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segunda-feira, 31 de dezembro de 2012

Lei 12.740, de 08/12/12

image"Feliz aquele que transfere o que sabe e aprende o que ensina".
Cora Coralina

“As mãos que ajudam são mais santas do que as palavras que oram” – (Madre Tereza de Calcutá?) - Sathya Sai Baba (?)

 

Fonte: Diário de um Advogado Trabalhista

http://www.diariotrabalhista.com/2012/12/lei12740periculosidadevigilante.html

segunda-feira, 10 de dezembro de 2012

Nova Lei 12.740/2012. Vigilantes e Seguranças terão direito ao adicional de periculosidade. Para os Eletricitários, muda a base de cálculo do adicional

Na postagem de hoje o Diário de Um Advogado Trabalhista comenta brevemente a Lei 12.740/2012, publicada no último 08/12/2012, esta que expande o rol de atividades consideradas perigosas do artigo 193 da CLT, e que beneficia principalmente a categoria dos empregados das empresas de vigilância e segurança.

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Vigilantes e Seguranças especializados finalmente atingiram importante conquista..

Esta nova Lei 12.740/2012 traz enquadramento – como atividade perigosa – para aqueles que exercem atividade de segurança pessoal e patrimonial, notadamente para vigilantes e seguranças.

Na prática, para os trabalhadores destas categorias, será endereçado o adicional legal de 30% calculado sobre o salário básico.

Convém, no entanto, enumerar algumas particularidades, dentre outra quase imperceptível:

1ª) Como já indiquei acima, o adicional de 30% será calculado sobre o salário básico (via de regra, o piso normativo) dos vigilantes, ou seja, não se inclui na base de cálculo outros adicionais ou gratificações legais, quer sejam instituídas por lei, quer sejam originárias de cláusulas de norma coletiva;

2ª) A leitura da Lei 13.740/2012 quase não permite visualizar outra drástica mudança: para aqueles que trabalham sob risco em contato com energia elétrica, o adicional passa a ser calculado na forma do parágrafo 1º do artigo 193, ou seja, também com base no salário básico.

Observe no artigo 3º desta nova Lei “fica revogada a Lei nº 7.369, de 20 de setembro de 1985”, sendo que esta última, em seu artigo 1º, para os eletricitários previa o cálculo sobre todas as rubricas de natureza salarial.

3ª) A maioria das Normas Coletivas dos Vigilantes já preveem o pagamento de um adicional de risco. Esta nova lei, atenta a esta realidade, não permite o acúmulo do adicional de periculosidade com o de risco, sendo que o plus (Plus -1. significa algo acionado ao objeto principal, dando-lhe maior eficiência. 2. algo mais; Inglês - Português 3. sinal de adição (+); vantagem; mais.) pago em razão do risco será deduzido do valor devido a título de periculosidade.

Neste particular o legislador manteve coerência com o ainda vigente § 2º do artigo 193 da CLT, este que não permite acumular adicionais originários do mesmo fato gerador. Nunca concordei com isso, mas este dispositivo legal é vigente.

Na prática, para os vigilantes e seguranças, receberá(ão) o adicional que possibilitar maior ganho nominal.

4ª) O adicional de periculosidade será devido tanto para quem exerça segurança patrimonial, quanto para o empregado que trabalhe em segurança pessoal.

5ª) Não basta, creio, trabalhar como segurança ou vigilante. Há de estar habilitado para exercer esta profissão, ou seja, autorizado pela polícia federal e haver concluído curso profissionalizante específico. Portanto, no modesto sentir deste Blogueiro este adicional de periculosidade não se estende a outras categorias similares, tais como vigias, que sequer possuem autorização para trabalharem armados.

Veja então, o texto integral da nova Lei com os destaques que referem aos comentários acima:

 

LEI Nº 12.740, DE 8 DE DEZEMBRO DE 2012.

Altera o art. 193 da Consolidação das Leis do Trabalho - CLT, aprovada pelo Decreto-Lei nº 5.452, de 1º de maio de 1943, a fim de redefinir os critérios para caracterização das atividades ou operações perigosas, e revoga a Lei nº 7.369, de 20 de setembro de 1985.

 

A PRESIDENTA DA REPÚBLICA

Faço saber que o Congresso Nacional decreta e eu sanciono a seguinte Lei:

Art. 1º O art. 193 da Consolidação das Leis do Trabalho - CLT, aprovada pelo Decreto-Lei nº 5.452, de 1º de maio de 1943, passa a vigorar com as seguintes alterações:

"Art. 193. São consideradas atividades ou operações perigosas, na forma da regulamentação aprovada pelo Ministério do Trabalho e Emprego, aquelas que, por sua natureza ou métodos de trabalho, impliquem risco acentuado em virtude de exposição permanente do trabalhador a:

I - inflamáveis, explosivos ou energia elétrica;

II - roubos ou outras espécies de violência física nas atividades profissionais de segurança pessoal ou patrimonial.

.........................................................................................................

§ 3º Serão descontados ou compensados do adicional outros da mesma natureza eventualmente já concedidos ao vigilante por meio de acordo coletivo." (NR)

Art. 2º Esta Lei entra em vigor na data de sua publicação.

Art. 3º Fica revogada a Lei nº 7.369, de 20 de setembro de 1985.

 

Brasília, 8 de dezembro de 2012; 191º da Independência e 124º da República.

DILMA ROUSSEFF

José Eduardo Cardozo

quarta-feira, 26 de dezembro de 2012

O que é PLASAT – Parte final

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Monica Pinheiro

• QUAIS CARACTERÍSTICAS DO OBJETIVO V?

1. FRAGILIDADES:

a) Compatibilização e Aperfeiçoamento dos Atuais e Novos Instrumentos de Coleta de Dados e Fluxos de Informações a serem Partilhados pelos Órgãos de Governo. * Como vão conseguir fazer a equiparação de dados de fatores de estudo comuns em prazo médio para esferas do governo com níveis de atuação diferentes na área de SST (como Município, Estado e a nível Federal), quando não se tem nada estabelecido previamente em SST para esses funcionários públicos que são mantidos pelo regime jurídico único? Como alinhar dados de esferas tão diferenciadas como MPS, MTE e SUS voltados para SST em tão pouco tempo? Criar novos instrumentos sem balizar os existentes de forma adequada é um risco.

2. PONTOS POSITIVOS:

a) Estruturação de uma rede integrada de informações em SST* falar a mesma linguagem facilita adoção de ações preventivas universais, facilita o acompanhamento da implantação e implementação do processo de SST nas três esferas do governo e também favorece a análise conjunta dos resultados alcançados nos três níveis de governo já citados. O cruzamento do banco de dados MPS, SUS e MTE vai criar a possibilidade de observação e análise das principais doenças relacionadas com nexo causal, alimentando a revisão constante do FAP.

b) Padronização dos critérios quanto à caracterização de riscos e agravos relacionados aos processos de trabalho.

c) Disponibilização de Acesso a Sociedade às Informações em SST* facilita a participação social na construção da política a ser implantada e implementada. Cria uma cultura de prevenção social.

3. POTENCIALIDADE DO OBJETIVO V:

a) A divulgação social aumenta a participação dos cidadãos nas exigências de seu cumprimento, no aprimoramento da política existente, na formação de uma cultura prevencionista e na disseminação da informação a outras pessoas que dela não tenham conhecimento.

• QUAIS CARACTERÍSTICAS DO OBJETIVO VI?

1. FRAGILIDADES:

a) Demora para elaboração e regulamentação de uma NR (de maneira geral). Quando ela é publicada para ser instrumentalizada o cenário de trabalho já mudou.

2. PONTOS POSITIVOS:

a) Formulação de NR de gestão em SST TEM.

b) Articulação com ABNT para adequação da NBR 18.801 à NR de gestão em SST do TEM.

c) Promover a discussão com estados e municípios para o desenvolvimento de sistemas de gestão de SST no setor público.

d) Articulação com instituições internacionais e nacionais para apoio técnico ao processo de aperfeiçoamento dos regulamentos, instrumentos e estruturas relacionadas à gestão de SST.

e) Aperfeiçoamento e Estudo sobre Indicadores Relacionados à Gestão de SST.

f) Considerar a definição de indicadores no processo de formulação da NR de gestão em SST do TEM.

g) Construção de banco de dados relativo aos indicadores de gestão em SST a ser incorporado à rede integrada de informações em SST do TEM.

h) Estabelecimento de Incentivos para os Investimentos em Promoção, Proteção e Prevenção, com Controle Social.

i) Acompanhamento do aperfeiçoamento do Fator Acidentário de Prevenção – FAP.

j) Constituição de grupo de trabalho tripartite para propor outros incentivos, inclusive para o setor público.

k) Estabelecer processo de discussão com BNDES e outras instituições de fomento.

l) Criação de incentivos para a retirada e inutilização de máquinas e equipamentos que não atendam as normas de segurança.

m) Criação de incentivos para a inovação e o desenvolvimento de tecnologias seguras.

