FAP - Fator Acidentário de Prevenção
Perguntas Frequentes
São 72 perguntas com respostas. Interessante como tira dúvidas aos nossos questionamentos.
Link para baixar: http://www2.dataprev.gov.br/fap/FaqFAP.pdf
FAP - Fator Acidentário de Prevenção
Perguntas Frequentes
São 72 perguntas com respostas. Interessante como tira dúvidas aos nossos questionamentos.
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Fonte: DDS ONLINE
Imagem ilustrativa
Problemas psicológicos afetam grande parte da população ativa do Brasil. Segundo a OMS (Organização Mundial da Saúde) cerca de 30% dos trabalhadores são acometidos por transtornos mentais, dentre esses cerca de 5 a 10% mais graves.
Jornadas de trabalho muito intensas não são novidades nas empresas, e acontecem independente do segmento em que atuam. E em muitos casos, os trabalhadores passam a viver sob tamanho estresse diante das tarefas que precisam ser realizadas, que podem desenvolver algum problema psicológico.
Problemas, distúrbios ou transtornos psicológicos são caracterizados por qualquer alteração mórbida do modo de pensar e/ou humor (emoções), e/ou por alterações mórbidas do comportamento, comprometendo a saúde física e afetiva das pessoas além de lhes impedir de ter uma boa qualidade de vida.
No ambiente da construção civil, esse diagnóstico não poderia ser diferente. Diante de longas jornadas de trabalho, trabalhos intensos, uso de força física, prazos, exigências, etc. o trabalhador pode acabar comprometendo sua saúde mental.
Baixe esse tema de DDS
A pressão no trabalho gera ansiedade, sendo classificada como a principal culpada por tirar o bem estar físico e mental dos trabalhadores. Ela ataca diretamente a qualidade de vida das pessoas fazendo com que as mesmas apresentem um distúrbio denominado “presenteísmo”. Este distúrbio é caracterizado quando o empregado não desempenha suas funções nas condições de saúde ideais e tem sua produtividade diretamente afetada.
Em alguns casos de presenteísmo, a pessoa é identificada por “estar presente no local, mas com a mente em outro diferente”, ou seja, perde sua capacidade de concentração no trabalho, podendo causar acidentes, consigo mesma ou com colegas de trabalho. Nos canteiros de obras, a atenção é exigida e deve estar sempre presente, portanto, é imprescindível que todos estejam em plenas condições mentais para a realização do trabalho.
Outros problemas também são comuns, como agressividade, depressão, irritabilidade. A rotina de trabalho muitas vezes é massacrante, e em alguns casos trabalhadores não conseguem se desligar dela, deixando de viver suas vidas pessoais por se dedicarem demais ao trabalho.
Esse tipo de conduta também gera conflitos psicológicos, pois o trabalhador começa a se questionar, “estou agindo certo?”, “preciso dar suporte a minha família, por isso trabalho tanto”, “estou cada vez mais longe dos meus filhos”. E esses questionamentos alavancam dúvidas, que desenvolvem problemas maiores.
Pensamentos como esses são ditos “catastróficos” precisam ser gerenciados. Em vez de ficar pensando no que de mal está lhe acontecendo, porque não usar o tempo para tentar encontrar soluções?
O ser humano, por si só, passa por várias dificuldades ao longo da vida, mas o mais importante é aprender a como lidar com elas, antes que elas nos dominem.
Se você estiver apresentando algum sintoma que não esteja de acordo com seu comportamento normal, procure ajuda! Se não souber aonde ir, informe-se com o responsável pelo seu setor, ele saberá te indicar a melhor forma de solucionar seu problema.
O mais importante de tudo é não se deixar abalar diante das dificuldades que a vida possa oferecer. Elas aparecem em forma de desafios, e desafios foram feitos para serem vencidos!
Não desanime!
Bom dia colegas,
A análise de risco e adoção de medidas de proteção ao trabalhador em máquinas, determinado pela NR12, requer atenção, sistemática de avaliação e criteriosa implantação. Segue dez dicas básicas para iniciar o estudo:
1) Eliminar ou reduzir os riscos tanto quanto possível já no projeto e construção de máquinas inerentemente seguras;
2) Tomar as medidas de proteção necessárias em relação aos riscos que não podem ser eliminados;
3) Informar os usuários dos riscos residuais, devido a qualquer deficiência das medidas de proteção adotadas, indicar se qualquer treinamento específico for requisitado e especificar qualquer necessidade de fornecer equipamento de proteção pessoal.
4) Projetar proteções móveis (intertravadas) ou dispositivos de proteção (cortinas de luz, tapetes de pés, relés de segurança, etc.).
5) Adotar aparelhos de proteção complementares (gabaritos, prendedores, bastões de pressão etc.) para serem usados para alimentar uma peça de trabalho enquanto conserva o corpo dos operadores fora da zona de perigo. Frequentemente usado em conjunção com proteções.
6) Elaborar cuidadosa e detalhadas informações, instruções, treinamento e supervisão para operadores, manutenção e chefia que operam a máquinas.
7) Assim como na parte elétrica, as partes móveis devem prever duplo sistema de travamento , ou seja , eletrônico e físico, para qualquer operação de set-up ou manutenção da máquina.
8) É de suma importância estabelecer a hierarquia de comando eletrônico da máquina de grande porte se inicie pelo CLP de segurança (safety block), onde este esteja antes do CLP de produção, ou seja , qualquer operação de comando da máquina passe , necessariamente , pelo programa de segurança antes para liberá-lo.
9) Adote nível de proteção 4 (SIL 3) para as operações onde o trabalhador expõe partes do corpo a zonas de prensagem, rotação ou impacto. Os elementos de proteção devem ter certificados deste nível de proteção (incluso hardware e sofware de proteção).
10) Avalie o custo e produtividade de adaptação de máquinas antigas (sem previsão de dispositivos eletrônicos em sua concepção original). Exemplo para prensas de menos de 500 ton e pequenas extrusoras, não vale a pena a adaptação e em muitos casos não se permite a total proteção desejada em função da estrutura da máquina.
Normas básicas de referência: ABNT NBR NM ISO 13852, ABNT NBR NM 272, ABNT NBR 13930, ISO 13855, IEC 61496-1, IEC 61496, ABNT NBR NM 213-2:2000, ABNT NBR NM 273, ABNT NBR 14153 .
