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sexta-feira, 27 de dezembro de 2013

Proteção para as mãos (3 volumes)

Fonte: http://www.ddsonline.com.br

Imagem: www.tsuzuki.com.br

1 - Proteção das Mãos (Kênia Santos)

Contribuição: Kênia Santos

Slides em formato PPT. Tema: Proteção das Mãos

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2 - Proteção das Mãos (Pedro Cabral)

Contribuição: Pedro Cabral

Slides em formato PPT. Tema: Proteção das Mãos

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3 - Proteção das Mãos (Adriana Simões)

Contribuição: Adriana Simões

Slides em formato PPT. Tema: Proteção das Mãos

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sábado, 21 de dezembro de 2013

sexta-feira, 20 de dezembro de 2013

Formação de Brigadista de Prevenção e Combate aos Incêndios Florestais

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-Manual para ... Diretoria de Unidades de Conservação de Proteção Integral ... Esta apostila deverá permanecer na Unidade para que seja reutilizada nos ... da área contendo topografia, tipo de vegetação e estradas, aparelho de  ...

Download: http://www.icmbio.gov.br/portal/images/stories/servicos/sejaumbrigadista.pdf

quinta-feira, 19 de dezembro de 2013

Prevenção de Acidentes a Bordo de Navios

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Prevenção de Acidentes a Bordo de Navios no Mar e nos Portos: Código de Práticas da OIT

Tradutor: Marco Junio de Faria Godinho

Revisor Técnico: Antonio Carlos Garcia Junior

Número de Páginas: 214

Ano: 2005

Palavras-chave: Segurança do Trabalho, Trabalho Portuário

Resumo:

Este código de práticas, compilado e escrito por um grupo internacional de especialistas, é dirigido à segurança e à saúde a bordo dos navios. Objetiva fornecer orientações das melhores práticas para auxiliar armadores, marítimos e governantes a melhorar as condições de trabalho e reduzirem o número de acidentes a bordo. Cobre os riscos especiais presentes no transporte de cargas a granel e os perigos relacionados com as operações nas embarcações ro-ro, ferries e navios porta-contêineres. Trata também dos problemas de ancoragem, amarração, acessos aos navios, entre outros assuntos pertinentes à navegação.

Observação: A OIT se isenta de responsabilidade por quaisquer erros ou omissões resultantes da conversão do texto para a versão eletrônica.

Arquivo: PDF

Tamanho: 2,10 MB

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terça-feira, 17 de dezembro de 2013

SEGURANÇA NA CONSTRUÇÃO CIVIL

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SEGURANÇA  NA CONSTRUÇÃO CIVIL – FIOCRUZ

Apostila em PDF

1. INTRODUÇÃO
A construção é um dos ramos mais antigos do mundo. Desde que o homem vivia em cavernas até os dias de hoje, a indústria da construção civil passou por um grande processo de transformação, seja na área de projetos, de equipamentos seja na área pessoal.

Download: http://www.fiocruz.br/biosseguranca/Bis/manuais/construcao%20civil/Seguranca%20na%20Construcao%20Civil.pdf

segunda-feira, 16 de dezembro de 2013

Apostila de Estatística

imageProfessor Inácio Andruski Guimarães, DSc.

Estatística - Notas de Aula

 

1. CONCEITOS BÁSICOS
1.1 Estatística
A Estatística compreende os métodos científicos utilizados para coleta, organização, resumo, apresentação e análise, ou descrição, de dados de observação. Também abrange métodos utilizados para tomadas de decisões sob condições de incerteza.

Download: http://pessoal.utfpr.edu.br/eustaquio/arquivos/Apostila%20de%20Estatistica.pdf

quarta-feira, 11 de dezembro de 2013

segunda-feira, 9 de dezembro de 2013

terça-feira, 3 de dezembro de 2013

Erros que o Téc. de Seg. do Trabalho não pode cometer

15 erros que o Técnico de Segurança do Trabalho não pode cometer

Fonte: http://segurancadotrabalhonwn.com 

imagePor: Nestor Waldhelm Neto

A profissão de Técnico de Segurança do Trabalho esconde algumas particularidades interessantes e importantes. Algumas pedras se escondem no caminho, pedras essas que podem nos fazer tropeçar! Estar atento não é opção, é obrigação!

Veja ao longo do textos os erros mais comuns cometidos no nosso trabalho e aprenda a fugir deles o mais rápido possível. Antes de mais nada é preciso dizer que o texto proporciona uma análise profunda a respeito da nossa postura dentro dos ambientes de trabalho.