3. POTENCIALIDADE DO OBJETIVO VI:

a) Contato permanente com instituições internacionais permite a troca de informações que podem aprimorar a evolução da legislação interna, facilitando inclusive o atendimento às exigências dos negócios firmados pelo Brasil com o mercado exterior em matéria de SST.

b) Linha de crédito do BNDES para as empresas poderem investir em tecnologia mais avançada, quer seja em maquinário, quer seja em processo.

c) A criação de indicadores de gestão vai favorecer o investimento em excelência de qualidade

 

• QUAIS CARACTERÍSTICAS DO OBJETIVO VII?

1. FRAGILIDADES:

a) Colocar conceitos de gestão de SST para um público muito “cru” em conhecimento no que se refere à segurança e saúde do trabalho propriamente dita. Faltar elementos na formação geral destes alunos para o entendimento e importância a respeito do que está sendo dito.

b) Qualidade da informação a ser repassada a este público deve ser bem básica. É importante que seja padronizado esse tipo de ensinamento para que não ocorra desnivelamento de formação na rede de ensino.

c) A morosidade e a lentidão política das ementas dos cursos técnicos e superior.

d) Na excessiva politização da estrutura da CIPA que hoje esta mais vinculada aos interesses do próprio SST.

 

2. PONTOS POSITIVOS:

a) Se validar os conceitos de SST ao nível intelectual do aluno do ensino médio e fundamental, vamos estar formando uma geração mais consciente na questão de consciência individual e coletiva no que diz respeito a segurança e saúde do trabalho.

b) Ampliação do horizonte do aluno com relação às questões gerais de SST, tornando-o mais consciente de suas próprias responsabilidades.

c) O nivelamento da formação acadêmica dos profissionais de SST.

d) Mais valorização dos profissionais de SST, para os empregadores e representantes, nivelamento das questões operacionais relacionadas à SST.

 

3. POTENCIALIDADE DO OBJETIVO VII:

a) Diminuição nos indicadores na questão de saúde e segurança já que as próximas gerações serão mais conscientes.

b) Como afirma Destro (1995), durante toda a vida, um indivíduo adquire valores e conhecimentos que podem gerar novos comportamentos a partir das experiências cotidianas e dos recursos educativos procedentes do seu meio. Em outras palavras, pode-se dizer que através da interação direta ou mediada de uma pessoa com o seu ambiente ela se transforma, ao mesmo tempo que transforma seu meio.

c) Reciclar a formação básica do profissional técnico, superior e profissionalizante.

d) Formação de profissionais com conhecimento técnico e geral abrangência com grande poder de persuasão a longo prazo haverá a tendência de amadurecimento de cultura de segurança.

• QUAIS CARACTERÍSTICAS DO OBJETIVO VIII?

1. FRAGILIDADES:

a) Limitação do campo de atuação a temas recorrentes não potencializando todo o campo de estudo profissional a gestão de SST pode proporcionar aos interesses nacionais e regionais.

b) Barreira linguística, pois somente 5% população brasileira fala inglês fluentemente.

c) Incluir como estratégia um período de formação em línguas.

d) Liberação deste recurso está relacionada a metas de redução de acidentes em convenções internacionais.

e) A falta de aderência dos trabalhadores informais ao escopo da pesquisa.

2. PONTOS POSITIVOS:

a) Possibilidade do aumento de abrangência dos temas ligados a SST.

b) Intercambio cultural entre os profissionais de SST de diversos países,

c) Alinhamento de práticas nacionais e internacionais.

d) Aumento da estrutura de formação do profissional de SST.

e) Mais conhecimentos das doenças ocupacionais, melhor direcionamento dos recursos de pesquisa.

3. POTENCIALIDADE DO OBJETIVO VIII:

a) Ampliação da visão sobre SST de forma global.

b) Aumento da qualidade das instituições de ensino com mais recursos financeiros.

c) Melhoria geral dos programas de saúde ocupacional com mais abrangência das ações.

 

• QUAIS AS EXPECTATIVAS CRIADAS PELO PLANSAT?

1. Realização de estudos de caráter preventivo, elaboração de estatísticas com indicadores epidemiológicos que permitam melhor compreensão dos elementos que levam a incapacidade laborativa definitiva ou temporária e concepção de políticas públicas pró-ativas em parceria com instituições (públicas e privadas) interessadas em auxiliá-las, que sejam capazes de reduzir a morbidade e mortalidade produzidas pela inexistência de condições adequadas em saúde, higiene e segurança no trabalho.

2. Fomentar e aplicar ações efetivas corretivas e preventivas (formação, divulgação de informações e reforço, em educação continuada) que propiciem redução de acidentes de trabalho em relação as atividades econômicas mais críticas: atividades desempenhadas nas pequenas e micro empresas, construção civil e no setor de transportes.

3. Redução da geração de benefícios previdenciários produzidos por doenças provenientes do trabalho e acidentes. A troca da condição assistencialista do SUS para ações de caráter preventivo e de promoção de saúde.

4. Manutenção da produtividade da população em geral até idade mais avançada.

5. Criar condições de trabalho digno em todos os âmbitos dos setores econômicos, gerando bem-estar e satisfação a todos os empregados, contribuindo para melhoria de qualidade de vida no trabalho.

6. Fortalecer e ampliar o diálogo instituído entre representantes do governo, empregadores e trabalhadores em prol de perspectivas sociais melhores que sejam comuns ao interesse de todos.

7. Inserção de uma população que estava desprivilegiada de ser abrangida pelas NRs do MTE por não serem celetistas (servidores públicos contratados por regime jurídico único, jovens, as donas de casa, autônomos e outros) a égide da proteção ao trabalho em condições apropriadas de saúde e segurança.

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NOTA: Os objetivos VII e VIII foram feitos por Jane Muniz (técnica de segurança do Trabalho da Odebrecht da obra do Maracanã). Restante do estudo crítico foi feito por mim.

A cartilha do PLANSAT está disponível no site do Ministério do trabalho.
Se for de interesse do grupo depois publico para vcs um estudo de ergonomia organizacional e programa qualidade de vida.

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domingo, 23 de dezembro de 2012

Boas Festas!

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Caros amigos

Desejo a todos os leitores deste blog, por ocasião das datas festivas deste final de ano, os meus mais sinceros votos de um Feliz Natal e um ano novo de muitas venturas, paz, saúde e harmonia.

Que deus nos abençôe e nos dê a ajuda necessária ao nosso aprimoramento moral. Assim seja!

sexta-feira, 21 de dezembro de 2012

O que é PLANSAT? – Parte 3

imagePor: Mônica Pinheiro

Médica do Trabalho, Ergonomista e Bacharel em Direito perfume ch

 

 

• 2. FRAGILIDADES:

a) Aumentar o número de ações contra a Previdência Social por forçar pessoas que não tem condições físicas e mentais de retornar ao trabalho na condição de reabilitado.

b) Aumentar assustadoramente os custos das empresas com aplicação de ações regressivas (com ou sem critérios), sem dar chance a elas se qualificarem para as novas diretrizes e isso levar a um aumento de desemprego.

c) Falta de agilidade na equiparação do registro do banco de dados entre MTE-MPS-SUS para tomada de ações conjuntas preventivas.

d) Retardo na instituição do projeto piloto do MTE com a Vigilância em Saúde do Trabalhador nas regiões que existam maior sinestralidade de ocorrências levando a desmotivação da sua existência.*Tarefa planejada para curto prazo.

e) Demora para promover o desenvolvimento integrado e conjunto das esferas estaduais, municipais e federias em SST, isso dispersa e diminui o impacto das ações principalmente de promoção e prevenção em saúde e segurança.

f) Que não se tenha número suficientes de profissionais atuando na área de fiscalização e controle na qualificação dos serviços em SST.

g) Que a análise de impactos à SST na fase de licenciamento seja cautelosa para não se criar um obstáculo a instalação e funcionamento de novos empreendimentos em função da criação de normas, metas e exigências que sejam insustentáveis de serem praticadas pelas empresas.

h) Que não ocorra longa demora na liberação de um fundo para o projeto de reabilitação de forma a se perder o senso de urgência na instituição dessa medida.