Abraço,
Adilson
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Comentários do Debate iniciado por Aparecido V. Posenato, na rede Linkedin
São Paulo e Região, Brasil Chefe R.H. na BÖHLER TECNICA DE SOLDAGEM LTDA MINUTO DA SEGURAÇA Boa Tarde- Minha empresa esta estudando a implementação do " Minuto da Seguranaça", nossa ideia a e que os colaboradores antes do inicio da jornada façam uma avaliação e reflexão sobre a segurança no trabalho, uma bate papo de no maximo 5 minutos. Gostaria de saber se alguem ja tem isto implementado, e possa me passar algumas ideias de como faze-lo.? ---------------------------------------------- 5 comentários Sandro Shiguihara • Aparecido, boa tarde. O Minuto da Segurança, ou DDS (Diálago Diário de Segurança) é uma ferramenta muito interessante a ser aplicado na empresa. Ela traz inúmeros benefícios a segurança do trabalho, pois através dela podemos identificar os riscos, avaliar, e aplicar as medidas necessárias antes do início das atividades. Outro ponto forte desta ferramenta é identificar possivel colaborador que não esteja em condições de trabalho como problemas de saúde, psicológico, familiar entre outros. Outra ferramenta semelhante que poderá ser utilizada é a AST (Análise de Trabalho Seguro) ou ART (Análise de Risco da Tarefa) que consiste no preenchimento de um check list diário na identificação dos riscos da atividade e aplicação das medidas de controle. Independente das siglas que for utilizar (DDS, AST, ART, entre outros) vale a pena a implementação na sua empresa. Tome o cuidado para que o processo não venha a ser mecanizado, ou seja, vai ter um certo momento que os colaboradores vão descrever sempre a mesma coisa, perdendo a importância. Aí que entra a sua parte de inovar, fazer o acompanhamento dos bate papos, dinâmicas, etc. Seja aberto a ouvir as sugestões dos colaboradores, pois você vai obter informações importantes que poderão ser utilizados como temas dos bate papos. Cuidado para não jogar toda a responsabilidade em cima de você, pois o objetivo desta ferramente é criar uma cultura prevencionista com os colaboradores, portanto distribua as responsabilidades com eles. Espero ter ajudado, um abraço e boa sorte. --------------------------------------------------------- • O DDS ou DSS é uma importante ferramenta de prevenção e posso afirmar com propriedade que esta é sim um auxílio valioso ao SESMTs e CIPAs e até mesmo às Brigadas quando adequadamente implementada. Como sugestão, convido os colegas prevencionistas a compartilharem suas experiências, modelos de atuações e exemplos de DDS/DSS. Minhas experiências particulares de sucesso passam por forte comprometimento das lideranças que normalmente conduzem os scripts elaborados pelo SESMT e apresentam relatórios periódicos do desempenho de seus DDS ou DSS - aplicando em sua rotina de trabalho os princípios de prevenção. Quem precisar de mais detalhes, por favor, entre em contato comigo pelo e-mail fabioeduardobraga@live.com. Saúdo a todos. ------------------------------------------------- • Boa tarde Aparecido!. Execelente esta iniciativa, este momento aqui na minha empresa chamamos de DDS- Diálogo Diário de Segurança, porém o nome é simplesmente um detalhe... Este momento deve ser sagrado uma vez começado não deve deixar cair em descredito estou convicto de que este momento faz a diferença nas operações de qualquer ramos de produção, serviço etc... O que você precisa fazer é montar um book com os temas desejados de acordo com sua realidade e fazer com todos os dias em um local determinado o pessoal reuna em forma de um círculo e alguém leia e faça e depois alguem da liderança reforce o assunto... Não deixe de solicitar a presença da Liderança além de você para participar e mostrar a seus liderados que segurança é importante e o mais importante está nos valores e conceitos de todos. Se você tiver interesse anotar meu e-mail aerivaldo.f.silva@monsanto.com me envie um e-mail que envio vários assuntos que temos já montado ai você pode selecionar o que for conveniente a você. Boa sorte!! Conte comigo.
Diagrama de Hommel
Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
O diagrama de Hommel, mundialmente conhecido pelo código NFPA 704 — mas também conhecido como diamante do perigo ou diamante de risco —, é uma simbologia empregada pela Associação Nacional para Proteção contra Incêndios (em inglês: National Fire Protection Association), dos Estados Unidos da América. Nela, são utilizados losangos que expressam tipos de risco em graus que variam de 0 a 4, cada qual especificado por uma cor (branco, azul, amarelo e vermelho), que representam, respectivamente, riscos específicos, risco à saúde, reatividade e inflamabilidade.
Quando utilizada na rotulagem de produtos, ela é de grande utilidade, pois permite num simples relance, que se tenha idéia sobre o risco representado pela substância ali contida.
Simbologia
Cada uma das cores é taxada em uma escala de 0 (sem risco; substância normal) a 4 (risco sério).
Um recipiente de álcool etílico e outro de acetona contendo o diamante de risco NFPA 704. O recipiente contendo álcool possui no NFPA 704 o losango mostrando '0'. Atualmente, o diamante do perigo para o álcool etílico mostra '2' no losango de riscos a saúde.
Observação: Os números necessários para o preenchimento do Diamante de Hommel encontram-se disponíveis para consulta nos endereços: http://www.cetesb.sp.gov.br/Emergencia/produtos/produto_consulta_completa.asp , http://www.qca.ibilce.unesp.br/prevencao/classificacaonfpa.pdf , ou qualquer outro site ou livro que contenha fichas FISPQ (Ficha de Informação de Segurança de Produto Químico), também chamadas de fichas MSDS (Material Safety Data Sheet). (http://www.qca.ibilce.unesp.br/prevencao/diamante.html)
Por: Mônica Pinheiro
Médica do Trabalho, Ergonomista e Bacharel em Direito
• 2. FRAGILIDADES:
a) Aumentar o número de ações contra a Previdência Social por forçar pessoas que não tem condições físicas e mentais de retornar ao trabalho na condição de reabilitado.
b) Aumentar assustadoramente os custos das empresas com aplicação de ações regressivas (com ou sem critérios), sem dar chance a elas se qualificarem para as novas diretrizes e isso levar a um aumento de desemprego.
c) Falta de agilidade na equiparação do registro do banco de dados entre MTE-MPS-SUS para tomada de ações conjuntas preventivas.
d) Retardo na instituição do projeto piloto do MTE com a Vigilância em Saúde do Trabalhador nas regiões que existam maior sinestralidade de ocorrências levando a desmotivação da sua existência.*Tarefa planejada para curto prazo.
e) Demora para promover o desenvolvimento integrado e conjunto das esferas estaduais, municipais e federias em SST, isso dispersa e diminui o impacto das ações principalmente de promoção e prevenção em saúde e segurança.
f) Que não se tenha número suficientes de profissionais atuando na área de fiscalização e controle na qualificação dos serviços em SST.
g) Que a análise de impactos à SST na fase de licenciamento seja cautelosa para não se criar um obstáculo a instalação e funcionamento de novos empreendimentos em função da criação de normas, metas e exigências que sejam insustentáveis de serem praticadas pelas empresas.
h) Que não ocorra longa demora na liberação de um fundo para o projeto de reabilitação de forma a se perder o senso de urgência na instituição dessa medida.
