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sábado, 25 de maio de 2013

Debates Linkedin – Parte 2

PORQUE AS EMPRESAS NÃO PROCURAM RECÉM-FORMADOS?

Por  Emanuele Bonfanti Bezerra

Samir Nogueira

Samir Nogueira • Infelizmente é uma realidade, porém, além da formação é necessário também cursos específicos e língua estrangeira (inglês). O network aqui também ajuda. Não ficar parado é o principal.

 

Emanuele Bonfanti Bezerra

Emanuele Bonfanti Bezerra • É exatamente o que falo: Minha faculdade não me dispõe de diploma de experiência profissional!

 

     

Ednei Dantas

Ednei Dantas • concordo com todos vocês mais o que me revolta é essa impressa sensacionalista informando que não existe mão de obra qualificada, sou engenheiro químico e segurança do trabalho em duas faculdades respeitada de são Paulo, ainda sou obrigado escutar de profissional de rh que fez um tecnólogo de 2 anos informar que eu não tenho experiência. Caro colegas como engenheiro de segurança do trabalho creio que não seja necessário que tenha 5 ou 10 anos de experiência na área, é simples aplicar a lei nacional, o inglês outra coisa que acho uma ignorância dos RH´s somos profissionais brasileiros seguimos normas brasileiras e trabalhamos para seguranças de brasileiros. O inglês sim de fato serve para reunião gerenciais com as sede no exterior, agora me fala qual o engenheiro que faz mais de uma reunião em inglês por semana? Outra a CLT é em português as Nr´s.

     

Newton Prestes Neufeld

Newton Prestes Neufeld • Isso sem contar que mais atualizado do que o Profissional que sai da Faculdade, não tem, pois o mesmo já esta atualizado.
Não entendo o porque eles falam que não tem conhecimento ou experiência.

 

Romão Silva

Romão Silva • Caros colegas
A lei deveria assegurar ao recém formado ou profissional que por motivos diversos não trabalhou em sua formação e a ela retorna, o direito a uma fase inicial de alguns meses a título de treinamento remunerado, evidentemente, mesmo que tivesse um teto inferior ao garantido por lei ao profissional em questão. Desse modo, saber-se-ia do valor de cada um, pois, como afirmou o companheiro Newton Prestes Neufeld, os recém formados estão mais do que atualizados, faltando-lhes tão somente a oportunidade de mostrar o que sabem.
Não como se processa lá fora, mas, aqui no Brasil, as exigências para empregar qualquer profissional são absurdas. Como o colega Ednei Dantas muito bem lembrou, somos brasileiros que querem trabalhar em seu próprio País. Essa exigência de línguas estrangeiras deveria ser somente em casos excepcionais, quando, por exemplo, o profissional tivesse que trabalhar no exterior ou conviver diariamente com pessoas de outros países. Por que não se exige que os que aqui aportam tragam o português na ponta da língua? Nós é que temos o dever de entendê-los, eles, não! Nós pra chegarmos em qualquer país temos a obrigação de estudar a língua de lá, mas aqui recebe-se qualquer um do jeito que eles quiserem vir! Tem alguma coisa errada nessa prática.
Além do mais, algumas empresas chegam, em alguns casos e para determinadas funções, exigirem coisas absurdas como: BOA APARÊNCIA, CURSOS DISSO E DAQUILO QUE NÃO TEM NADA A VER COM A FUNÇÃO.
Antromsil

 

Ednei Dantas

Ednei Dantas • Quem deveria se atualiza-se é os colegas de recrutamento e seleção. Pois esses profissionais deveriam, sim, atualizarem e a realidade Brasileira. Eles sim não sabem qual o tipo de profissional que eles querem. Olha só o absurdo que vi em anúncio de uma vaga. Estavam procurando engenheiro ambiental para avaliar PPRA e PCMSO , não tenho nada contra esses profissionais, mas se que não são aptos a avaliar ou coordenar esses documentos ações e outra. Olha só a loucura dessa empresas de recrutamento e seleção.