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• POTENCIALIDADE DO OBJETIVO III:

a) Os estudo do IBGE até 2050 mostram um aumento da expectativa de vida da população em geral, então se continuar a se gerar benefícios previdenciários acidentários no número e porte dos dias atuais a Previdência Social não sobreviverá, idem o SUS porque o seu maior número de ações está concentrada na área assistencial onde existe alto custo em função do volume dos diferentes exames de diagnóstico solicitados e do custo de tratamento nos seus diversos níveis. O governo então entendeu que ele para sobreviver na manutenção desses custos tem o dever de se organizar, unificar seu banco de dados e fazer parcerias com organismos nacionais e internacionais incluindo os privados, para poder buscar excelência de serviços e melhoria contínua

b) Os mercados nacional e internacional já se conscientizaram de que não dá para se ter uma atividade lucrativa e fazer negócios sem se fazer um planejamento prévio adequado na área de SST porque os impactos gerados pela ineficiência ou ausência de ação nessa área causam prejuízos incalculáveis que são mais onerosos do que as próprias ações preventivas.

c) A sociedade está mais exigente e não está mais tolerando a incompetência das empresas na geração de impactos danosos ao meio ambiente, aos trabalhadores e as comunidades que vivem em torno do negócio. Desastres por falta de cuidados com SST denigrem publicamente o nome e marca da empresa no mercado. Essa sociedade também tem exigido do governo medidas mais pró-ativas em relação à educação, saúde e prevenção, então de certa forma ela está mais preparada do que há anos atrás para assimilar essas mudanças. A expectativa inclusive é que ocorra a reciprocidade por parte da sociedade na participação intensiva no momento de implantação e ainda cooperação no controle dessas novas medidas.

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Monica Pinheiro

• QUAIS CARACTERÍSTICAS DO OBJETIVO IV?

1. FRAGILIDADES:

a) Quanto à referência da criação de projetos pilotos com participação de trabalhadores e empregadores; a falta de detalhamento dessa ação, não traz compreensão do alcance da norma que irá surgir, assim como seu benefício.

 

2. PONTOS POSITIVOS:

a) Criar um capítulo de atenção as atividades de alto risco que são responsáveis pelo maior número de mortes e de incapacidade temporária ou definitiva para o trabalho foi uma estratégia bastante inteligente para o encontro de soluções satisfatórias para a erradicação ou diminuição das ocorrências citadas seja pela aplicação de ações preventivas seja pelo encontro de medidas corretivas.

b) O estabelecimento de uma meta de estudos dessas atividades por universidades e instituições de ensino e pesquisa pode se constituir em grande avanço na descoberta de novas tecnologias e mudanças de processos que exigem menos risco de exposição.

c) Criar linhas de financiamento de crédito com instituições financeiras (como BNDES e outros), significa criar perspectiva de crescimento para empresa, seja no investimento de um novo maquinário, seja no desenvolvimento de novos processos.

d) A preocupação com a divulgação da listagem nacional de substâncias carcinogênicas aumenta a chance de empregadores, empregados, força sindical e sociedade em geral dos problemas de agravo a saúde pela exposição aos produtos mencionados com possibilidade de se criar medidas de proteção contra o adoecimento frente a esses fatores. A participação de universidades e instituições de ensino e pesquisa nesse item pode vir a acelerar novas descobertas de substâncias cancerígenas ou mesmo a substituição delas por outras menos nocivas à saúde dos trabalhadores.Terá também extremo valor na aceleração do processo de implantação a curto prazo.*Direito a informação a população.

e) Controle sobre equipamentos importados adequando-os à regulamentação nacional em parceria com outros Órgãos vai forçar os fornecedores internacionais a se qualificarem melhor para atenderem as exigências do nosso mercado. Vai obrigá-los a se tornarem mais criteriosos na elaboração de máquinas.

f) As mesmas medidas mencionadas na letra e no mercado nacional vai forçar as empresas a serem criteriosas na compra de equipamentos e máquinas e vai exigir que elas invistam em manutenção periódica.

 

3. POTENCIALIDADE DO OBJETIVO IV:

Criação de normativas em SST específicas para trabalhos que demandam alto risco com objetivo de reduzir a exposição e evitar acidentes originados como, por exemplo, quedas de pessoas ou materiais (cita-se a NR 35 e a NR 34), a NR 33 pode ser mencionada por se entender a necessidade de redução à exposição em ambientes não propícios a ocupação humana contínua por falta de segurança, de ventilação e de oxigênio adequado a troca gasosa. A seguir cita-se a possibilidade de substituição de máquinas e equipamentos que não atendam as normas de segurança pela facilidade da instituição de linhas de financiamento de crédito. A mesma possibilidade se dá no investimento de novas tecnologias de trabalho (modificação do processo), por meio do mesmo recurso já descrito.

segunda-feira, 17 de dezembro de 2012

ANTT altera resolução para transporte de produtos perigosos

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Data: 12/09/2012
Fonte: Redação Revista Proteção


Brasília/DF: A Agência Nacional de Transportes Terrestres - ANTT publicou hoje, 12 de setembro, a Resolução nº 3.886, de 6 de setembro. Ela altera a Resolução ANTT 3.665, de 4 de maio de 2011, que atualiza o Regulamento para o Transporte Rodoviário de Produtos Perigosos.

A publicação do texto se deve à necessidade de ajustes no Regulamento para o Transporte Rodoviário de Produtos Perigosos, em virtude de manifestações do setor regulado, de modo a regularizar e garantir a correta aplicação dos dispositivos regulamentares, decorrentes de atualizações derivadas da evolução tecnológica de aspectos relacionados à operação de transporte de produtos perigosos.

Uma das alterações diz respeito às operações de carregamento, descarregamento e transbordo de produtos perigosos, que devem ser realizadas atendendo às normas e instruções de segurança e saúde do trabalho, estabelecidas pelo Ministério do Trabalho e Emprego.

Durante o transporte o condutor do veículo e os auxiliares devem usar o traje mínimo obrigatório, ficando desobrigados do uso dos EPIs.

Entre os deveres e obrigações do transportador, está assumir as responsabilidades atribuídas ao expedidor, sempre que efetuar quaisquer alterações no carregamento de produtos perigosos, inclusive quando efetuar operações de redespacho.

Já as infrações de responsabilidade do transportador puníveis com a multa prevista para o Terceiro Grupo incluem: não retirar a sinalização dos veículos e equipamentos de transporte após as operações de limpeza e descontaminação, em desacordo ao parágrafo segundo do art. 3º; e transportar produtos perigosos em veículo cujo condutor ou auxiliar não estejam usando o traje mínimo obrigatório previsto no art. 26.

Para conferir a Resolução ANTT 3.886 na íntegra, clique aqui.

domingo, 9 de dezembro de 2012

INMETRO altera RAC de luvas cirúrgicas e não cirúrgicas

Fonte: http://www.abho.org.br/content/view/327/59/

Data: 12/09/2012
Fonte: Redação Revista Proteção
Brasília/DF: Considerando os Requisitos de Avaliação da Conformidade para luvas cirúrgicas e luvas para procedimentos não imagecirúrgicos, de borracha natural e de misturas de borrachas natural e sintética, bem como a necessidade de adequação tecnológica do setor no atendimento ao nível de qualidade aceitável para o ensaio de impermeabilidade de luvas cirúrgicas e de procedimento não cirúrgico, o INMETRO publicou no DOU de 5 de setembro, a Portaria nº 451, de 31 de agosto.

O texto altera, entre outros itens, os níveis de inspeção e de qualidade aceitável dos requisitos físicos de impermeabilidade (presença de furos) e de desempenho de impermeabilidade, presentes na Tabela 3 - Níveis de inspeção e de qualidade aceitável e na Tabela 4 - Tamanho da amostra por lote, do subitem 6.1.1.4.2.7.

A publicação da Portaria também se deve à necessidade de ampliar o controle do produto no comércio realizando coleta de amostras mais abrangente cobrindo todo o território nacional.

Clique aqui e confira a Portaria nº 332 na íntegra.

terça-feira, 4 de dezembro de 2012

Plano Nacional de Segurança e Saúde no Trabalho

imagePlano Nacional de Segurança
e Saúde no Trabalho

         Apresentação

         Denomina-se política o conjunto de diretrizes desencadeadas pelo Estado para suprir as necessidades ou anseios de setores da sociedade civil. As políticas públicas podem ser desenvolvidas somente pelo Estado ou, em um formato mais moderno, em parceria com diferentes entidades representativas de segmentos da comunidade afetados pela problemática a ser enfrentada. Sob a perspectiva democrática, as políticas devem ser desencadeadas por demandas da sociedade e apoiadas na determinação política e no conhecimento técnico para determinar as ações que conduzam de maneira eficaz ao cenário desejado em confronto com a situação real.