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• POTENCIALIDADE DO OBJETIVO III:
a) Os estudo do IBGE até 2050 mostram um aumento da expectativa de vida da população em geral, então se continuar a se gerar benefícios previdenciários acidentários no número e porte dos dias atuais a Previdência Social não sobreviverá, idem o SUS porque o seu maior número de ações está concentrada na área assistencial onde existe alto custo em função do volume dos diferentes exames de diagnóstico solicitados e do custo de tratamento nos seus diversos níveis. O governo então entendeu que ele para sobreviver na manutenção desses custos tem o dever de se organizar, unificar seu banco de dados e fazer parcerias com organismos nacionais e internacionais incluindo os privados, para poder buscar excelência de serviços e melhoria contínua
b) Os mercados nacional e internacional já se conscientizaram de que não dá para se ter uma atividade lucrativa e fazer negócios sem se fazer um planejamento prévio adequado na área de SST porque os impactos gerados pela ineficiência ou ausência de ação nessa área causam prejuízos incalculáveis que são mais onerosos do que as próprias ações preventivas.
c) A sociedade está mais exigente e não está mais tolerando a incompetência das empresas na geração de impactos danosos ao meio ambiente, aos trabalhadores e as comunidades que vivem em torno do negócio. Desastres por falta de cuidados com SST denigrem publicamente o nome e marca da empresa no mercado. Essa sociedade também tem exigido do governo medidas mais pró-ativas em relação à educação, saúde e prevenção, então de certa forma ela está mais preparada do que há anos atrás para assimilar essas mudanças. A expectativa inclusive é que ocorra a reciprocidade por parte da sociedade na participação intensiva no momento de implantação e ainda cooperação no controle dessas novas medidas.
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Monica Pinheiro
• QUAIS CARACTERÍSTICAS DO OBJETIVO IV?
1. FRAGILIDADES:
a) Quanto à referência da criação de projetos pilotos com participação de trabalhadores e empregadores; a falta de detalhamento dessa ação, não traz compreensão do alcance da norma que irá surgir, assim como seu benefício.
2. PONTOS POSITIVOS:
a) Criar um capítulo de atenção as atividades de alto risco que são responsáveis pelo maior número de mortes e de incapacidade temporária ou definitiva para o trabalho foi uma estratégia bastante inteligente para o encontro de soluções satisfatórias para a erradicação ou diminuição das ocorrências citadas seja pela aplicação de ações preventivas seja pelo encontro de medidas corretivas.
b) O estabelecimento de uma meta de estudos dessas atividades por universidades e instituições de ensino e pesquisa pode se constituir em grande avanço na descoberta de novas tecnologias e mudanças de processos que exigem menos risco de exposição.
c) Criar linhas de financiamento de crédito com instituições financeiras (como BNDES e outros), significa criar perspectiva de crescimento para empresa, seja no investimento de um novo maquinário, seja no desenvolvimento de novos processos.
d) A preocupação com a divulgação da listagem nacional de substâncias carcinogênicas aumenta a chance de empregadores, empregados, força sindical e sociedade em geral dos problemas de agravo a saúde pela exposição aos produtos mencionados com possibilidade de se criar medidas de proteção contra o adoecimento frente a esses fatores. A participação de universidades e instituições de ensino e pesquisa nesse item pode vir a acelerar novas descobertas de substâncias cancerígenas ou mesmo a substituição delas por outras menos nocivas à saúde dos trabalhadores.Terá também extremo valor na aceleração do processo de implantação a curto prazo.*Direito a informação a população.
e) Controle sobre equipamentos importados adequando-os à regulamentação nacional em parceria com outros Órgãos vai forçar os fornecedores internacionais a se qualificarem melhor para atenderem as exigências do nosso mercado. Vai obrigá-los a se tornarem mais criteriosos na elaboração de máquinas.
f) As mesmas medidas mencionadas na letra e no mercado nacional vai forçar as empresas a serem criteriosas na compra de equipamentos e máquinas e vai exigir que elas invistam em manutenção periódica.
3. POTENCIALIDADE DO OBJETIVO IV:
Criação de normativas em SST específicas para trabalhos que demandam alto risco com objetivo de reduzir a exposição e evitar acidentes originados como, por exemplo, quedas de pessoas ou materiais (cita-se a NR 35 e a NR 34), a NR 33 pode ser mencionada por se entender a necessidade de redução à exposição em ambientes não propícios a ocupação humana contínua por falta de segurança, de ventilação e de oxigênio adequado a troca gasosa. A seguir cita-se a possibilidade de substituição de máquinas e equipamentos que não atendam as normas de segurança pela facilidade da instituição de linhas de financiamento de crédito. A mesma possibilidade se dá no investimento de novas tecnologias de trabalho (modificação do processo), por meio do mesmo recurso já descrito.
Médica do Trabalho, Ergonomista e Bacharel em Direito
· QUAIS CARACTERÍSTICAS DO OBJETIVO I?
1. FRAGILIDADES:
a) Estratégia 1: refere-se a segmentos menos protegidos, porém não refere que segmentos seriam esses? Mostra a princípio uma fragilidade de definição para construção dos chamados princípios comuns.
b) Fomentar ações a curto prazo para uma política embrionária é criar possibilidade de desmotivação pelo encontro de resultados insatisfatórios em relação a não cumprimento do prazo propriamente dito.