Erros que o Técnico de Segurança do Trabalho não pode cometer

clip_image0011 – Pensar que sabe tudo

Em se tratando de segurança do trabalho que tem muita coisa e muita norma interpretativa uma opinião pode mudar todo nosso ponto de vista.

A área da segurança do trabalho é tão complexa que não nos permite saber a maioria das coisas relacionadas a ela.

Vamos pensar em um Técnico de Farmácia para ilustrar nossa opinião. Se um Técnico de Farmácia sai de um emprego hoje e entra em outro amanhã provavelmente não terá dificuldades com o novo trabalho. Os remédios serão praticamente os mesmos, os procedimentos de trabalho serão os mesmos, o ambiente de trabalho (que é a farmácia) será praticamente igual ao do emprego anterior. Concluindo, tudo no novo trabalho será quase o mesmo do trabalho anterior e a dificuldade com o novo será mínima.

Agora vamos pensar em um Técnico de Segurança do Trabalho que trabalha em um hospital. Se o técnico que trabalha em hospital sai do emprego hoje e entra trabalhando na mesma função em uma mineradora, terá que praticamente reaprender a profissão. O ambiente hospitalar nada tem a ver com o ambiente de uma mineradora, tudo que ele tenha aprendido em anos de trabalho não valerá muito no novo emprego. Assim acontece com vários segmentos de segurança do trabalho, do que se aprende em um segmento pouco se aproveita em outro.

O grande segredo do sucesso profissional na carreira de Técnico de Segurança do Trabalho é estar sempre estudando. Ás normas são alteradas constantemente, e o ambiente de trabalho por uma simples mudança de layout pode passar a apresentar riscos diferentes.

Precisamos estar de olho no site do Ministério do Trabalho e nos grupos e sites que tratam de segurança do trabalho para saber tudo que está ocorrendo em nossa volta. Um acidente que ocorreu em uma empresa e vimos através dos sites e grupos pode virar tema do nosso DDS e de nossas palestras. Casos reais sempre levantam muita curiosidade. Falar com os funcionários apenas sobre normas não irá despertar tanto interesse neles. Experimente falar sobre causos e acidentes da atualidade e terá resultados bem mais expressivos.

2 – Não cuidar da própria segurança

Na segurança do trabalho nossa palavra vale pouco ou quase nada! O que vale é documentação. Nosso trabalho é cercado por muita responsabilidade e nem sempre a empresa dá o suporte que precisamos para desenvolver nosso trabalho. Documentar possíveis omissões da empresa é obrigatório a quem não se ver comprometido com a justiça depois.

Somente documentar não resolve o problema em alguns casos. Quando a omissão da empresa for grande é melhor deixar o emprego. “É melhor perder o emprego do que a liberdade”!

3 – Terceirizar o trabalho que pode fazer

Tem Técnico de Segurança que terceiriza mesmo quando pode fazer. Por exemplo, se você tem autorização da empresa para elaborar o PPRA por que não fazer? É claro que em algumas empresas ter tempo para elaborar tudo o que se pode fazer é bem complicado. Más, temos que pensar que quanto mais terceirizamos menos controle temos sobre programas e procedimentos que nos dizem respeito.

Quanto mais puder fazer pela empresa mais bem visto será, e mais controle terá sobre seu departamento e as ferramentas que o cercam.

4 – Se acomodar perante as dificuldades

Pode acontecer que de tanto lutar para conseguir fazer segurança na empresa e ás vezes em vão, desistamos de tentar, nos entregando completamente, e no máximo entregando EPI… Tal condição além de gerar risco de responsabilidade em caso de acidente de trabalho, gera sofrimento, afinal, ninguém se forma no segmento de segurança do trabalho apenas para entregar EPI.

Precisamos lembrar que se entregar a situação não resolve o problema! Talvez uma simples conversa com a direção da empresa possa resolver o problema. Se não resolver, pare e analise se vale a pena continuar fazendo parte da empresa. Se vale a pena correr o risco de ver o acidente acontecer por causa de uma condição insegura, se vale a pena correr o risco de responder solidariamente pelo acidente juntamente com a empresa que te contratou…

5 – Aceitar desvio de função

Técnico de segurança do trabalho tem carga de trabalho definida pela NR 4, item 4.8, são 8 horas de trabalho por dia em prol de ações prevencionistas na empresa.

Se a empresa ficar te desviando de função poderá ser multada por isso.