DOWNLOAD: http://www.abho.org.br/dmdocuments/2012/cartilha_Plano_Nacional_de_SST.pdf

segunda-feira, 3 de dezembro de 2012

O que é PLANSAT? – Parte 2

imagePor: Mônica Pinheiro

Médica do Trabalho, Ergonomista e Bacharel em Direito

 

 

· QUAIS CARACTERÍSTICAS DO OBJETIVO I?

1. FRAGILIDADES: 

a) Estratégia 1: refere-se a segmentos menos protegidos, porém não refere que segmentos seriam esses? Mostra a princípio uma fragilidade de definição para construção dos chamados princípios comuns.

b) Fomentar ações a curto prazo para uma política embrionária é criar possibilidade de desmotivação pelo encontro de resultados insatisfatórios em relação a não cumprimento do prazo propriamente dito.

2. PONTOS POSITIVOS:

a) Inclusão dos trabalhadores das três esferas do governo que são SERVIDORES PÚBLICOS nas questões de prevenção em SST.

b) Auxílio na inserção de PNE e de reabilitado no mercado de trabalho (diminui a possibilidade de custeio de benefícios previdenciários).

c) Permear a negociação em caráter permanente entre empregados e empregadores para melhoria das condições no ambiente de trabalho.

d) Atingir a META de *TRABALHO DECENTE PRESCRITA pela OIT.

*ENTENDIDO POR OPORTUNIDADE DE EMPREGO A ♀ (mulheres) e ♂ (homens) EM CONDIÇÕES DE LIBERDADE, EQUIDADE, SEGURANÇA E DIGNIDADE HUMANAS.

O TRABALHO DECENTE É A CONVERGÊNCIA DE 4 OBJETIVOS ESTRATÉGICOS:

· A PROMOÇÃO DE DIREITOS FUNDAMENTAIS NO TRABALHO,

· EMPREGO,

· **PROTEÇÃO SOCIAL E

· DIÁLOGO SOCIAL (ENTRE EMPREGADO, EMPREGADOR, SOCIEDADE E GOVERNO).

**A PROTEÇÃO SOCIAL engloba práticas de seguridade social e saúde do trabalhador, com destaque para ação governamental, pois na maior parte dos países, estas políticas são ainda gerenciadas pelo estado.

e) Associação com entidades de fomento de desenvolvimento empresarial (BNDES e SEBRAE) para criar programas de prevenção, promoção e proteção à saúde e segurança de trabalhadores inseridos nas pequenas e micro empresas onde estão as maiores ocorrências de acidentes de trabalho.

3. POTENCIALIDADE DO OBJETIVO I: Criação de políticas públicas de promoção, fiscalização e sensibilização, a médio prazo, pelo ESTADO, que tutelem a segurança e saúde no ambiente de trabalho com cunho de prevenção, em caráter permanente, ainda deve prever a implementação de melhoria contínua à política já implantada.

• QUAIS CARACTERÍSTICAS DO OBJETIVO II?

1. FRAGILIDADE:

a) Criar meta de estudo paritário entre legislação trabalhista, sanitária e previdenciária e outras correlacionadas com SST, a curto prazo, pode ser um agente desmotivador porque é sabido que não se tem vários dados estatísticos consubstanciados (compilados) para diversos elementos de interesse comum quando se analisa cada área citada em separado. Elabora-se uma meta já com resultado de imediato comprometido.

2. PONTOS POSITIVOS:

a) A criação de página oficial na internet com toda legislação nacional compilada e articulada vai permitir a divulgação da informação das normas aos trabalhadores e empregadores de maneira rápida e precisa, auxiliando a dirimir dúvidas sobre obrigações e direitos de cada um deles na área de segurança e medicina do trabalho

b) Divulgação de normas internacionais em SST que o Brasil já subscreveu, além de ampliar o conhecimento de todos os brasileiros interessados, permitirá entendimento e a percepção de que as mudanças efetuadas internamente no país hoje, são fruto de uma prática prevencionista recomendada e já adotada em diversos países e que estão atualmente sendo exigidas para se fazer negócios a nível de mercado financeiro internacional

3. POTENCIALIDADE DO OBJETIVO II:

A possibilidade de se usar acordos, tratados, declaração sociolaboral (ex: Mercosul) e convenções internacionais ratificadas ou não como fontes suplementares do direito principalmente em matérias que não existe legislação pátria a respeito (fundamentação: art 8º da CLT). Tratados ratificados pelo Brasil podem complementar, alterar ou revogar direito interno, desde que já esteja em vigor na órbita do direito internacional. As convenções da OIT que tratam sobre saúde e segurança no ambiente de trabalho são equiparadas aos tratados de direitos humanos ratificados pelo Brasil, estão abaixo da Constituição de 1988, mas estão acima das leis, sejam elas complementares, ordinárias ou delegadas. (grifo meu).

• QUAIS CARACTERÍSTICAS DO OBJETIVO III? *muitas ações com previsão de tarefas permanentes.

1. PONTOS POSITIVOS:

a) Revisão e atualização permanente das NR pela Comissão Tripartite *permite que a legislação não fique descompassada com a realidade laboral.

b) Ações que fortalecem o incentivo à fiscalização trabalhista* - é a grande meta do governo para que as empresas cumpram efetivamente a legislação prescrita.

c) Reconhecimento de benefícios previdenciários originados por nexo-causal* - aumentar o nº de ações regressivas contra as empresas.

d) Atualização periódica da listagem de doenças relacionadas ao trabalho (menor subnotificação) e dos limites de tolerância (maior controle de exposição dos ambientes laborativos).

e) Ações integradas de promoção, proteção, prevenção, reabilitação, assistência e reparação na esfera estadual, municipal e federal - permitem unificar os recursos empregados sem fazer distinção à população que será beneficiada (evita ações setorizadas), o crescimento passa a ser globalizado, simultâneo e integralizado.

f) Parceria entre MTE e vigilância em saúde do trabalhador nas áreas onde ocorrem maior sinestralidade vai corrigir o descaso das empresas em relação ao cumprimento da legislação, vai forçá-las a investir em melhorias.

g) A análise dos acidentes do trabalho realizada entre governantes, empregados e patrões pode levar ao aperfeiçoamento das NRs, à soluções compartilhadas de prevenção, à transformação positiva de processos e procedimentos e à redução de acidentes de maneira em geral. Benefícios que podem ser adquiridos: menos processos judiciais, menos gastos com saúde assistencial e menor número de pessoas em benefício previdenciário.

h) A qualificação dos serviços de SST em empresas públicas e privadas vai obrigar as mesmas a se aperfeiçoarem constantemente em busca da excelência.

i) O aperfeiçoamento dos nexos técnicos previdenciários vai diminuir a subnotificação de doenças e acidentes relacionados com o trabalho e vai aumentar o FAP (Fator Acidentário de Prevenção) aplicado sobre as empresas, com isso elas terão que sair do seu ponto de conforto em busca de aperfeiçoamento técnico-científico.

j) A unificação dos dados do MTE-MPS-MS vai aumentar o número de ações regressivas sobre as empresas, aumentando os custos de sinestralidade das mesmas. Isso por si só provocará o seu interesse em desenvolver ações de prevenção na área em SST exigindo, inclusive, maior compromisso no cumprimento das NRs e instituição de programas de qualidade de vida no trabalho.

k) Análise de impactos à SST na fase de licenciamento de instalação e funcionamento de novos empreendimentos forçará as empresas a fazerem planejamento antecipado dos riscos de exposição, dos impactos desses riscos à saúde dos empregados e ainda trará conscientização prévia dos problemas que seu negócio pode causar ao meio ambiente e a comunidade do entorno.

l) Fortalecimento de políticas de reabilitação física e psicossocial (o objetivo é aumentar a expectativa de produtividade das pessoas evitando a geração de benefícios previdenciários por aposentadoria por invalidez, principalmente quando os indivíduos forem jovens) e as ações de prevenção devem ser privilegiadas sobre as ações de ordem assistencial, reparadora e de reabilitação porque os custos são mais baratos.

O estabelecimento de um fundo para reabilitação profissional entra como recurso para remediar os casos onde não cabe mais a prevenção, mas, ainda subsiste capacidade residual para trabalhar em outra função que demande menos esforço, evitando uma aposentadoria precoce.

Continua…

sábado, 1 de dezembro de 2012

Planilha 5W2H

Planilha 5W2H – O que é, como fazer e quando utilizar

Publicado por Jeniffer Elaina em 9 de setembro de 2011

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O que é 5W2H

A planilha 5W2H é uma ferramenta administrativa que pode ser utilizada em qualquer empresa a fim de registrar de maneira organizada e planejada como serão efetuadas as ações, assim como, por quem, quando, onde, por que, como e quanto irá custar para a empresa.