2. PONTOS POSITIVOS:
a) Inclusão dos trabalhadores das três esferas do governo que são SERVIDORES PÚBLICOS nas questões de prevenção em SST.
b) Auxílio na inserção de PNE e de reabilitado no mercado de trabalho (diminui a possibilidade de custeio de benefícios previdenciários).
c) Permear a negociação em caráter permanente entre empregados e empregadores para melhoria das condições no ambiente de trabalho.
d) Atingir a META de *TRABALHO DECENTE PRESCRITA pela OIT.
*ENTENDIDO POR OPORTUNIDADE DE EMPREGO A ♀ (mulheres) e ♂ (homens) EM CONDIÇÕES DE LIBERDADE, EQUIDADE, SEGURANÇA E DIGNIDADE HUMANAS.
O TRABALHO DECENTE É A CONVERGÊNCIA DE 4 OBJETIVOS ESTRATÉGICOS:
· A PROMOÇÃO DE DIREITOS FUNDAMENTAIS NO TRABALHO,
· EMPREGO,
· **PROTEÇÃO SOCIAL E
· DIÁLOGO SOCIAL (ENTRE EMPREGADO, EMPREGADOR, SOCIEDADE E GOVERNO).
**A PROTEÇÃO SOCIAL engloba práticas de seguridade social e saúde do trabalhador, com destaque para ação governamental, pois na maior parte dos países, estas políticas são ainda gerenciadas pelo estado.
e) Associação com entidades de fomento de desenvolvimento empresarial (BNDES e SEBRAE) para criar programas de prevenção, promoção e proteção à saúde e segurança de trabalhadores inseridos nas pequenas e micro empresas onde estão as maiores ocorrências de acidentes de trabalho.
3. POTENCIALIDADE DO OBJETIVO I: Criação de políticas públicas de promoção, fiscalização e sensibilização, a médio prazo, pelo ESTADO, que tutelem a segurança e saúde no ambiente de trabalho com cunho de prevenção, em caráter permanente, ainda deve prever a implementação de melhoria contínua à política já implantada.
• QUAIS CARACTERÍSTICAS DO OBJETIVO II?
1. FRAGILIDADE:
a) Criar meta de estudo paritário entre legislação trabalhista, sanitária e previdenciária e outras correlacionadas com SST, a curto prazo, pode ser um agente desmotivador porque é sabido que não se tem vários dados estatísticos consubstanciados (compilados) para diversos elementos de interesse comum quando se analisa cada área citada em separado. Elabora-se uma meta já com resultado de imediato comprometido.
2. PONTOS POSITIVOS:
a) A criação de página oficial na internet com toda legislação nacional compilada e articulada vai permitir a divulgação da informação das normas aos trabalhadores e empregadores de maneira rápida e precisa, auxiliando a dirimir dúvidas sobre obrigações e direitos de cada um deles na área de segurança e medicina do trabalho
b) Divulgação de normas internacionais em SST que o Brasil já subscreveu, além de ampliar o conhecimento de todos os brasileiros interessados, permitirá entendimento e a percepção de que as mudanças efetuadas internamente no país hoje, são fruto de uma prática prevencionista recomendada e já adotada em diversos países e que estão atualmente sendo exigidas para se fazer negócios a nível de mercado financeiro internacional
3. POTENCIALIDADE DO OBJETIVO II:
A possibilidade de se usar acordos, tratados, declaração sociolaboral (ex: Mercosul) e convenções internacionais ratificadas ou não como fontes suplementares do direito principalmente em matérias que não existe legislação pátria a respeito (fundamentação: art 8º da CLT). Tratados ratificados pelo Brasil podem complementar, alterar ou revogar direito interno, desde que já esteja em vigor na órbita do direito internacional. As convenções da OIT que tratam sobre saúde e segurança no ambiente de trabalho são equiparadas aos tratados de direitos humanos ratificados pelo Brasil, estão abaixo da Constituição de 1988, mas estão acima das leis, sejam elas complementares, ordinárias ou delegadas. (grifo meu).
• QUAIS CARACTERÍSTICAS DO OBJETIVO III? *muitas ações com previsão de tarefas permanentes.
1. PONTOS POSITIVOS:
a) Revisão e atualização permanente das NR pela Comissão Tripartite *permite que a legislação não fique descompassada com a realidade laboral.
b) Ações que fortalecem o incentivo à fiscalização trabalhista* - é a grande meta do governo para que as empresas cumpram efetivamente a legislação prescrita.
c) Reconhecimento de benefícios previdenciários originados por nexo-causal* - aumentar o nº de ações regressivas contra as empresas.
d) Atualização periódica da listagem de doenças relacionadas ao trabalho (menor subnotificação) e dos limites de tolerância (maior controle de exposição dos ambientes laborativos).
e) Ações integradas de promoção, proteção, prevenção, reabilitação, assistência e reparação na esfera estadual, municipal e federal - permitem unificar os recursos empregados sem fazer distinção à população que será beneficiada (evita ações setorizadas), o crescimento passa a ser globalizado, simultâneo e integralizado.
f) Parceria entre MTE e vigilância em saúde do trabalhador nas áreas onde ocorrem maior sinestralidade vai corrigir o descaso das empresas em relação ao cumprimento da legislação, vai forçá-las a investir em melhorias.
g) A análise dos acidentes do trabalho realizada entre governantes, empregados e patrões pode levar ao aperfeiçoamento das NRs, à soluções compartilhadas de prevenção, à transformação positiva de processos e procedimentos e à redução de acidentes de maneira em geral. Benefícios que podem ser adquiridos: menos processos judiciais, menos gastos com saúde assistencial e menor número de pessoas em benefício previdenciário.
h) A qualificação dos serviços de SST em empresas públicas e privadas vai obrigar as mesmas a se aperfeiçoarem constantemente em busca da excelência.
i) O aperfeiçoamento dos nexos técnicos previdenciários vai diminuir a subnotificação de doenças e acidentes relacionados com o trabalho e vai aumentar o FAP (Fator Acidentário de Prevenção) aplicado sobre as empresas, com isso elas terão que sair do seu ponto de conforto em busca de aperfeiçoamento técnico-científico.
j) A unificação dos dados do MTE-MPS-MS vai aumentar o número de ações regressivas sobre as empresas, aumentando os custos de sinestralidade das mesmas. Isso por si só provocará o seu interesse em desenvolver ações de prevenção na área em SST exigindo, inclusive, maior compromisso no cumprimento das NRs e instituição de programas de qualidade de vida no trabalho.
k) Análise de impactos à SST na fase de licenciamento de instalação e funcionamento de novos empreendimentos forçará as empresas a fazerem planejamento antecipado dos riscos de exposição, dos impactos desses riscos à saúde dos empregados e ainda trará conscientização prévia dos problemas que seu negócio pode causar ao meio ambiente e a comunidade do entorno.
l) Fortalecimento de políticas de reabilitação física e psicossocial (o objetivo é aumentar a expectativa de produtividade das pessoas evitando a geração de benefícios previdenciários por aposentadoria por invalidez, principalmente quando os indivíduos forem jovens) e as ações de prevenção devem ser privilegiadas sobre as ações de ordem assistencial, reparadora e de reabilitação porque os custos são mais baratos.