6 – Não observar a hierarquia da empresa

Precisamos ter uma visão real a respeito do nosso verdadeiro papel a ser desempenhado, bem como, de onde devemos nos posicionar na empresa. Não somos os líderes no setor do funcionário, por isso, não devemos ficar distribuindo broncas a advertências na empresa. Isso é dever do verdadeiro líder do funcionário, do líder de setor.

7 – Não conhecer a empresa onde trabalha

É preciso conhecer as pessoas com quem trabalhamos, ás vezes confiamos em quem não devemos e quando prestamos atenção já fomos ao chão! As pessoas são a coisa mais perigosa que existe. Se dar o tempo de conhecer os colegas de trabalho é fundamental  para evitar ser surpreendido depois.  Seguindo esse pensamento devemos lembrar o que está escrito no livro de Jeremias 17:5 “maldito é o homem que confia no homem”.

Mesmo as pessoas mais amáveis hoje podem se tornar a pedra no seu sapato amanhã. Esteja atento e pense o tempo todo “até onde vale a pena confiar em alguém”…

8 – Se ausentar por muito tempo do chão de fábrica

No chão de fábrica é onde as coisas acontecem. É claro que precisamos cuidar da parte documental, más, cuidar dos riscos na fonte é bem mais importante do que “apenas” os colocá-los no papel.

A palavra chave nesse sentido é ser dosador! É procurar trabalhar fazendo as coisas na dose certa e na sequencia certa. É saber dosar o tempo entre chão de fábrica e serviço documental.

9 – Não saber se comunicar

Quanto mencionamos aqui comunicação não nos referimos apenas a comunicação verbal, e sim, qualquer tipo de comunicação. Na nossa profissão precisamos saber nos comunicar:

- Por escrito: É incrível e ás vezes chocante a quantidade de erros que ás vezes encontro nos comentários dos colegas tanto no site quanto no Facebook. Fico pensando será que na empresa eles erram da mesma forma? Acredito que sim. Erros gramaticais normalmente ocorrem com quem lê pouco ou é muito displicente no que faz.

Não podemos nos acomodar com a escrita errada! Em tudo que fazemos deixamos nossa marca, deixamos nossas pegadas, tudo serve como referência do que somos! Precisamos nos preocupar com o que temos deixado, e com o que aparentamos ser!

- Verbalmente: Usar gírias ou linguagem de baixo calão mancha a imagem de qualquer profissional e com o Técnico de Segurança do Trabalho não é diferente. O profissional que tem nível técnico precisa atuar como profissional de nível técnico que é. Precisa saber pelo menos o mínimo da linguagem de nosso país para poder se comunicar, falar erradamente é outra coisa que não podemos nos admitir.

10 – Não saber usar as ferramentas que possui

- Tecnologia: Precisamos e devemos tirar proveito dos avanços tecnológicos que estão á disposição da nossa geração. Por incrível que pareça tem Técnico de Segurança do Trabalho que tem dificuldade para enviar um e-mail. Gente, isso é o básico do básico que precisamos saber!

Precisamos dominar de forma razoável pelo menos os sistemas que enviam e-mails, e os programas tipo:

- Microsoft Word: Usamos esse para fazer PPRA, criar relatórios, fazer Mapa de Risco, criar procedimentos de segurança para ser entregues aos funcionários, criar comunicados que podem ser colocados no mural da empresa, criar documentos de CIPA (atas, processo eleitoral, etc.). Criar lista de presença e cronogramas de presença.

- Microsoft Power Point: Para criar treinamentos e apresentações, criar Mapa de Risco.

- Microsoft Excel: Criar planilhas de controle de extintores, controle de das de CIPA, Check list, Mapa de Risco. Criar planilha para ser “colada” no PPRA. Criar planilha de presença e controle de datas de treinamentos.

- Microsoft Paint ou Paint Net: Criar ou modificar imagens para serem usadas em treinamentos e campanhas de segurança. Fazer Mapa de Risco. Criar materiais para serem usados em campanhas de segurança.

- Facebook: O que tem de gente se complicando na empresa por causa de bate papo e Facebook “não está no gibi (essa é antiga clip_image002)”. Precisamos saber tirar proveito das ferramentas e não usá-las para benefício próprio. O que é da empresa é para uso no trabalho.

11 – Ser fumante

Como o Técnico de Segurança do Trabalho sendo fumante terá “moral” para fazer campanhas Sobre os Efeitos Nocivos e Restrições ao Fumo: Portaria Interministerial MS/MTb 3.257 de22/09/1988.