Seu nome não é por acaso, pois designa uma sigla que contem todas as iniciais dos processos em inglês, sendo:

1 – What (o que)

2 – Who (quem)

3 – When (quando)

4 – Where (onde)

5 – Why (por que)

1 – How (como)

2 – How Much (quanto)

Existem também duas variações da planilha 5W2H: uma sem o How Much (quanto custará) formando uma planilha 5W1H ou 5W3H que inclui a etapa “How many” (quantos).

Importância da planilha 5W2H

Em uma empresa que deseja crescer e fazer bons planejamentos, a planilha 5W2H é extremamente útil. O melhor é que pela sua praticidade, ela pode ser feita em organizações de qualquer porte, pois não necessita de uma equipe técnica especializada desde que tenha alguém que saiba realizar todo o processo e organizá-lo de maneira a obter muito sucesso.

É um método muito simples que agiliza todos os processos de uma empresa, ou seja, se tempo significa dinheiro, a empresa pode ganhar ainda mais dinheiro com a planilha 5W2H. Além disso, em um mercado altamente competitivo, a falta de planejamento de ações e processos pode gerar inúmeros prejuízos, além de perda de vantagem competitiva.

Como fazer a planilha 5W2H

Para fazer a planilha 5W2H é necessário ter em mente as causas do problema e realizar cada etapa de maneira cuidadosa sempre de forma correta. Após o término de sua planilha, ficará algo como o exemplo abaixo (a ordem das colunas não irá afetar o andamento da planilha desde que “What” seja feito em primeiro lugar):

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1 – What?

Pergunta a ser respondida: O que será feito?

A resposta nada mais é do que o objetivo que você deseja alcançar. Serão feitas melhorias na produção, aumento de vendas, etc.?

2 – Why?

Pergunta a ser respondida: Por que isso será feito?

Quais os motivos que justificam o que será feito (What). É para melhorar algo, resolver um problema ou o quê?

3 – Where?

Pergunta a ser respondida: Onde (em que local) será feito?

Muitos “pulam” esta parte da planilha 5W2H porque consideram que o local sempre será a empresa em si. É importante detalhar ainda mais o lugar onde será executada a ação, como por exemplo, o departamento responsável.

Se a empresa for micro ou pequena e não estiver dividida em departamentos, então pode colocar somente “empresa”.

4 – Who?

Pergunta a ser respondida: Quem irá fazer?

Sabe o seu objetivo inicial (What)? Quem irá te ajudar a alcançá-lo? Se para chegar lá é preciso a elaboração de diversos processos e ações, quem ficará responsável por cada ação?

Cuidado para não designar pessoas erradas ou irresponsáveis para realizar determinadas ações, pois isso pode prejudicar o prazo (When) e custos (How Much).

5 – When?

Pergunta a ser respondida: Quando será feito?

Todo bom planejamento possui um prazo determinado para que o objetivo principal seja alcançado. Assim, nesta parte a resposta deve ser uma data para a execução da ação.

1 – How?

Pergunta a ser respondida: Como será feito?

Detalhe qual o processo que será feito para atingir o seu objetivo. Tente ser o mais específico possível.

2 – How Much?

Pergunta a ser respondida: Quanto irá gastar?

Hummm… chegou o momento de mexer no bolso e ver o quanto irá gastar com este plano de ação. Não se esqueça de incluir todas as despesas com pessoal (Who), equipamentos, processos, etc. Por isso é importante seguir as etapas anteriores de maneira correta para fazer o cálculo preciso de quanto custará e ver se isso se adéqua aos seus recursos disponíveis.

Respondidas as perguntas de maneira correta, sua planilha 5W2H estará completa e depois é só colocar tudo em prática para ganhar muito mais dinheiro em sua empresa.

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Autora: Jeniffer Elaina

Jeniffer Elaina é formada em Marketing com pós-graduação em Administração de Empresas na FGV Bauru. Trabalha como gerente de marketing e nas horas vagas escreve, revisa e publica artigos como freelancer. Sua maior paixão é poder aproveitar as novas tecnologias para compartilhar conhecimentos e aumentar as experiências.

O que é PLANSAT?

Olá Boa Tarde!! Todo mundo já sabe o que é PLANSAT?

Trabalho postado no Linkedin

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Monica Pinheiro • Plano Nacional de Segurança e Saúde no Trabalho, introduzido pelo Decreto 7.602 de 07/11/2011, criado para atender as seguintes exigências:

§ Contribuir para a implementação da Convenção 155 da OIT, já ratificada pelo Brasil, e criar as condições necessárias para a ratificação da Convenção 187 da OIT (adoção de cultura preventiva em matéria de SST), sem correr riscos de sanções. Atendimento a legislação do MERCOSUL em segurança e saúde do trabalho

§ Para atender a expectativa da CRFB/88 em se ter um ambiente laborativo ecologicamente saudável

§ A necessidade de se fazer gestão em segurança e saúde do trabalho com a criação de indicadores seguros de controle

§ Para criar condições de existência e viabilidade futura da Previdência Social: reduzir custo com benefícios previdenciários acidentários, as projeções demográficas e de expectativa de vida da população brasileira mostram crescimento (propiciar sustentabilidade do contrato de gerações futuras da previdência social, necessidade de gestão do auxílio-doença (via prevenção e reabilitação), e evitar benefícios de invalidez. O objetivo é manter o maior número de pessoas produtivas.

§ Implantar e implementar formação, capacitação e educação continuada em matéria de prevenção dedicada não somente a trabalhadores e empregadores, mas também a estudantes do ensino fundamental e médio da rede pública e privada.

§ Para possibilitar que o SUS privilegie o instrumental de prevenção e promoção de saúde em detrimento da sua característica atual de puro assistencialismo

§ Para reduzir a precarização das relações de trabalho e dos recursos alocados no ambiente de trabalho em matéria de medicina e segurança do trabalho

§ Para possibilitar estudos de prevenção na área de SST em parceria conjunta com instituições públicas e privadas que tenham estrutura e interesse.

§ Criar um banco de dados comum em estatística, estudos, legislação, programas e ações em SST entre os seguintes órgãos: SUS, MTE e MPS.

§ Compensar a falta de fiscalização adequada a nível nacional pelo número insuficiente de profissionais atuantes.

Estou terminando de fazer um estudo analítico dele e se der eu anexarei o arquivo aqui nesse grupo para conhecimento dos interessados.

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• QUAL O PRINCIPAL FOCO DE ATENDIMENTO?

“Promoção da saúde e a melhoria da qualidade de vida do trabalhador e a prevenção de acidentes e de danos à saúde advindos ou relacionados ao trabalho ou que ocorram no curso dele, por meio da eliminação ou redução dos riscos nos ambientes de trabalho”

QUAIS OS PRINCÍPIOS?

1. Universalidade;

2. Prevenção;

3. Precedência das ações de promoção, proteção e prevenção sobre as de assistência, reabilitação e reparação;

4. Diálogo social;

5. Integralidade.

QUAIS AS DIRETRIZES?

1. Inclusão de todos os trabalhadores brasileiros no sistema de promoção e proteção a saúde: empregados e desempregados, trabalhadores formais e informais, autônomos, servidores públicos, empregados domésticos, trabalho em domicílio (HOME OFFICE), incluindo inclusive as donas de casa.

2. Adoção de medidas especiais para atividades laborais de alto risco.

3. Proteger a vida, promover segurança, saúde e bem-estar do trabalhador e produzir conhecimento sobre segurança e saúde do trabalho

4. Prevenir mortes e invalidez permanente nos setores econômicos mais críticos: construção civil e transportes.

5. Permitir a participação de todos (governo, sociedade, trabalhadores, instituições privadas, sindicatos de classe, instituições de ensino e pesquisa), na criação de uma política nacional de prevenção em segurança e saúde no trabalho no mesmo patamar de igualdade de direitos e deveres

6. Ter ações setoriais voltadas para as micro e pequenas empresas.

QUAIS OS GRANDES DESAFIOS?

1. Mudança da cultura do país em ver a PREVENÇÃO como principal prioridade.

2. Dispor de recursos financeiros para investir nessa política nacional de prevenção em saúde e segurança no trabalho nos seus mais variados níveis.

3. Atualizar de forma compassada e simultânea os dados eletrônicos estatísticos registrados nos 3 bancos de dados: MTE, MPS e SUS.

4. O período de conclusão dos resultados dos estudos realizados na área de SST pelas instituições parceiras ou por Órgãos governamentais acompanhem a demanda do mercado de trabalho.

5. Os dispositivos legais que sejam necessários para manutenção dos ambientes de trabalho saudáveis e seguros saiam a contento da demanda social diagnosticada.