 

Newton Prestes Neufeld

Newton Prestes Neufeld • Sou Eng. Ambiental e nessa disciplina, tive uma introdução a segurança e não de como elaborar estes documentos, somente após a especialização é que soube como fazer.
E o pior foi uma vaga que vi hoje, necessitando de Engenheiro de Segurança do Trabalho, para trabalhar de segunda à sábado com salário de R$2000,00 à R$3000,00 e acima de tudo com entrevista em inglês, então tem que ser fluente.
Fiquei indignado e copiei do site do Crea SP, o quanto um Engenheiro tem que receber e não com um salário deste que não paga nem um Técnico, não desmerecendo o mesmo.

 

Ednei Dantas

Ednei Dantas • Depois o Willian Borne anuncia que o brasil não tem mão de obra qualificada e que falta profissionais na área. O pior é houve esses cara de rh que não existe profissional qualificado. Estou a procura vejo várias vaga elaboradas por ignorantes.

 

Evandro Pretto

Evandro Pretto • Nosso sistema tem muitas defasagens e em todas as áreas. Mas o principal problema enfrentado hoje é a prostituição do mercado de trabalho. Muitos "profissionais" vendem assinaturas sem saber direito do que se trata, e talvez,sem saber do risco que estão correndo em vários sentidos, e pior, vendem e vendem mal, a preço de banana. Eis a questão: Como um profissional integro pode crescer profissionalmente e em consequência financeiramente neste sistema??? Ainda vejo esperança, pois existem empresas que buscam o profissional de verdade. todavia, o sistema ainda não é autossuficiente para poder descartar automaticamente esse tipo de maus profissionais. a maioria das empresas buscam somente o lucro, e acordarão somente quando tiverem um problema grave com este senário, ai sim perceberão o quão lucrativo é um profissional integro, e que pode ser bem pago, gerando ainda mais lucro do que na situação acima exposta.

     

Cauê Mendonça

Cauê Mendonça • Concordo com todos vocês. As vagas oferecidas são muito mal elaboradas. vejo empresas que procuram um eng de segurança há 2 anos e pede experiencia de 1 ano na área. ou seja se já tivesse contratado o recém formado ou sem mta experiência há 1 ano atrás já teria seu profissional treinado nos moldes da empresa sem vicio de empresas passadas, o empregador parece que não enxerga isso e procura tantas qualidades que é quase impossível de achar em uma só pessoa. praticamente um robô mesmo como foi citado.

     

Deivison Vital

Deivison Vital • Caros colegas enfrento o mesmo problema, todos as vagas são para pessoas com mil e uma experiências, e ainda por cima deparamos com a política governamental que facilita a entrada dos Estrangeiros. Como já vinculado a saída pra este problema o mais curto possível são as atualizações profissionais, também neste linha de raciocinio tentarei ser profissional liberal, e burlar aos poucos essas adversidades do sistema.

 

André Viana .·.

André Viana .·. • Entendo essa dificuldade, mas tudo isso faz parte do processo e a capacidade de influenciar do candidato a vaga tem que pesar neste momento.
Na minha primeira experiência profissional disputei a vaga com um profissional com 6 anos de experiência e a exigência contratual era: engenheiro de segurança com no minimo 3 anos de experiência em obra similar - (tinha 4 meses de conclusão do curso e nunca havia tido contato com o mercado de trabalho na área de segurança do trabalho).
Fui entrevistado pelo engenheiro de segurança da obra e depois com o gerente corporativo de QSMS da empresa, eles convenceram a fiscalização da minha contratação, comecei atuando "na sombra" do engenheiro de segurança e após um mês assumi a função de coordenador de SMS e o engenheiro foi para novos desafios.
Lembro que encaminhei meu CV para esse engenheio e logo depois liguei para o mesmo para confirmar o recebimento do CV, depois provoquei um agendamento de uma visita sem compromisso com ele e tudo começou a acontecer.
É muito importante a postura, determinação, dominio das idéias, argumentação lógica, estabelecimentos de objetivos claros de crescimento profissional, iniciativa e o fundamental capacidade de perder para ganhar a longo prazo (muitos querem iniciar agregando a experiencia ou valores salariais de outras experiências - inicialmente perdi, mas ganhei muito mais a longo prazo)
O fato de não ter experiência faz com que a demonstração de outras qualidades seja necessária, num processo seletivo.
Grande abraço a todos,
André Viana

     

André Viana .·.

