PERDA AUDITIVA INDUZIDA POR RUÍDO – PAIR
Ana Cláudia F. B. Moreira
Apresentações em PDF
Download: http://www.sgc.goias.gov.br/upload/arquivos/2012-10/perda-auditiva.pdf
PERDA AUDITIVA INDUZIDA POR RUÍDO – PAIR
Ana Cláudia F. B. Moreira
Apresentações em PDF
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Convenção de Estocolmo
Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
Países signatário (Maio de 2009)
A Convenção de Estocolmo ou Convenção de Estocolmo sobre Poluentes Orgânicos Persistentes é um tratado internacional assinado em 2001 em Estocolmo, Suécia e foi auspiciado pelo Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente. Foi elaborado para eliminar globalmente a produção e o uso de algumas das substâncias tóxicas produzidas pelo homem.
A Convenção de Estocolmo foi assinada por 151 países e na atualidade 34 países não o ratificaram. É necessária a ratificação de 50 países para que a Convenção entre em vigor 90 dias depois e se comecem aplicar políticas de eliminação destes compostos.
A lista dos países participantes signatários e a situação quanto a ratificação pode ser obtida na página oficial da Convenção de Estocolmo.
Teve o objetivo expresso de se constituir como fundamento internacional para a proteção da saúde humana e do meio ambiente dos efeitos nocivos oriundos dos poluentes orgânicos persistentes (POPs). Esta convenção foi o resultado de longos anos de negociação para obter dos vários países compromissos com força de lei, que obrigassem a eliminação imediata de todos os compostos orgânicos persistentes.
A Convenção determina que, em relação a uma dúzia de compostos, é preciso empreender ações de forma prioritária, incluindo substâncias químicas produzidas internacionalmente, tais como pesticidas, bifenilpoliclorados (PCBs); dioxinas e furanos.
Substâncias proibidas
Inicialmente havia doze produtos químicos diferentes que figuravam em três categorias. Dos produtos químicos, o hexaclorobenzeno e os bifenilpoliclorados, encontram-se tanto nas categorias A como C.
A Convenção de Estocolmo entrou em vigor em 2004 e define como poluentes orgânicos persistentes as substâncias classificadas conforme critérios específicos constantes do Anexo D.
Estes critérios abrangem certos aspectos quanto:
Imagem: www.organicaspa.blogspot.com
Historicamente, muitos destes POPs (poluentes orgânicos persistentes) foram desenvolvidos e empregados no controle de pragas que afetavam a saúde humana, no controle de pragas agrícolas (agrotóxicos) e como matéria-prima na indústria química. Outros surgiram como resíduos ou subprodutos de transformações químicas na indústria. São muito tóxicos, mesmo em baixas concentrações. Alguns causam danos à saúde humana, outros afetam animais e plantas, outros ainda afetam todo o meio ambiente. Os danos variam muito. Podem causar câncer, distúrbios neurológicos, mutações e esterilidade.
Outras características destes POPs é a de serem muito resistentes e demorarem muito tempo para se decompor. Podem propagar-se facilmente pelo ar, pela água ou por meios mecânicos. Muitos também tem o efeito cumulativo. Do solo ou na água, passam para vegetais e animais, acumulando-se nesses organismos, e assim afetam toda a cadeia alimentar.
A Convenção de Estocolmo, em seu Anexo A, traz uma lista de substâncias, cuja produção e uso os países que aderirem à Convenção assumem o compromisso de proibir. Entre estas substâncias, POPs, estão incluídas as seguintes:
Usos e aplicações dos 12 POPs cobertos pela Convenção de Estocolmo4.
Outras substâncias devem ter sua produção e comercialização proibidas. A lista dessas substâncias consta no Anexo B da Convenção. Uma delas é o DDT.
As substâncias nocivas obtidas de maneira não intencional são listadas no Anexo C da Convenção, e as partes (os países que aderirem à Convenção) devem reduzir ou eliminar sua emissão. Alguns POPs do Anexo C são:
A Convenção também determina que as partes tomem medidas para impedir o surgimento de novos POPs ou para que os POPs já existentes não sejam empregados em novas substâncias.