E mais, que o cigarro faz mal a saúde todo mundo sabe! Como alguém que faz mal a própria saúde respiratória por causa do fumo poderá instruir o funcionário a usar máscara para proteger para preservar a saúde?

Sei que temos alguns colegas fumantes, más, antes de comentarem me xingando reflitam sobre esse parágrafo. A intenção não é criticar e sim levar a reflexão, ok?

12 – Ser alcoólatra ou beberrão

Como o Técnico de Segurança do Trabalho sendo beberrão terá “moral” para fazer campanhas Sobre os Efeitos do Uso de Bebidas Alcoólicas no Trabalho – Portaria Interministerial GSI/MTE nº 10 de 10/07/2003.

13 – Ter uma vida sexual promíscua

Como um Técnico de Segurança do Trabalho com vida sexual promíscua poderá fazer parte da Campanha Anual de Prevenção da AIDS prevista na NR 5 item 5.16 letra “P”. Se sua vida sexual é promíscua procure não transparecer isso no trabalho e cuidado com as DST’s e AIDS elas são uma realidade mais presente a cada dia que passa.

14 – Não saber escutar a opinião dos outros

Ninguém sabe tudo, e ás vezes basta escutarmos uma opinião de outra pessoa para começar a ver um problema por outro anglo de vista!

Sempre costumo dizer que ás vezes as opiniões mais tolas podem virar joias se forem analisadas com calma e humildade.

A pessoa que acha que sabe tudo na verdade não sabe nada. As pessoas mais inteligentes que conheço são exatamente aquelas que mais interagem e mais estão prontas a ouvir.

*O profissional inteligente sabe que não sabe tudo, sabe que outra pessoa sabe coisas que ele não sabe, sabe que ele e outra pessoa juntos saberão muito, sabe que nunca saberá tudo que pode ser sabido! Fui claro!

clip_image00415 – Não cuidar da CIPA

A CIPA é braço da segurança do trabalho na empresa quem tem uma CIPA que funciona já tem meio caminho andado para o se sucesso da gestão de segurança do trabalho na empresa.

Como a CIPA é formada por funcionários voluntários, ou seja, os funcionários que não recebem remuneração para ser cipeiro. Por não receberem financeiramente para fazer parte da CIPA o único combustível que sobre para fazê-los trabalhar se chama motivação!

Precisamos aprender a motivar os cipeiros, precisamos cuidar da CIPA, mostrar que eles cipeiros desempenham um papel importante e são importantes para toda empresa. Garantir a segurança no ambiente de trabalho é garantir qualidade de vida no trabalho.

A CIPA precisa ser estimulada, apoiada e ouvida. É como se fosse uma planta que precisa ser cuidada para dar fruto naturalmente.

*Professor Mário Sergio Cortella.

 

Glossário:

CIPA: Comissão Interna de Prevenção de Acidentes.

MS: Ministério da Saúde.

MTE: Ministério do Trabalho e Emprego.

PPRA: Programa de Prevenção de Riscos Ambientais.

Alcoólatra: Pessoa que bebe todos os dias. Viciado em bebida alcoólica.

Check list: Lista de tarefas, check list ou lista de verificação é o nome dado a listas usadas para detalhar tarefas longas, a fim de otimizar as ações e o tempo gasto com elas.

Terceirizar: É quando a empresa abre mão de executar parte de um processo de trabalho contratando outra empresa para fazê-lo. Seja por que a outra empresa domina o processo ou para reduzir custos.

EPI: Equipamento de Proteção Individual

Jornal Segurito 87

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Para sugestões, críticas ou solicitação de exemplares do jornal O Segurito:

Prof. Mário Sobral Jr. - sobraljr27@ibest.com.br

Em clima de Fim de Ano e de Boas Festas!

Mensagem ao Leitor

Prezados Prevencionistas,
E de repente o ano acabou!
Nesta edição temos alguns convidados, alguns textos técnicos, mas não sei de onde bateu um clima de autoajuda e resolvi escrever algumas palavras em tom de conselheiro.
E como já estamos no último mês do ano, aproveito para desejar Boas Festas e um excelente 2014, com segurança, prevenção, riscos controlados, muita saúde... ok, e um bocado de dinheiro, porque ninguém é de ferro!

Prof. Mário Sobral Jr.

