

Ou seja, um espaço confinado pode ser traduzido como um volume fechado por paredes e obstruções que apresenta restrições para: o acesso, a movimentação, o resgate de pessoas e a ventilação natural.

A entrada nesses espaços exige uma autorização ou liberação especial. Isto é, somente pessoas treinadas e autorizadas podem entrar nesses locais.

A responsabilidade do treinamento é do empregador, sendo que este deve ser repetido sempre que houver qualquer alteração nas condições ou procedimentos que não foram explicitados no treinamento anterior.

Os acidentes em espaços confinados não são tão frequentes, mas quando acontecem geralmente são fatais. Por isso são classificados como uma das maiores causas de acidentes graves com empregados.

Para entender melhor a importância da segurança dos trabalhos em espaços confinados, vale ressaltar a diferença entre risco e perigo.

Perigo: É a propriedade ou capacidade dos materiais, equipamentos, métodos ou práticas de causarem danos.

Risco: É a propriedade potencial de causar danos nas condições de uso e/ou exposição, bem como a possível amplitude do dano.

Por exemplo: Ao resolver atravessar uma rua, a pessoa está diante de um perigo. Porém, se esta resolve atravessar na faixa de pedestres quando o sinal estiver fechado, está diante de um risco. O risco pode ser medido, dessa forma, o risco que a pessoa corre está relacionado ao fato de decidir se atravessa ou não na faixa de pedestres. Pois o perigo existe, e este não há como medir.

Contra o risco podemos oferecer recursos de segurança, para que a pessoa possa se proteger. Dessa forma, compreendemos que é possível conviver com atividades de risco sem “correr o risco” de sofrer algum dano. E o trabalho realizado em espaços confinados enquadra-se nessa definição.

Já sabendo a diferença entre risco e perigo, podemos então descobrir quais são os riscos mais comuns em espaços confinados:

• Falta ou excesso de oxigênio;

• Incêndio ou explosão, pela presença de vapores e gases inflamáveis;

• Intoxicações por substâncias químicas;

• Infecções por agentes biológicos;

• Afogamentos;

• Soterramentos;

• Quedas;

• Choques elétricos;

• Vibração;

• Ruídos;

• Temperatura (alta ou baixa);

• Engolfamento (captura de uma pessoa por líquidos ou sólidos finamente divididos, que possam ser aspirados, causando a morte por enchimento ou obstrução do sistema respiratório; ou que possa exercer força suficiente no corpo para causar morte por estrangulamento, constrição ou esmagamento.).

• Encarceramento.

Espaços Confinados

Espaços Confinados

Em espaços confinados, quando nos referirmos à atmosfera do ambiente, classificaremos como IPVS, ou seja, Ambientes Imediatamente Perigosos a Vida ou a Saúde. Por quê? Pois nesses locais geralmente a concentração do agente contaminante é maior que a concentração IPVS. O que isso quer dizer? Que os contaminantes estão em maior quantidade que o “ar puro”, gerando um risco para o trabalhador.

O ar atmosférico é composto de aproximadamente 21% de oxigênio. Quando tratamos de IPVS, estamos dizendo que as concentrações de oxigênio ou estão:

• Acima de 21%: Risco de incêndio ou hiperoxia (intoxicação por oxigênio);

• 19,5%: Limite de segurança;

• 16%: Fadiga e confusão mental;

• 12%: Pulso acelerado e respiração profunda;

• 6%: Coma seguido de morte em minutos.

As concentrações de oxigênio são mensuradas com a utilização de um equipamento especial. O responsável pela realização do teste é o Supervisor de Entrada, a pessoa capacitada para operar a permissão de entrada com responsabilidade para preencher e assinar a Permissão de Entrada e Trabalho (PET).

Dessa forma, para que o trabalhador entre em um espaço confinado deve receber uma Permissão de Entrada e Trabalho (PET) – emitida pela empresa, que consiste num documento escrito contendo o conjunto de medidas de controle visando à entrada e desenvolvimento de trabalho seguro, além de medidas de emergência e resgate.

Após receber a PET, o trabalhador está capacitado para entrar no espaço confinado, ciente dos seus direitos e deveres e com conhecimento dos riscos e das medidas de controle existentes.

Para que os acidentes sejam evitados certifique-se que a sua empresa segue a:

NBR – 14.787 – “Espaços Confinados, Prevenção de Acidentes, Procedimentos e Medidas de Proteção”.

E atende a:

NR – 33 – “Segurança e Saúde nos Trabalhos em Espaços Confinados”

Os trabalhos realizados contam com a presença de um Vigia, que é o trabalhador que fica do lado de fora do espaço confinado e é responsável pelo acompanhamento, comunicação e ordem de abandono para os trabalhadores.

Assim, a empresa deve providenciar:

• Treinamento;

• Inspeção prévia no local;

• Exames médicos;

• Folha de Permissão de Entrada (PET);

• Sinalização e isolamento da érea;

• Supervisor de entrada e Vigia;

• Equipamentos medidores de oxigênio, gases e vapores tóxicos e inflamáveis;

• Equipamentos de ventilação;

• EPI;

• Equipamentos de comunicação e iluminação;

• Equipamentos de resgate.

É direito do trabalhador:

• Entrar em espaço confinado somente após o Supervisor de Entrada realizar todos os testes e adotar as medidas de controle necessárias;

• Não entrar em espaço confinado caso as condições não sejam seguras;

• Conhecer o trabalho e os riscos;

• Conhecer os EPI’s e procedimentos de segurança;

• Conhecer os equipamentos de resgate e primeiros socorros.

É dever do trabalhador:

• Fazer exames médicos;

• Comunicar riscos;

• Participar dos treinamentos e seguir as instruções de segurança;

• Usar o EPI.

É estritamente proibido, em locais confinados:

• Cigarros;

• Telefone celular;

• Velas, fósforos, isqueiros;

• Objetos que produzam calor, chamas ou faíscas, salvo quando autorizados pelo Supervisor de Entrada.

De acordo com o que foi apresentado, procure se informar sobre as condições de sua empresa. Se ela está enquadrada no que rege a legislação e se todas as medidas informadas existem e são realmente praticadas.

Exija sua segurança!

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Em nome da segurança, todo artifício utilizado para maximizá-la deve ser bem aceito e posto em prática. É importante notar que além das recomendações de praxe, as equipes devem ser coesas e harmônicas. Não deve haver diferenças entre os seus componentes, pois, se houver rixas entre alguns de seus membros, é possível que, num ato insano, alguém querendo vingar-se de outro, por exemplo, deixá-lo no ambiente mais do que o necessário exposto a qualquer risco como sufocamento, podendo até mesmo vir a falecer em consequência.

Antromsil.