O estabelecimento de um fundo para reabilitação profissional entra como recurso para remediar os casos onde não cabe mais a prevenção, mas, ainda subsiste capacidade residual para trabalhar em outra função que demande menos esforço, evitando uma aposentadoria precoce.
Continua…
Publicado por Jeniffer Elaina em 9 de setembro de 2011
O que é 5W2H
A planilha 5W2H é uma ferramenta administrativa que pode ser utilizada em qualquer empresa a fim de registrar de maneira organizada e planejada como serão efetuadas as ações, assim como, por quem, quando, onde, por que, como e quanto irá custar para a empresa.
Seu nome não é por acaso, pois designa uma sigla que contem todas as iniciais dos processos em inglês, sendo:
1 – What (o que)
2 – Who (quem)
3 – When (quando)
4 – Where (onde)
5 – Why (por que)
1 – How (como)
2 – How Much (quanto)
Existem também duas variações da planilha 5W2H: uma sem o How Much (quanto custará) formando uma planilha 5W1H ou 5W3H que inclui a etapa “How many” (quantos).
Importância da planilha 5W2H
Em uma empresa que deseja crescer e fazer bons planejamentos, a planilha 5W2H é extremamente útil. O melhor é que pela sua praticidade, ela pode ser feita em organizações de qualquer porte, pois não necessita de uma equipe técnica especializada desde que tenha alguém que saiba realizar todo o processo e organizá-lo de maneira a obter muito sucesso.
É um método muito simples que agiliza todos os processos de uma empresa, ou seja, se tempo significa dinheiro, a empresa pode ganhar ainda mais dinheiro com a planilha 5W2H. Além disso, em um mercado altamente competitivo, a falta de planejamento de ações e processos pode gerar inúmeros prejuízos, além de perda de vantagem competitiva.
Como fazer a planilha 5W2H
Para fazer a planilha 5W2H é necessário ter em mente as causas do problema e realizar cada etapa de maneira cuidadosa sempre de forma correta. Após o término de sua planilha, ficará algo como o exemplo abaixo (a ordem das colunas não irá afetar o andamento da planilha desde que “What” seja feito em primeiro lugar):
1 – What?
Pergunta a ser respondida: O que será feito?
A resposta nada mais é do que o objetivo que você deseja alcançar. Serão feitas melhorias na produção, aumento de vendas, etc.?
2 – Why?
Pergunta a ser respondida: Por que isso será feito?
Quais os motivos que justificam o que será feito (What). É para melhorar algo, resolver um problema ou o quê?
3 – Where?
Pergunta a ser respondida: Onde (em que local) será feito?
Muitos “pulam” esta parte da planilha 5W2H porque consideram que o local sempre será a empresa em si. É importante detalhar ainda mais o lugar onde será executada a ação, como por exemplo, o departamento responsável.
Se a empresa for micro ou pequena e não estiver dividida em departamentos, então pode colocar somente “empresa”.
4 – Who?
Pergunta a ser respondida: Quem irá fazer?
Sabe o seu objetivo inicial (What)? Quem irá te ajudar a alcançá-lo? Se para chegar lá é preciso a elaboração de diversos processos e ações, quem ficará responsável por cada ação?
Cuidado para não designar pessoas erradas ou irresponsáveis para realizar determinadas ações, pois isso pode prejudicar o prazo (When) e custos (How Much).
5 – When?
Pergunta a ser respondida: Quando será feito?
Todo bom planejamento possui um prazo determinado para que o objetivo principal seja alcançado. Assim, nesta parte a resposta deve ser uma data para a execução da ação.
1 – How?
Pergunta a ser respondida: Como será feito?
Detalhe qual o processo que será feito para atingir o seu objetivo. Tente ser o mais específico possível.
2 – How Much?
Pergunta a ser respondida: Quanto irá gastar?
Hummm… chegou o momento de mexer no bolso e ver o quanto irá gastar com este plano de ação. Não se esqueça de incluir todas as despesas com pessoal (Who), equipamentos, processos, etc. Por isso é importante seguir as etapas anteriores de maneira correta para fazer o cálculo preciso de quanto custará e ver se isso se adéqua aos seus recursos disponíveis.
Respondidas as perguntas de maneira correta, sua planilha 5W2H estará completa e depois é só colocar tudo em prática para ganhar muito mais dinheiro em sua empresa.
Jeniffer Elaina é formada em Marketing com pós-graduação em Administração de Empresas na FGV Bauru. Trabalha como gerente de marketing e nas horas vagas escreve, revisa e publica artigos como freelancer. Sua maior paixão é poder aproveitar as novas tecnologias para compartilhar conhecimentos e aumentar as experiências.
Fonte: http://raio-x.info/mos/view/Raio_X/
Raios Catódicos - V
Raios catódicos são uma descarga ordenada e acelerada de elétrons; portanto de carga negativa, de um polo negativo (chamado cátodo) para outro positivo (chamado ânodo). Esse processo acontece dentro de um equipamento construído justamente para estudar esses fenômenos. Esse equipamento é o tubo de Crooke ou ampola de Crookes, idealizado por Willian Crookes. Com esse experimento, puderam-se fazer equipamentos que são muito importantes para outras descobertas do passado e também dos nossos dias atuais como: a televisão, a lâmpada fluorescente e para própria descoberta do elétron e a forma de organização dos átomos.