Download: https://www.dropbox.com/s/bv4jlx8vjeio4b3/SEGURITO%2087.pdf

domingo, 1 de dezembro de 2013

Como manter a segurança em uma oficina mecânica

 

Fonte: http://www.ddsonline.com.br

Imagem: www.becocomsaida.blog.br

 

Só quem trabalha em uma oficina mecânica pode confirmar. Acidentes nesse local de trabalho são mais comuns e frequentes do que se pensa! Muitos desses acidentes acontecem por falta de exigência dos empregadores, mas também (a grande maioria) a falta de conscientização de muitos trabalhadores é um grande fator de risco. Além disso, há ainda produtos perigosos, arranjo físico inadequado, armazenamento incorreto de ferramentas, falta de qualificação, e muitos outros fatores que expõem a vida do trabalhador ao perigo.

Todos conhecem o famoso ditado popular “é melhor prevenir do que remediar”, porém na hora da verdade, muitos trabalhadores preferem pensar “isso nunca vai acontecer comigo” do que realmente agir com segurança e prevenindo os riscos. Com isso, acontecem os acidentes.

Então de que forma os acidentes podem ser prevenidos na oficina?

• O cuidado começa assim que o veículo chega à oficina e segue-se uma sequência de procedimentos a serem cumpridos: avaliar, preparar, consertar, limpar e entregar o veículo. Todas as fases merecem atenção e cuidados com a saúde do trabalhador em relação aos riscos oferecidos.

• Durante a desmontagem e montagem de máquinas:

- Não utilize ferramentas improvisadas (ex.: facas, tesouras);

- Inspecione sempre as ferramentas e conserte ou troque as que estão em má qualidade;

- Use uma banqueta ergonômica (ou seja, adequada para você) sentado, quando possível;

- Use bota de segurança e luvas.

• Ao lavar e desengraxar peças:

- Utilize avental impermeável;

- Óculos de segurança;

- Luvas e botas.

• Limpeza de velas ou componentes, afiação de ferramentas:

- Instalar e manter capa protetora com visor de acrílico para rebolo e escova;

- Verificar proteção das polias e correias;

- Utilizar óculos de segurança.

• Corte e soldagem de peças e componentes:

- Usar mascara para soldador com lentes protetoras contra radiação ultravioleta;

- Para soldagem em aço inox, usar proteção respiratória tipo P2;

- Uso de luvas e avental de raspa para proteção contra queimaduras;

- Para soldar tanque de combustível, estes devem estar completamente descontaminados e sem gases;

- Não realizar soldagens em locais confinados ou próximos a produtos inflamáveis;

- Instalar dispositivo contra retrocesso de fluxo e de chama para equipamento Oxi-acetileno.

• Retirada e colocação de máquinas nas viaturas e bancadas:

- Substituir talhas fixas por guincho hidráulico móvel para maior mobilidade;

- Identificar de modo visível a capacidade de carga da talha/guincho;

- Inspecionar e realizar manutenção periódica no equipamento verificando desgaste dos dentes da catraca e dos elos da corrente;

- Evitar trabalhar sozinho na movimentação de peso.

• Limpeza de mãos e braços:

- Usar pasta desengraxante a base de produtos naturais para que não cause reação alérgica no trabalhador.

• Teste dos motores depois de montados:

- Usar protetor auricular.

• Deve haver um nível de iluminação adequado na oficina. Ao verificar alguma lâmpada queimada, esta deve ser trocada imediatamente.

• O arranjo físico da oficina deve conter informações de onde é a entrada e onde é à saída dos veículos, para que não haja nenhuma dúvida.

• A fiação elétrica e as tomadas devem ser verificadas regularmente.

• É extremamente importante que o local esteja sempre limpo, para que o trabalhador possa efetuar suas tarefas de forma mais agradável e segura.

• Deve-se evitar a desorganização. Quanto mais arrumado for o local de trabalho, mais fácil de encontrar o que se necessita e menor é o risco de acidentes.

• Pias e ralos devem estar sempre desentupidos.

• Portas e acessos devem estar sempre livres.

• Material inflamável deve ser armazenado onde não sejam realizadas atividades rotineiras, e só podem ser guardados em quantidade inferior a 50 litros.

• Embalagens de solventes e materiais inflamáveis devem conter rótulo.

• Deve ser proibido aos trabalhadores que fumem no local de trabalho.

• Não se devem utilizar carregadores de bateria perto de produtos inflamáveis.

Siga corretamente as instruções, use os EPI’s de forma adequada e mantenha-se sempre atualizado acerca de sua profissão!