6. Transformar o conteúdo escrito no PLANSAT em AÇÕES CONCRETAS.

7. Tornar as políticas públicas EFETIVAS na prevenção de acidentes e doenças ocupacionais em todas as regiões do país (hoje se tem escassez de RH e de logística para isso).

8. Harmonizar os anseios da política nacional em SST com a internacional sem gerar conflitos.

QUAIS AS INOVAÇÕES TRAZIDAS PELO PLANSAT?]

1. Primeira vez que uma política de Estado sobre segurança e saúde no trabalho foi decretada por um presidente no Brasil.

2. Combinação e conjugação do DIREITO DO TRABALHO com o DIREITO AMBIENTAL, com o CONSTITUCIONAL (direitos sociais e fundamentais), com o DIREITO PREVIDENCIÁRIO e finalmente com o DIREITO INTERNACIONAL PÚBLICO.

3. Coloca no foco de negociação de SST representantes do governo, representantes dos trabalhadores e empregadores, instituindo a Comissão Tripartite nos moldes da OIT.

4. Traz experiências de outros países em termos de prevenção (à voltada para indivíduos jovens como a realizada no Canadá), estudos de prevenção para combater a ocorrência de acidentes e doenças ocupacionais (iniciativa espelhada na Agência Européia (EU-OSHA).

5. Primeira vez que o trabalhador adquire conquistas sociais e trabalhistas que não são fruto da pressão social feita por eles de maneira isolada sobre governantes e empresários, pois as conquistas atuais são resultantes do diálogo social da Comissão Tripartite (diferente de como se deu no passado)

6. O dever de conferir a preservação e o equilíbrio do meio ambiente de trabalho não é só do ESTADO,mas também de toda a SOCIEDADE.

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• POR QUE COMISSÃO TRIPARTITE (CTSST)?

1. Para dirimir à tempo, os possíveis conflitos sociais futuros no ambiente de trabalho decorrentes da aplicação prática de leis voltadas para as áreas de saúde, higiene e segurança por falta de oportunidade de colocação da matéria em discussão quando da sua elaboração.

2. Porque o governo tem obrigação de elaborar, dever de fazer cumprir e fiscalizar as leis relacionadas à SST visando reduzir os riscos inerentes ao trabalho sobre os quais estão subordinados os trabalhadores nos mais diversos segmentos econômicos. Função compartilhada principalmente com as empresas. O Estado tem o dever de tutelar a saúde do trabalhador por meio de políticas públicas.

3. Dá oportunidade aos empregadores em participar da elaboração das leis aumentando a sua responsabilidade em zelar pela aplicação da mesma na integralidade.

4. É atribuição dos sindicatos estarem presentes quando da concepção das leis em função da sua responsabilidade frente a possibilidade de acordos de trabalho que representem medidas protetivas (protetoras) e vantajosas à saúde e à segurança dos trabalhadores.

QUAL A COMPOSIÇÃO ATUAL DA COMISSÃO TRIPARTITE?

1. Governo: Fundacentro, MTE, MS, MPS e Governo Federal Brasileiro.

2. Trabalhadores: NCST (Nova Central), UGT (União Geral dos Trabalhadores), Força Sindical, CGTB (Central Geral do Trabalhadores do Brasil) e CUT (Central Única dos Trabalhadores).

3. Empregadores: CNF (Confederação Nacional das Instituições Financeiras), Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo, CNI (Confederação Nacional das Indústrias), CNT (Confederação Nacional do Transporte) e CNA.

Primeira pergunta para reflexão: Qual será a fonte que financiará tudo isso?

Os recursos serão mantidos pelo Ministério que estiver na liderança da administração do PLANO? Alterando a liderança para outro Ministério automaticamente muda o custeio? OU será criado um orçamento voltado só para isso?

QUAL É A ESTRUTURA DO PLANSAT?

A. São OITO OBJETIVOS que possuem estratégias de aplicação que tem por finalidade auxiliarem no alcance do resultado almejado. As ações empregadas nas estratégias elaboradas estão divididas em curto, médio, longo prazos, além de algumas delas terem sido concebidas com caráter permanente. Os objetivos são:

1. Inclusão de todos os trabalhadores brasileiros no Sistema Nacional de Promoção e Proteção da Segurança e Saúde no Trabalho (SST). Apresenta 5 estratégias.

2. Harmonização da legislação trabalhista, sanitária, previdenciária e outras que se relacionem com SST e apresenta 3 estratégias.

3. Integração de ações governamentais de SST. Apresenta uma estratégia.

4. Adoção de medidas especiais para atividades laborais submetidas a alto risco de doenças e acidentes de trabalho. Apresenta 5 estratégias.

5. Estruturação de uma rede integrada de informações em SST. Apresenta 2 estratégias.

6. Implementação de sistemas de gestão de SST nos setores público e privados. Apresenta 3 estratégias.

7. Capacitação e educação continuada em SST. Apresenta 4 estratégias.

8. Criação de uma agenda integrada de estudos e pesquisas em SST. Apresenta 4 estratégias.

O estudo ainda não acabou.

domingo, 25 de novembro de 2012

O que é Raio X ? – Final

Fonte: http://raio-x.info/mos/view/Raio_X/ 

Raios Catódicos - V

clip_image002Raios catódicos são uma descarga ordenada e acelerada de elétrons; portanto de carga negativa, de um polo negativo (chamado cátodo) para outro positivo (chamado ânodo). Esse processo acontece dentro de um equipamento construído justamente para estudar esses fenômenos. Esse equipamento é o tubo de Crooke ou ampola de Crookes, idealizado por Willian Crookes. Com esse experimento, puderam-se fazer equipamentos que são muito importantes para outras descobertas do passado e também dos nossos dias atuais como: a televisão, a lâmpada fluorescente e para própria descoberta do elétron e a forma de organização dos átomos.

A ampola de Crooke consiste num aparato que envolve um tubo com capacidade de criar um vácuo em seu interior, duas placas metálicas e um gás, submetidos a baixas pressões, também dentro do tudo. As placas metálicas servem de polo: um negativo chamado de cátodo (de onde os elétrons irão sair) e a outro será o polo de carga positiva e de nome ânodo (que vai atrair os elétrons). É necessário também, uma fonte externa de energia elétrica de forma a causar um diferença de potencial entre essas duas placas, posicionadas uma em cada extremidade do tubo.

clip_image004Quando for aplicada a diferença de potencial e com o gás dentro do equipamento, nada acontece, mas, quando se vai abaixando a pressão desse gás (algo como uma pressão menor que 10mm Hg ou um décimo da pressão ambiente) se nota o fenômeno esperado: a luminescência. Esse efeito acontece porque, nessas condições, os elétrons passam num filamento em direção ao ânodo e, ao passar por esse gás, ionizam o mesmo, causando essa luz. Baixando ainda mais o valor da pressão do gás contida no tubo, outra alteração será notada: não haverá mais uma iluminação em todo o tubo como antes, mas sim uma espécie de mancha luminosa próxima ao polo positivo, mostrando que os elétrons, com a pressão menor do gás, já não interagia com ele, mas passava direto para a outra polaridade do tubo.

Esse equipamento, o tubo de Crooke, foi feito para estudar um fenômeno luminoso que acontecia com algumas variações que foram estudadas por muitos pesquisadores. Julius Plucker, em 1858, foi quem iniciou os estudos relativos aos raios catódicos e descobriu que próximo a um polo de carga positivo, quando próximo de um campo magnético, apresentava uma luz de cor esverdeada. Esse foi o ponto de partida para as pesquisas de raios catódicos. Mais tarde Eugen Goldstein notou que essa luz era causada por uma espécie de “raio invisível” que agia numa direção linear. Goldstein foi o responsável por fazer placas de cátodos em forma côncava para que esses “raios invisíveis” (elétrons) saíssem dessa extremidade de forma concentrada e forte. Finalmente, em 1886, Willian Croockes, após avanços em pesquisas sobre esses raios, usou o dispositivo tubo de Croocke.

Além de ter grande contribuição para que a estrutura dos átomos, outras consequências desse experimentos estão presentes na atualidade. Um exemplo disso são as lâmpadas fluorescentes (que usam o mercúrio como gás interno. Quando passada pela corrente, há a emissão de raios ultravioletas que atinge uma tinta especial que cobre a lâmpada e assim ilumina o local). A televisão também usa esse mecanismo: o CTR ou TRC . São presentes em televisores que tem o chamado “tubo de imagem” que usam os raios catódicos, com algumas alterações, para formar a imagem que vemos. Esses raios atingem a tela da televisão, que é revestida com tinta fluorescente, responsável por iluminar a tela (também é encontrado em microcomputadores. Matérias luminosos de sódio e neon são também exemplos dessa tecnologia: nas lâmpadas de neon o gás neônio é usado para fazer a iluminação dessas lâmpadas. Já nas de sódio, o material gasoso é o vapor de sódio, que dá uma luminosidade de cor amarela para ele. Os luminosos de sódio são usados para iluminações de vias públicas e também de túneis.