André Viana .·. • Prezados,
Vamos analisar essa questão de definição de perfil profissional por outros aspectos:
Quem define o perfil de contratação não é exclusivamente o RH, inicialmente existe uma demanda de atendimento aos requisitos legais, e depois aos padrões corporativos das empresas.
Vejo que o RH publica ou divulga o que foi passado como exigência.
Se uma empresa tem no seu plano de negocios, contratos no exterior e ela entende que é necessário ter conhecimentos de outra lingua, o que podemos fazer? Muitas vezes precisamos saber dizer o que querem ouvir, não estou dizendo em mentir, mas saber vender o nosso "peixe" - produto ( inicialmente o CV).
Participei de um processo seletivo, convencional - através de empresa de RH, para uma vaga numa multinacional, todo o processo seria conduzido é duas linguas (português e ingles), e o meu ingles nunca foi lá essas coisas. Cheguei até o final do processo e perdi a vaga por detalhes, mas não me revoltei, pois consegui chegar até o final do processo, mesmo sem ter ingles fluente. VOCÊ NÃO TER OUTRO IDIOMA, NÃO QUER DIZER QUE VOCÊ NÃO TENHA INTERESSE, CAPACIDADE E VONTADE DE APRENDER OU QUE, NÃO ESTA NO SEU PROJETO DE VIDA E CARREIRA (como disse antes: as vezes precisamos falar o que um entrevistador quer ouvir).
Todas as outras oportunidades (entrevistas) que participei foi com contato direto com direitores, gerentes ou engenheiros de segurança, pois entendo que é quem deve avaliar tecnicamente um profissional da mesma área. O contato que tinha com o RH é para providenciar a documentação de contratação.
Teoricamente, o recem formado esta muito atualizado, mas as informações estão soltas, existe muita coisa que vai além de ter conhecimento de todas as NR´s. Costumo dizer que o engenheiro de segurança é o profissional que mais se aproxima do advogado.
A área de atuação é muito ampla, vejamos: segurança do trabalho; meio ambiente; coordenação da área de saúde (em muitas situações); responsabilidade social, qualidade (em muitas situações), legislação trabalhista, legislação ambienal, previdenciária, entre outras. Isso tudo podendo fazer parte de um projeto de segurança empresarial AMPLO.
Agora pensem em um profissional recem formado tratando de tudo isso ao mesmo tempo e sabemos que cada uma tem suas nuances e correlações. ANALISEM A SEGURANÇA EMPRESARIAL DA EMPRESA?
Grande abraço,
André Viana

 

Romão Silva

Romão Silva • Caros colegas
Certa feita em minha cidade ouvi um reclame no rádio conclamando candidatos a um curso para cozinheiro. Dentre os pré requisitos exigidos além de 2º Grau completo, era o de ter BOA APARÊNCIA.
Agora eu pergunto: ter 2º grau completo e beleza é requisito imprescindível para executar tarefas culinárias? Terá, por acaso, o(a) cozinheiro(a) que estar exposto ao público qual apresentador de programa de TV, se nem esta tem beldades exclusivas em todo o seu corpo de apresentadores? Por aí se vê o quanto de frescura existe em alguns casos de seleção de pessoal.
Temos diferentes tipos de empresas operando em áreas distintas e é claro que o profissional de segurança do trabalho, a exemplo dos demais, não sai da faculdade multifacetado, pronto para o embate em qualquer situação. Não. Todo trabalho mesmo sendo igual em empresas diferentes, diferentes são os modos de operar em cada uma e mesmo tendo experiência é necessário um período de adaptação.
NINGUEM, REPITO, NINGUÉM SABE TUDO A RESPEITO DE QUALQUER PROFISSÃO, POIS O SER HUMANO NÃO É PERFEITO. NEM MESMO OS CHAMADOS EXPERIENTES.
Os empresários só pensam em faturar. Não dão oportunidade ao recém formado porque não querem e nem sofrem pressão do governo para isso.
O profissional pode ter cem anos de experiência, mas, em cada novo trabalho tem-se um novo aprendizado; e se vivesse eternamente, eternamente estaria aprendendo algo novo.
O mercado é superexigente, mas é um péssimo empregador. É um salve-se quem puder, uma disputa desigual onde quem sai ganhando é quem tem um pouco de sorte ou um padrinho de peso.
Antromsil

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