A ampola de Crooke consiste num aparato que envolve um tubo com capacidade de criar um vácuo em seu interior, duas placas metálicas e um gás, submetidos a baixas pressões, também dentro do tudo. As placas metálicas servem de polo: um negativo chamado de cátodo (de onde os elétrons irão sair) e a outro será o polo de carga positiva e de nome ânodo (que vai atrair os elétrons). É necessário também, uma fonte externa de energia elétrica de forma a causar um diferença de potencial entre essas duas placas, posicionadas uma em cada extremidade do tubo.
Quando for aplicada a diferença de potencial e com o gás dentro do equipamento, nada acontece, mas, quando se vai abaixando a pressão desse gás (algo como uma pressão menor que 10mm Hg ou um décimo da pressão ambiente) se nota o fenômeno esperado: a luminescência. Esse efeito acontece porque, nessas condições, os elétrons passam num filamento em direção ao ânodo e, ao passar por esse gás, ionizam o mesmo, causando essa luz. Baixando ainda mais o valor da pressão do gás contida no tubo, outra alteração será notada: não haverá mais uma iluminação em todo o tubo como antes, mas sim uma espécie de mancha luminosa próxima ao polo positivo, mostrando que os elétrons, com a pressão menor do gás, já não interagia com ele, mas passava direto para a outra polaridade do tubo.
Esse equipamento, o tubo de Crooke, foi feito para estudar um fenômeno luminoso que acontecia com algumas variações que foram estudadas por muitos pesquisadores. Julius Plucker, em 1858, foi quem iniciou os estudos relativos aos raios catódicos e descobriu que próximo a um polo de carga positivo, quando próximo de um campo magnético, apresentava uma luz de cor esverdeada. Esse foi o ponto de partida para as pesquisas de raios catódicos. Mais tarde Eugen Goldstein notou que essa luz era causada por uma espécie de “raio invisível” que agia numa direção linear. Goldstein foi o responsável por fazer placas de cátodos em forma côncava para que esses “raios invisíveis” (elétrons) saíssem dessa extremidade de forma concentrada e forte. Finalmente, em 1886, Willian Croockes, após avanços em pesquisas sobre esses raios, usou o dispositivo tubo de Croocke.
Além de ter grande contribuição para que a estrutura dos átomos, outras consequências desse experimentos estão presentes na atualidade. Um exemplo disso são as lâmpadas fluorescentes (que usam o mercúrio como gás interno. Quando passada pela corrente, há a emissão de raios ultravioletas que atinge uma tinta especial que cobre a lâmpada e assim ilumina o local). A televisão também usa esse mecanismo: o CTR ou TRC . São presentes em televisores que tem o chamado “tubo de imagem” que usam os raios catódicos, com algumas alterações, para formar a imagem que vemos. Esses raios atingem a tela da televisão, que é revestida com tinta fluorescente, responsável por iluminar a tela (também é encontrado em microcomputadores. Matérias luminosos de sódio e neon são também exemplos dessa tecnologia: nas lâmpadas de neon o gás neônio é usado para fazer a iluminação dessas lâmpadas. Já nas de sódio, o material gasoso é o vapor de sódio, que dá uma luminosidade de cor amarela para ele. Os luminosos de sódio são usados para iluminações de vias públicas e também de túneis.
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Raios Gama - VI
O raio gama é um tipo de radiação eletromagnética, liberada por materiais radioativos quando um núcleo está num alto grau de agitação e é “desacelerado”. O raio gama também e encontrado em acontecimentos astrofísicos de uma alta magnitude. É um raio que tem capacidade de penetração (em diferentes matérias) maior que os raios de radiação alpha ou beta, sendo eles com mais energia e com menor comprimento de onda. Uma amostra do poder de penetração dos raios gama é que estudos apontam que são capazes de passar através de um uma placa de 20cm de chumbo. São encontrados, por exemplo, em raios solares e têm sido aproveitado em áreas como a Medicina.
Em comparação com o Raio X, os raios gama têm um comprimento de onda menor: enquanto o Raio X tem, em torno de 10-10 metros, os raios gama têm, em média 10-12 metros. Em questão de frequência, também há diferenças: enquanto os Raios X geralmente apresentar 1018, os raios gama têm 1020 de frequência. Já a energia desse raio (contada na medida keV) tem valor de 103, enquanto a do Raio X é de101. A luz visível, elemento presente em praticamente todos os dias, tem energia de 10-3 keV.
Essa radiação foi descoberta em 1900 por Paul Ulrich Villard (físico nascido na França). Aconteceu quando Paul constatou que alguns elementos radioativos, quando desintegrados, liberam uma radiação de comportamento semelhante ao Raio X. Porém, essa radiação tem mais capacidade de penetração bem maior e que contém uma carga de energia também maior que as demais.
Desde então, foram achadas várias aplicações para os raios gama: na parte de Medicina é usado em quimioterapias (destruindo células cancerígenas) e também na esterilização de materiais médicos. Outra área que utiliza esse recurso é a gamografia: ele é usado para observar imagens de peças metálicas numa placa fotográfica. Um uso que pode ser considerado medicinal é o uso de raios gama para descontaminação de alimentos: expor alimentos a essa radiação pode eliminar micro-organismos prejudiciais (causadores de doenças como, por exemplo, a salmonela). Além disso aumenta a validade do produto, alongando o tempo em que pode ser vendido.
A radiação gama é uma forma como um núcleo com excesso de energia, liberando o que está em demasia. Isso não quer dizer que esse núcleo vá ficar neutro, já que isso é uma questão relativa à quantidade de elétrons em volta do núcleo e da carga desse núcleo. Quando ocorre dessa descarga de radiação gama, essa acontece em forma de radiação eletromagnética. A radiação eletromagnética são as ondas presentes no espaço que, através de uma campo elétrico e um campo magnético, variam de direção ao longo do espaço.
Um grande personagem dos quadrinhos da empresa Marvel tem uma ligação com esse material que deixou a radioatividade gama bastante famosa: o incrível Hulk, um personagem verde, de grande força , que é despertado cada vez que Bruce Banner sente raiva. O detalhe é que essa “transformação” é resultado de um acidente que Bruce sofreu num experimento que envolvia radiação gama. Uma curiosidade sobre o Hulk é ele foi idealizado por Stam Lee na cor cinza. Ficou verde porque, numa impressão do personagem, por um defeito da impressora, ele saiu verde. Stam Lee acabou gostando e assim foi mantido.
http://www.empresasedinheiro.com/2011/08/masp-ferramenta-administrativa/
MASP é a abreviação de Método de Análise e Solução de Problemas que utiliza o ciclo PDCA através de oito etapas.