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Raios Gama - VI

imageO raio gama é um tipo de radiação eletromagnética, liberada por materiais radioativos quando um núcleo está num alto grau de agitação e é “desacelerado”. O raio gama também e encontrado em acontecimentos astrofísicos de uma alta magnitude. É um raio que tem capacidade de penetração (em diferentes matérias) maior que os raios de radiação alpha ou beta, sendo eles com mais energia e com menor comprimento de onda. Uma amostra do poder de penetração dos raios gama é que estudos apontam que são capazes de passar através de um uma placa de 20cm de chumbo. São encontrados, por exemplo, em raios solares e têm sido aproveitado em áreas como a Medicina.

Em comparação com o Raio X, os raios gama têm um comprimento de onda menor: enquanto o Raio X tem, em torno de 10-10 metros, os raios gama têm, em média 10-12 metros. Em questão de frequência, também há diferenças: enquanto os Raios X geralmente apresentar 1018, os raios gama têm 1020 de frequência. Já a energia desse raio (contada na medida keV) tem valor de 103, enquanto a do Raio X é de101. A luz visível, elemento presente em praticamente todos os dias, tem energia de 10-3 keV.

Essa radiação foi descoberta em 1900 por Paul Ulrich Villard (físico nascido na França). Aconteceu quando Paul constatou que alguns elementos radioativos, quando desintegrados, liberam uma radiação de comportamento semelhante ao Raio X. Porém, essa radiação tem mais capacidade de penetração bem maior e que contém uma carga de energia também maior que as demais.

Desde então, foram achadas várias aplicações para os raios gama: na parte de Medicina é usado em quimioterapias (destruindo células cancerígenas) e também na esterilização de materiais médicos. Outra área que utiliza esse recurso é a gamografia: ele é usado para observar imagens de peças metálicas numa placa fotográfica. Um uso que pode ser considerado medicinal é o uso de raios gama para descontaminação de alimentos: expor alimentos a essa radiação pode eliminar micro-organismos prejudiciais (causadores de doenças como, por exemplo, a salmonela). Além disso aumenta a validade do produto, alongando o tempo em que pode ser vendido.

A radiação gama é uma forma como um núcleo com excesso de energia, liberando o que está em demasia. Isso não quer dizer que esse núcleo vá ficar neutro, já que isso é uma questão relativa à quantidade de elétrons em volta do núcleo e da carga desse núcleo. Quando ocorre dessa descarga de radiação gama, essa acontece em forma de radiação eletromagnética. A radiação eletromagnética são as ondas presentes no espaço que, através de uma campo elétrico e um campo magnético, variam de direção ao longo do espaço.

Um grande personagem dos quadrinhos da empresa Marvel tem uma ligação com esse material que deixou a radioatividade gama bastante famosa: o incrível Hulk, um personagem verde, de grande força , que é despertado cada vez que Bruce Banner sente raiva. O detalhe é que essa “transformação” é resultado de um acidente que Bruce sofreu num experimento que envolvia radiação gama. Uma curiosidade sobre o Hulk é ele foi idealizado por Stam Lee na cor cinza. Ficou verde porque, numa impressão do personagem, por um defeito da impressora, ele saiu verde. Stam Lee acabou gostando e assim foi mantido.

terça-feira, 20 de novembro de 2012

segunda-feira, 19 de novembro de 2012

MASP – Ferramenta administrativa

Publicado por Jeniffer Elaina em 11 de agosto de 2011

http://www.empresasedinheiro.com/2011/08/masp-ferramenta-administrativa/

clip_image002O que é o MASP?

MASP é a abreviação de Método de Análise e Solução de Problemas que utiliza o ciclo PDCA através de oito etapas.

O objetivo desta ferramenta de qualidade é resolver problemas complexos relacionados a serviços, produtos ou processos dentro da empresa.

As etapas do MASP dividem-se em:

  1. Identificação do problema
  2. Observação
  3. Análise
  4. Plano de ação
  5. Ação
  6. Verificação
  7. Padronização
  8. Conclusão

 

MASP e PDCA

Como já dissemos, o MASP possui relação direta com o PDCA. Assim, suas etapas estão ligadas ao ciclo da seguinte forma:

Plan: (Planejar) etapas 1 a 4;

Do: (Executar) etapa 5;

Check: (verificar) etapa 6;

Action: (Ação, agir) etapas 7 e 8.

Embora pareçam totalmente iguais devido à relação entre suas etapas, as diferenças entre o MASP e o ciclo PDCA estão:

  • O ciclo PDCA é um método de solução de problemas, onde as causas dos problemas são investigadas através dos fatos, causas e efeitos, de maneira detalhada a fim de oferecer medidas planejadas.
  • O MASP é uma ferramenta sistêmica utilizado para solucionar uma situação de insatisfação que pode acontecer devido a um desvio de padrão ou objetivo, que leva a diversas alternativas de ação.

 

Importância do MASP

O MASP é uma peça fundamental para manter a qualidade de maneira controlada.

Ele pode ser usado para acabar com diversos erros da empresa, ajudando a direcionar os processos e colaborando sempre para a melhoria da qualidade.

Um fator de grande importância do MASP é que ele trabalha através de dados e fatos e não apenas de “bom senso” ou “intuição”, tornando este processo de decisão mais racional e evitando assim perda de tempo e dinheiro.

Como o maior objetivo do MASP é aprimorar serviços e produtos, uma de suas conseqüências é o aumento de lucro da empresa. E mais: ele pode ser utilizado em um setor, vários deles ou individualmente.

 

Como realizar as etapas do MASP

Para utilizar o MASP em sua empresa e aproveitar todos os benefícios dessa ferramenta administrativa é preciso conhecer passo a passo todas as suas etapas a fim de conseguir o melhor resultado possível. São elas:

- Etapa 1 – Identificação do Problema

A primeira etapa do MASP consiste em identificar e determinar com exatidão qual o problema existente. Para isso, ele deve ser detalhado da melhor forma possível, se possível até com uso de porcentagens e dados que ajudem a verificar a falha de um equipamento ou processo.

Depois da identificação do problema é preciso definir metas (mais uma vez bem detalhadas) e bons indicadores que possam ajudar na conclusão dos resultados. Deixe para descobrir as causas do problema em outro momento, agora apenas identifique-o.

- Etapa 2 – Observação

Este é o momento de observar o problema que foi identificado para poder coletar o maior número de informações possíveis com o objetivo de ajudar na solução do problema.

Vale ressaltar que também não é o momento de buscar as causas e questionar as origens do problema.

Exemplos de ferramentas que ajudam na coleta de informações desta fase de observação do MASP são:

· folha de verificação,

· diagrama de Pareto,

· brainstorming,

· histogramas,

· gráficos de controle, entre outras.

- Etapa 3 – Análise

Nesta terceira etapa do MASP, as informações e dados coletados na etapa de observação devem ser analisados. Se você estava querendo descobrir as possíveis causas do problema, chegou o grande momento.

Algumas dicas que podem ajudar é comparar se o problema acontece sempre nas mesmas épocas, horários ou situações parecidas.

O diagrama de Causa e Efeito pode ser utilizado junto com o brainstorming para achar os motivos do problema. No momento de verificar a prioridade das causas, a matriz GUT e o gráfico de Pareto poderão ajudar.

- Etapa 4 – Plano de ação

É o momento de planejar suas ações no MASP e a melhor ferramenta para auxiliar na montagem de um melhor plano de ação para a resolução do problema é o 5W2H.

Lembre-se que você deve atentar-se as causas do mesmo no momento de realizar o plano de ação no MASP e não ao problema em si, pois agir contra ele mesmo seria como “dar tiros no escuro”.

- Fase 5 – Ação

Chegou o momento de agir, ou seja, executar o seu plano de ação que foi feito na etapa anterior do MASP.

É muito importante que as pessoas envolvidas neste projeto de melhoria estejam treinadas e capacitadas para ajudarem no projeto. Se considerar que a equipe não está preparada, antes de executar alguma coisa, faça um treinamento. Embora pareça perda de tempo, é na verdade ganho dele.

- Etapa 6 – Verificação

A verificação no MASP nada mais é do que ver se tudo ocorreu da maneira planejada, desde prazos, custos estimados, resultados e até as metas iniciais.

