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quinta-feira, 2 de maio de 2013

Jornal O Segurito – Edição 80

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Manaus, maio 2013 – Edição 80 – Ano 7

Boa Leitura!

 

Para sugestões ou críticas:

Prof. Mário Sobral Jr.

sobraljr27@ibest.com.br

 

Mensagem ao leitorimage

Prezados Prevencionistas,

As engrenagens da NR 12 já estão em movimento e você, enferrujando sem implantar as medidas obrigatórias?

Fiquei tão preocupado que neste mês o Segurito vai ajudá-lo a iniciar a lubrificação

e a gestão desta NR .

Para dar uma ajuda nesta edição convidei o amigo Dayglis Silva que irá me ajudar a

passar várias informações sobre a NR12.

Acione a leitura e só pare com o botão de emergência.

Um abraço e vamos às ações,

Prof. Mário Sobral Jr.

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Qual a parada?

Muitos não sabem, mas os sistemas de parada de emergência também são classificados em categorias.

É o que chamamos de Categoria de parada 0 e Categoria de parada 1.

A Categoria 0 exige a interrupção imediata de energia dos atuadores da máquina.

Já a Categoria 1 exige que a energia seja mantida para aplicar frenagem até que a parada seja atingida e logo em seguida a energia do atuador possa ser removida. Xiii, embaralhou tudo, né? Vamos esclarecer.

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Uma proteção intertravada com bloqueio, muitas vezes acompanha uma categoria do sistema de parada 1. Isso mantém a proteção trancada na posição fechada até que a máquina alcance o estado seguro (ou seja, parado). Imagine uma serra vertical de fita, daquela usada pelos açougueiros para corte de carnes. Numa situação emergencial o botão de emergência será solicitado e após o seu acionamento a fita da serra iniciará o processo de parada por desaceleração, por causa da inércia. Em máquinas como esta a parada imediata pode gerar danos e acidentes graves por consequência da ruptura de suas partes, no caso a fita da serra. Nesse exemplo, a máquina terá parada de emergência Categoria 1.

É importante lembrar que essa decisão de determinar o tipo de Categoria de parada de emergência estará embasada na Avaliação de risco da máquina.

Dayglis Silva – Téc. de Seg. do Trabalho e Consultor em Proteção de Máquinas – dayglis@ibest.com.br

 

Gestão Extintor

É dia de manutenção de várias máquinas e como não foi possível parar a produção durante a semana a atividade acabou sendo transferida para depois do expediente.

Infelizmente o acompanhamento do SESMT não foi autorizado, por causa da hora extra.

Você deve saber que em muitas empresas, mesmo quando a manutenção é realizada fora do horário de expediente a urgência faz parte do serviço, ou seja, as condições não são as ideais.

Mas tudo bem, o serviço tem início e o Tiozinho da manutenção faz todo o procedimento estabelecido, desliga a máquina, desliga a fonte de energia, sinaliza, coloca corrente, aproxima o extintor e tudo mais que o “chato” do técnico deixou escrito na PT emitida antes de sair (foi o máximo que conseguimos fazer).

Hora do jantar e o Tiozinho já volta em outro ritmo. Começa a relaxar nos procedimentos e começa a pensar:

- Talvez não seja necessário sinalizar, estou sozinho mesmo! E ainda completa: acho que se deixar ligada será mais fácil de testar.

E o ambiente começa a ficar cada vez mais propício para um acidente.

Inventei esta historinha, mas é uma situação frequente. E não venha colocar a culpa no Tiozinho, ele detesta ir trabalhar depois do expediente e quanto mais rápido acabar melhor.

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- Ok professor, então a culpa é do gerente que não liberou o SESMT para acompanhar?

- Você acredita mesmo que o SESMT consegue evitar o acidente só com a sua presença? Em geral, irá no máximo deixar o Tiozinho um pouco mais alerta.

- Então de quem é a culpa professor?

- Meu filho, não gosto de indicar culpado, mas como você está insistindo, a culpa é da falta de gestão.

- Cumé quié?

- Isso mesmo, caso a empresa trabalhasse com uma gestão adequada, teria uma manutenção preventiva, que evitaria as manutenções sem programação antecipada (o que irrita deveras o Tiozinho), o número de manutenções diminuiriam, o que também iria diminuir o tempo de exposição aos riscos.

Além disso, como a manutenção seria programada, poderia haver um melhor estudo da forma mais segura de realizar a atividade e caso necessário, a programação antecipada do SESMT acompanhando a manutenção.

Verifique os acidentes das manutenções e você vai ver que um dos principais motivos é a organização inadequada das tarefas, utilizando de um gerenciamento modelo extintor, ou seja, só apagando incêndio.

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Piadinhas

Poucas mulheres jogam futebol porque a maioria não suporta ver outras dez usando a mesma roupa que elas.

***

- A sua perna não tem nada – conclui o médico.

- Então, por que é que dói?

- Deve ser por causa da sua idade.

- Não concordo Doutor, a outra tem a mesma idade e não dói!

***

Vai entender: pobre sempre diz que não tem nada, mas quando tem enchente diz que perdeu tudo.

Facebook. Twiter. Que nada...

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O problema é de quem

Um dos dispositivos de segurança mais “simples” de ser utilizado para proteção de

máquinas é a chave de segurança.

Porém, precisamos estar alerta para alguns detalhes que podem se tornar grandes

problemas.

Quando temos acesso à área de risco de uma máquina por uma proteção móvel é meio óbvio que é necessário a máquina parar quando tivermos que abri-la.

Nesta situação entra em ação a tal da chave de segurança que estará fixada na proteção móvel e no corpo da máquina, interligada a alimentação de energia do equipamento. Ao abrirmos a proteção, o circuito é aberto e a máquina desliga.

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Um detalhe importante são as máquinas que, apesar de desligadas, em função da inércia, o movimento continua. Para este caso é preciso o uso de sistema de monitoramento do tempo da máquina, utilizando, por exemplo, um relé de segurança.

E apesar de ter uma operacionalização simples, em função desta simplicidade, é comum operadores burlarem o sistema.

Nada mais fácil do que quebrar a parte que fica na proteção móvel e deixar conectado no corpo da máquina.

- Ahhh professor! Mas aí é por conta do operador. Não tenho culpa se ele que perder o dedo!

Infelizmente ou felizmente, não é bem assim, nunca é demais se lembrar do artigo 157 da CLT que estabelece que o empregador deve cumprir e fazer cumprir as normas de segurança.

Ou seja, ainda que o operador tenha burlado, em geral, esta situação pode ser de conhecimento do supervisor, do líder, e infelizmente, em algumas empresas, até mesmo do SESMT, ou seja, da empresa.

Com isso, a empresa não pode se eximir da culpa, pois é obrigada a orientar e “punir” com advertências, suspensões ou até demissão caso seja necessário.

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PIADINHAS

Tem gente que diz que joga lixo na rua para garantir o emprego do gari. Mas morrer para dar trabalho ao coveiro ninguém quer.

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Um eletricista vai até a UTI de um hospital, olha para os pacientes ligados e diz-lhes: Respirem fundo: vou trocar o fusível.

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Existem três frases que vão levar sua vida em diante: "Não diga que fui eu", "Já estava assim quando cheguei" e "Oh que boa idéia chefe"

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