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sábado, 21 de junho de 2014

Regras e Práticas de Segurança em Laboratórios - Part. 1

Jun 12

Fonte: http://www.arcoprojetoegestao.org/2014/06/regras-e-praticas-de-seguranca-em.html

Bom dia pessoal, hoje começamos um novo ciclo no blog, continuamos com nossas postagens sobre Acreditação nas segundas, mas nas quintas começamos o ciclo de textos sobre segurança em laboratórios.

Usarei por base o livro dos autores Flávio César Ferraz e Antonio Carlos Feitoza, Técnicas de Segurança em Laboratórios, além das dicas dos colegas que trabalham em laboratórios e de minhas recentes experiências neste mercado.

Vamos as dicas iniciais, que recomendam a existência de um manual, específico para o laboratório, contendo um programa de segurança constantemente revisado e participante do programa organizacional de segurança.

Além da prevenção a danos a saúde dos usuários deste ambiente, também evitamos com regras de segurança, o desperdício de material e de tempo. Dependendo do nível do relatório e da natureza das reações, os reagentes, soluções, podem ter um custo muito alto em quantidades muito pequenas.

Vejamos agora várias dicas a serem implantadas:

  • não consumir alimentos em laboratórios. O risco de contaminação do ambiente e pelo ambiente é enorme. Desviando resultados de análises e ingerindo reagentes, micro-organismos e sólidos.
  • da mesma forma que não se deve consumir nada no laboratório também não se deve usar utensílios de laboratório para fazer as refeições.
  • a exceção de setores de degustação, em laboratórios, não se deve testar amostras pelo gosto ou odor.
  • evitar contatos direto com reagentes e soluções. Também cuidar para não espalhar a área de contato protegida com outras desprotegidas, por exemplo: mão com luva entrando em contato com cabelos, parte desprotegida da pele, olhos... Para ajeitar o penteado ou aliviar uma coceira. Há outros casos em que é comum andarmos com uma caneta no bolso para anotações... e de repente, esta caneta exposta ao ambiente do laboratório está em nossa boca... Atenção sempre!
  • aventais de algodão ou outro material, dependendo do nível de exposição, que não permita fácil permeabilidade ou inflamabilidade. 
  • calçados de segurança. Infelizmente acidentes acontecem, e é bom estar prevenido. Perfuro cortantes caindo, respingos, material no chão perfurando a sola ou ainda, em forma de côncavos (geralmente pedaços cilíndricos de vidro quebrado) que funcionam com uma calda de escorpião, quando pisados em uma ponta, a outra livre dá a exata volta e fere a parte superior de um calçado não apropriado, atingindo diretamente o dito "peito do pé".
  • laboratórios são áreas restritas, se for imprescindível a entrada de pessoas estranhas ao recinto, estas devem ser integradas (procedimentos de integração prévio) e acompanhadas por um responsável do local.
  • crianças não são permitidas em laboratórios, exceto para fins didáticos, em laboratórios preparados para este fim, como os de escola, com reagentes e instrumentos controlados, crianças educadas e severo acompanhamento de monitores.
  • objetos pessoais devem ficar fora do laboratório, em vestiários ou armários.
  • brincadeiras são absolutamente proibidas dentro de um laboratório, com riscos para os resultados e segurança.
  • água para beber ou bebedores devem ficar fora do ambiente de laboratório. Dependendo do ambiente, mesmo os que possuem acionamento com os pés não devem ficar no laboratório, pois pode haver acumulo nos bicos que vertem água.
  • as escrivaninhas devem ser organizadas e não conter nada além do necessário. Evitar contaminação e disseminação de contaminantes. Controle de material.

  • observar sempre a compatibilidade de materiais, por exemplo, materiais inflamáveis devem ser manipulados longe de fontes de calor, inclusive reações exotérmicas.
  • aerosóis manipulados em capelas.
  • usar lenços de papel e não de tecidos.
  • pipetas, sempre, com pipetadores.
  • lentes de contato devem ser evitadas. Pois podem se tornar reativas com o ambiente ou ainda concentrar a presença de alguma substância com a contínua exposição.
  • sinais de advertência apropriados devem ser instalados. Alarmes e meios de contenção também devem ser instalados. Um PPRA - Programa de Prevenção de Riscos Ambientais - completo e rigoroso deve ser confeccionado e implantado.
  • todos os reagentes em estoque devem ser rotulados. Aqui cabe um texto a parte sobre as informações mais significativas de um rótulo. Veremos em textos futuro.
  • lixeiras com tampas metálicas para papel e vidraria, preferencialmente descontaminadas para que as reações não continuem no lixo, devem ser implantadas. Solventes e outros produtos perigosos, identificados no PPRA, devem seguir um plano de descarte de resíduos perigosos, contido em um PGR - Programa de Gestão de Resíduos. Em casos de laboratórios de serviços de saúde temos o específico PGRSS - Programa de Gestão de Resíduos de Serviços de Saúde.
  • não se deve derramar solventes em pias. Isso pode impactar a estrutura (encanamentos) ou ainda a ETE - Estação de Tratamento de Efluentes, e consecutivamente o ambiente. Estes devem ser segregados em bombonas e seguir para correta destinação, segundo o PGR.

A lista segue com mais dicas, mas o texto ficaria muito longo, continuarei semana que vem para não ficar um texto cansativo. Espero que tenham gostado deste texto inicial e conto com a colaboração de vocês para irmos melhorando os textos, com debates e comentários sobre pontos de vista e experiências diferentes das já vistas até aqui.

Obrigado pela leitura e bom trabalho a todos.

Postado há 1 week ago por Francisco da Silva

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