O objetivo desta ferramenta de qualidade é resolver problemas complexos relacionados a serviços, produtos ou processos dentro da empresa.
As etapas do MASP dividem-se em:
Identificação do problema Observação Análise Plano de ação Ação Verificação Padronização Conclusão
MASP e PDCA
Como já dissemos, o MASP possui relação direta com o PDCA. Assim, suas etapas estão ligadas ao ciclo da seguinte forma:
Plan: (Planejar) etapas 1 a 4;
Do: (Executar) etapa 5;
Check: (verificar) etapa 6;
Action: (Ação, agir) etapas 7 e 8.
Embora pareçam totalmente iguais devido à relação entre suas etapas, as diferenças entre o MASP e o ciclo PDCA estão:
Importância do MASP
O MASP é uma peça fundamental para manter a qualidade de maneira controlada.
Ele pode ser usado para acabar com diversos erros da empresa, ajudando a direcionar os processos e colaborando sempre para a melhoria da qualidade.
Um fator de grande importância do MASP é que ele trabalha através de dados e fatos e não apenas de “bom senso” ou “intuição”, tornando este processo de decisão mais racional e evitando assim perda de tempo e dinheiro.
Como o maior objetivo do MASP é aprimorar serviços e produtos, uma de suas conseqüências é o aumento de lucro da empresa. E mais: ele pode ser utilizado em um setor, vários deles ou individualmente.
Como realizar as etapas do MASP
Para utilizar o MASP em sua empresa e aproveitar todos os benefícios dessa ferramenta administrativa é preciso conhecer passo a passo todas as suas etapas a fim de conseguir o melhor resultado possível. São elas:
- Etapa 1 – Identificação do Problema
A primeira etapa do MASP consiste em identificar e determinar com exatidão qual o problema existente. Para isso, ele deve ser detalhado da melhor forma possível, se possível até com uso de porcentagens e dados que ajudem a verificar a falha de um equipamento ou processo.
Depois da identificação do problema é preciso definir metas (mais uma vez bem detalhadas) e bons indicadores que possam ajudar na conclusão dos resultados. Deixe para descobrir as causas do problema em outro momento, agora apenas identifique-o.
- Etapa 2 – Observação
Este é o momento de observar o problema que foi identificado para poder coletar o maior número de informações possíveis com o objetivo de ajudar na solução do problema.
Vale ressaltar que também não é o momento de buscar as causas e questionar as origens do problema.
Exemplos de ferramentas que ajudam na coleta de informações desta fase de observação do MASP são:
· folha de verificação,
· diagrama de Pareto,
· brainstorming,
· histogramas,
· gráficos de controle, entre outras.
- Etapa 3 – Análise
Nesta terceira etapa do MASP, as informações e dados coletados na etapa de observação devem ser analisados. Se você estava querendo descobrir as possíveis causas do problema, chegou o grande momento.
Algumas dicas que podem ajudar é comparar se o problema acontece sempre nas mesmas épocas, horários ou situações parecidas.
O diagrama de Causa e Efeito pode ser utilizado junto com o brainstorming para achar os motivos do problema. No momento de verificar a prioridade das causas, a matriz GUT e o gráfico de Pareto poderão ajudar.
- Etapa 4 – Plano de ação
É o momento de planejar suas ações no MASP e a melhor ferramenta para auxiliar na montagem de um melhor plano de ação para a resolução do problema é o 5W2H.
Lembre-se que você deve atentar-se as causas do mesmo no momento de realizar o plano de ação no MASP e não ao problema em si, pois agir contra ele mesmo seria como “dar tiros no escuro”.
- Fase 5 – Ação
Chegou o momento de agir, ou seja, executar o seu plano de ação que foi feito na etapa anterior do MASP.
É muito importante que as pessoas envolvidas neste projeto de melhoria estejam treinadas e capacitadas para ajudarem no projeto. Se considerar que a equipe não está preparada, antes de executar alguma coisa, faça um treinamento. Embora pareça perda de tempo, é na verdade ganho dele.
- Etapa 6 – Verificação
A verificação no MASP nada mais é do que ver se tudo ocorreu da maneira planejada, desde prazos, custos estimados, resultados e até as metas iniciais.
É uma fase muito importante para analisar se tudo está ocorrendo conforme esperado.
- Etapa 7 – Padronização
Como já houve a verificação dos resultados, agora é possível ver se as ações tomadas trouxeram benefícios para a empresa. Se sim, é importante que elas sejam padronizadas para mudar a operação de alguns processos e manter a qualidade dos mesmos.
Dicas de ferramentas administrativas que ajudam na padronização são fluxogramas e POP’S.
- Etapa 8 – Conclusão
Finalmente você passou por todas as outras etapas do MASP e chegou à conclusão.
Para que tudo fique documentado e a qualidade possa ser mantida, é importante avaliar as experiências obtidas e arquivar documentos e informações utilizados na solução do problema porque os mesmos podem ser úteis depois para problemas semelhantes.
Depois de realizar as oito etapas do MASP com certeza terá solucionado seu problema e aumentado a qualidade de seus produtos e serviços. Então aproveite as vantagens dessa ferramenta administrativa e utilize hoje mesmo o MASP em sua empresa para ganhar muito mais dinheiro.
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Jeniffer Elaina é formada em Marketing com pós-graduação em Administração de Empresas na FGV Bauru. Trabalha como gerente de marketing e nas horas vagas escreve, revisa e publica artigos como freelancer. Sua maior paixão é poder aproveitar as novas tecnologias para compartilhar conhecimentos e aumentar as experiências.
É difícil imaginar o conhecimento que temos hoje sobre o corpo humano, os tratamentos atuais e a própria medicina que temos sem o Raio X. O artifício que nos possibilita observar de forma clara nossos ossos, sem cortes ou grandes dificuldades. Fraturas, luxações, ossos deslocados, puderam ser diagnosticados de forma bem mais precisa e rápida, graça ao Raio X. O início do que seria esse método aconteceu em 8 de novembro de 1895, na Alemanha, com o Físico Wilhelm Conrad Rontgen (1845-1923). Tem esse nome dado por Conrad, por “x” ser uma letra geralmente dado a uma variável desconhecida. Como o raio era ainda uma incógnita, foi assim chamado.