É uma fase muito importante para analisar se tudo está ocorrendo conforme esperado.

- Etapa 7 – Padronização

Como já houve a verificação dos resultados, agora é possível ver se as ações tomadas trouxeram benefícios para a empresa. Se sim, é importante que elas sejam padronizadas para mudar a operação de alguns processos e manter a qualidade dos mesmos.

Dicas de ferramentas administrativas que ajudam na padronização são fluxogramas e POP’S.

- Etapa 8 – Conclusão

Finalmente você passou por todas as outras etapas do MASP e chegou à conclusão.

Para que tudo fique documentado e a qualidade possa ser mantida, é importante avaliar as experiências obtidas e arquivar documentos e informações utilizados na solução do problema porque os mesmos podem ser úteis depois para problemas semelhantes.

Depois de realizar as oito etapas do MASP com certeza terá solucionado seu problema e aumentado a qualidade de seus produtos e serviços. Então aproveite as vantagens dessa ferramenta administrativa e utilize hoje mesmo o MASP em sua empresa para ganhar muito mais dinheiro.

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Autora: Jeniffer Elaina

Jeniffer Elaina é formada em Marketing com pós-graduação em Administração de Empresas na FGV Bauru. Trabalha como gerente de marketing e nas horas vagas escreve, revisa e publica artigos como freelancer. Sua maior paixão é poder aproveitar as novas tecnologias para compartilhar conhecimentos e aumentar as experiências.

quinta-feira, 15 de novembro de 2012

O que é o Raio X – Partes III e IV

História do Raio X

 

clip_image001É difícil imaginar o conhecimento que temos hoje sobre o corpo humano, os tratamentos atuais e a própria medicina que temos sem o Raio X. O artifício que nos possibilita observar de forma clara nossos ossos, sem cortes ou grandes dificuldades. Fraturas, luxações, ossos deslocados, puderam ser diagnosticados de forma bem mais precisa e rápida, graça ao Raio X. O início do que seria esse método aconteceu em 8 de novembro de 1895, na Alemanha, com o Físico Wilhelm Conrad Rontgen (1845-1923). Tem esse nome dado por Conrad, por “x” ser uma letra geralmente dado a uma variável desconhecida. Como o raio era ainda uma incógnita, foi assim chamado.

Conrad Rontgen era um físico alemão que, em meio a estudos sobre raios catódicos, teve resultados que levariam à descoberta da técnica de Raio X. Raios catódicos são elétrons que passam por um tubo previamente construído para possibilitar esse efeito. Esse tubo, chamado de tubo de Crookes, deveria apresentar uma diferença de potencial entre dois polos (positivo e negativo) de forma que um feixe de elétrons passasse do polo negativo para polo positivo. Esse experimento que dava condições de estudar os raios catódicos foi descoberto por Willian Crookes, físico inglês.

Conrad Rontgen estava fazendo experimentos com o tubo de Crooke, envolvido por uma caixa coberta com filme negro. Essa caixa foi colocada em uma câmara escura e próxima a ela um papel coberto de platinocianeto de bário. Esse papel começou a apresentar uma luminosidade que deixou Rontgen intrigado. Depois colocou numa caixa o tubo de raios catódicos, papel fotográfico e alguns objetos que não permitiam a passagem de luz por seu interior. Foi percebido que, apesar de fazer essa luminosidade chegar mais fraca ao papel fotográfico, esses raios podiam penetrar através de matérias opacas e chegar ao papel fotográfico.

Foram ainda muitas experiências, mas a que foi a determinante para se chegar ao resultado que temos hoje foi a de pedir a sua esposa para colocar a mão entre um papel fotográfico e o dispositivo. O resultado foi a primeira radiografia: os ossos da mão, e sua aliança, tinham ficado marcados no papel. Mais tarde, com intensivo estudo a respeito do raio x, notou-se que a exposição de pessoas sem nenhuma proteção, em alta quantidade traria problemas como feridas, empolamento, leucemia e até lesões cancerígenas, podendo causar a morte.

Houve uma grande discussão sobre a natureza do Raio X. A dúvida era de considerar esse raio como uma onda ou como uma partícula. Enquanto isso, em 1912, Walther Friedrich e Paul Knipping conseguiram evidências científicas de que o Raio X seria uma onda (conseguiram que se comportasse como a luz, atravessando um cristal e apresentando difrações), por outro, em 1920, tiveram experimentos em que o raio se comportou como um corpo físico. Louis de Broglie, físico francês, uniu as equações de Plank (E = h.v) com a de Einstein (E = m.c2). Seu resultado para esse trabalho foi a frase “tudo o que é dotado de energia vibra, e há uma onda associada a qualquer coisa que tenha massa”. Por fim, se chegou ao consenso que Raio X é uma onde eletromagnética.

Hoje, o Raio X é muito usado para fins medicinais. O diagnóstico de fraturas e outras complicações ósseas fica bem mais rápido para ser achado e tratado. Não só para problemas relativos aos ossos: objetos que são achados dentro do estômago de pessoas que engoliram algo por acidente, o local de alguma bala alojada no corpo do paciente e outros corpos estranhos que possam estar alojados dentro dele.

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Radiologia

A radiologia é a ciência que estuda as estruturas, os órgãos e corpo humano em geral através do uso do Raio X. Sua história e sua trajetória estão ligadas ao desenvolvimento dessa descoberta de 8 de novembro de 1895, quando Wilhelm Conrad Rontgen fez descoberta do Raio X. A área não trabalha só com o exame de Raio X, mas também com exames como ultrassonografia, mamografia, tomografia, ressonância magnética e ainda outras formas de se clip_image003aproveitas essa tecnologia.

A área tem uma boa variedade de exames e também de especialidades. Não é restrito somente ao estudo do corpo humano, mas também de outros materiais. Sendo assim, o ramo é útil a medicina, mas também às áreas da Veterinária, Odontológica, Mecânica e outras. Exemplos de especializações para a radiologia são: Radiologia Médica, Radiologia Veterinária, Científica, Alimentícia, de Projetos, Ambiental e ainda outras.

Independente da especialização que se toma nessa área, algo necessário para se trabalhar é saber interpretar as imagens resultantes do exame de Raio X. Essas imagens são o resultado do exame e objeto de análise, portanto é necessário, além da capacidade de leitura, uma boa qualidade dessa imagem. Essa qualidade depende de alguns fatores como: a resolução da imagem, contraste e nitidez. Outros fatores técnicos como a geometria da imagem, posição correta do filme em relação à máquina e alguns peculiaridades do Raio X produzido em cada máquina também são importantes para a boa formação da imagem final do exame.

A imagem tem, em sua maioria, a cor escura. Isso se deve ao fato do papal ser atingido pela radiação na maioria de sua área; quanto mais exposto à radiação o papel é, mais escuro ele fica. Os outros tons que ficam presentes na imagens é o branco e alguns tons claros. Essa partes são as estruturas do corpo que não permitiram a passagem dos raios e são as partes de interesse do exame. No entanto, esses tons claros significam que não permitiram parcialmente a passagem do Raio X e podem ser também analisados. Essa capacidade de permitir, ou não, a passagem do Raio X é chamada densidade radiográfica e depende do material que é formado, tamanho, da intensidade do Raio X e, ainda, outros fatores que são levados em consideração.

Dos elementos do corpo humano, o osso é o de maior densidade radiográfica, portanto, é o de área mais branca (permite que pouquíssimos Raios X passem). Metais são ainda mais densos que o osso; logo, a localização de um corpo estranho metálico dentro do corpo é relativamente fácil com esse tipo de exame. Gorduras, músculos e líquidos são áreas de pouca densidade radiográfica e, portanto, acinzentadas no exame. O ar é o elemento presente no corpo com menor capacidade de impedir a passagem de raio; portanto, é a parte mais escura do exame.

Para se realizar esse exame, existe um profissional especializado na área: o radiologista. Para atuar na área é necessário se formar em Medicina e depois se especializar na área de Radiologia. O profissional tem, entre outras funções, que fazer as radiografias com o devido equipamento, analisar as imagens resultantes do exame, fazer o diagnóstico do resultado do exame e também fazer uma avaliação da situação do paciente para encaminhar para os médicos responsáveis por tratar os problemas detectados na imagem do Raio X. A profissão só se tornou possível depois de técnicas para reduzir a radiação, que eram mandadas para as pessoas que realizavam o exame (o excesso dessa radiação traz consequências graves à saúde) e assim nasceram os tubos de Raio X, com esse intuito de proteger esses profissionais. A Radiologia Industrial teve início em 1920, quando se iniciaram estudos sobre aplicação de raio x para inspeção de materiais.