Conrad Rontgen era um físico alemão que, em meio a estudos sobre raios catódicos, teve resultados que levariam à descoberta da técnica de Raio X. Raios catódicos são elétrons que passam por um tubo previamente construído para possibilitar esse efeito. Esse tubo, chamado de tubo de Crookes, deveria apresentar uma diferença de potencial entre dois polos (positivo e negativo) de forma que um feixe de elétrons passasse do polo negativo para polo positivo. Esse experimento que dava condições de estudar os raios catódicos foi descoberto por Willian Crookes, físico inglês.
Conrad Rontgen estava fazendo experimentos com o tubo de Crooke, envolvido por uma caixa coberta com filme negro. Essa caixa foi colocada em uma câmara escura e próxima a ela um papel coberto de platinocianeto de bário. Esse papel começou a apresentar uma luminosidade que deixou Rontgen intrigado. Depois colocou numa caixa o tubo de raios catódicos, papel fotográfico e alguns objetos que não permitiam a passagem de luz por seu interior. Foi percebido que, apesar de fazer essa luminosidade chegar mais fraca ao papel fotográfico, esses raios podiam penetrar através de matérias opacas e chegar ao papel fotográfico.
Foram ainda muitas experiências, mas a que foi a determinante para se chegar ao resultado que temos hoje foi a de pedir a sua esposa para colocar a mão entre um papel fotográfico e o dispositivo. O resultado foi a primeira radiografia: os ossos da mão, e sua aliança, tinham ficado marcados no papel. Mais tarde, com intensivo estudo a respeito do raio x, notou-se que a exposição de pessoas sem nenhuma proteção, em alta quantidade traria problemas como feridas, empolamento, leucemia e até lesões cancerígenas, podendo causar a morte.
Houve uma grande discussão sobre a natureza do Raio X. A dúvida era de considerar esse raio como uma onda ou como uma partícula. Enquanto isso, em 1912, Walther Friedrich e Paul Knipping conseguiram evidências científicas de que o Raio X seria uma onda (conseguiram que se comportasse como a luz, atravessando um cristal e apresentando difrações), por outro, em 1920, tiveram experimentos em que o raio se comportou como um corpo físico. Louis de Broglie, físico francês, uniu as equações de Plank (E = h.v) com a de Einstein (E = m.c2). Seu resultado para esse trabalho foi a frase “tudo o que é dotado de energia vibra, e há uma onda associada a qualquer coisa que tenha massa”. Por fim, se chegou ao consenso que Raio X é uma onde eletromagnética.
Hoje, o Raio X é muito usado para fins medicinais. O diagnóstico de fraturas e outras complicações ósseas fica bem mais rápido para ser achado e tratado. Não só para problemas relativos aos ossos: objetos que são achados dentro do estômago de pessoas que engoliram algo por acidente, o local de alguma bala alojada no corpo do paciente e outros corpos estranhos que possam estar alojados dentro dele.
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Radiologia
A radiologia é a ciência que estuda as estruturas, os órgãos e corpo humano em geral através do uso do Raio X. Sua história e sua trajetória estão ligadas ao desenvolvimento dessa descoberta de 8 de novembro de 1895, quando Wilhelm Conrad Rontgen fez descoberta do Raio X. A área não trabalha só com o exame de Raio X, mas também com exames como ultrassonografia, mamografia, tomografia, ressonância magnética e ainda outras formas de se aproveitas essa tecnologia.
A área tem uma boa variedade de exames e também de especialidades. Não é restrito somente ao estudo do corpo humano, mas também de outros materiais. Sendo assim, o ramo é útil a medicina, mas também às áreas da Veterinária, Odontológica, Mecânica e outras. Exemplos de especializações para a radiologia são: Radiologia Médica, Radiologia Veterinária, Científica, Alimentícia, de Projetos, Ambiental e ainda outras.
Independente da especialização que se toma nessa área, algo necessário para se trabalhar é saber interpretar as imagens resultantes do exame de Raio X. Essas imagens são o resultado do exame e objeto de análise, portanto é necessário, além da capacidade de leitura, uma boa qualidade dessa imagem. Essa qualidade depende de alguns fatores como: a resolução da imagem, contraste e nitidez. Outros fatores técnicos como a geometria da imagem, posição correta do filme em relação à máquina e alguns peculiaridades do Raio X produzido em cada máquina também são importantes para a boa formação da imagem final do exame.
A imagem tem, em sua maioria, a cor escura. Isso se deve ao fato do papal ser atingido pela radiação na maioria de sua área; quanto mais exposto à radiação o papel é, mais escuro ele fica. Os outros tons que ficam presentes na imagens é o branco e alguns tons claros. Essa partes são as estruturas do corpo que não permitiram a passagem dos raios e são as partes de interesse do exame. No entanto, esses tons claros significam que não permitiram parcialmente a passagem do Raio X e podem ser também analisados. Essa capacidade de permitir, ou não, a passagem do Raio X é chamada densidade radiográfica e depende do material que é formado, tamanho, da intensidade do Raio X e, ainda, outros fatores que são levados em consideração.
Dos elementos do corpo humano, o osso é o de maior densidade radiográfica, portanto, é o de área mais branca (permite que pouquíssimos Raios X passem). Metais são ainda mais densos que o osso; logo, a localização de um corpo estranho metálico dentro do corpo é relativamente fácil com esse tipo de exame. Gorduras, músculos e líquidos são áreas de pouca densidade radiográfica e, portanto, acinzentadas no exame. O ar é o elemento presente no corpo com menor capacidade de impedir a passagem de raio; portanto, é a parte mais escura do exame.
Para se realizar esse exame, existe um profissional especializado na área: o radiologista. Para atuar na área é necessário se formar em Medicina e depois se especializar na área de Radiologia. O profissional tem, entre outras funções, que fazer as radiografias com o devido equipamento, analisar as imagens resultantes do exame, fazer o diagnóstico do resultado do exame e também fazer uma avaliação da situação do paciente para encaminhar para os médicos responsáveis por tratar os problemas detectados na imagem do Raio X. A profissão só se tornou possível depois de técnicas para reduzir a radiação, que eram mandadas para as pessoas que realizavam o exame (o excesso dessa radiação traz consequências graves à saúde) e assim nasceram os tubos de Raio X, com esse intuito de proteger esses profissionais. A Radiologia Industrial teve início em 1920, quando se iniciaram estudos sobre aplicação de raio x para inspeção de materiais.