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· Página oficial da Convenção de Estocolmo
· Página do IBAMA - Brasil sobre a Convenção de Estocolmo
· Página da A ACPO — Associação de Combate aos POPs sobre a Convenção de Estocolmo - Brasil
EMBALAGENS
Embalagens descartadas de forma inadequada (Foto: Arnaldo de Carvalho Júnior) |
Na maioria das vezes, os acidentes com embalagens vazias de defensivos agrícolas ocorrem por descuido, desconhecimento dos riscos ou mesmo falta do uso do EPI.
Situações de armazenamento de embalagens vazias em locais inadequados, como próximo a alimentos ou mananciais de água, também são bem comuns.
Também não são raros os casos de ver trabalhadores rurais reaproveitando embalagens para colocar água ou qualquer outro tipo de alimento para o seu próprio consumo.
Os efeitos para o trabalhador são o risco de intoxicação, que pode levar à morte, no caso de uma intoxicação aguda; no caso de uma intoxicação crônica, vai ter efeitos colaterais e cumulativos, a perda de saúde e de capacidade de trabalho.
O descarte irregular das embalagens pode contaminar o solo, através de depósitos inadequados e a água, com a percolação (Operação de passar um líquido através de um meio para filtrá-lo ou para extrair substâncias desse meio) de substâncias tóxicas para o lençol freático. Pode contaminar também o ar, com a liberação de fumaça e gases a partir da queima das embalagens.
As embalagens tem que ter lugar especifico, distantes de locais onde possam gerar contaminação, acondicionadas em depósitos trancados com cadeado e identificados com uma placa “PERIGO VENENO”.
Os depósitos devem ser cobertos, para as embalagens serem abrigadas da chuva e do sol e não podem ficar em contato com o piso. Para esse isolamento recomenda-se o uso de estrados.
Para evitar problemas o ponto de partida é a conscientização do usuário desses produtos químicos. O uso do receituário e dos EPIs também ajudam. Com relação às medidas práticas que podem ser adotadas, a tríplice lavagem sobre pressão, seguida da inutilização da embalagem vazia através de um furo e sua devolução em um posto de recebimento, é o procedimento básico que deve ser adotado de acordo com a legislação. “Se na cidade não houver um posto de recolhimento, o produtor pode levar na revenda e, desde que a tríplice lavagem ou a lavagem sob pressão tenha sido realizada, o comerciante é obrigado por lei a receber o material”.
O Instituto Nacional de Processamento de Embalagens Vazias – inpEV, é uma entidade criada pela indústria fabricante de defensivos agrícolas para realizar a gestão pós-consumo das embalagens vazias de seus produtos de acordo com a Lei Federal nº 9.974/2000 e o Decreto Federal nº 4.074/2002. A Legislação Federal (Lei 9.974 / 2000 e Decreto 4.074 / 2002) determina que a destinação correta das embalagens vazias de agrotóxicos cabe a todos os agentes atuantes na produção agrícola: agricultores, canais de distribuição/cooperativas, indústria fabricante e poder público.
O Sistema Campo Limpo (logística reversa de embalagens vazias de agrotóxicos) tem como objetivo assegurar agilidade, eficiência e segurança ao processamento desses materiais desde a devolução até a correta destinação (reciclagem ou incineração). Veja como funciona o Fluxo do Sistema.
Baseado no texto de Marcelo Pimentel, Dor de Cabeça, publicado na edição de setembro de 2003 da Revista Panorama Rural.
Inspeção de Equipamentos: Estudo de Casos
Debates Linkedin
Inspeção END / Petróleo / Naval / Offshore / Meio Ambiente / Cartografia - Santos, São Paulo, Brasil
Coordenador de Projetos na Prefeitura Municipal de Cubatão / Secretaria de Educação
BLEVE nas Esferas de Feyzin
Como uma manobra operacional mal sucedida evidenciou falhas de segurança. O evento é conhecido como o Desastre de Feyzin, um dos maiores da Europa.
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Caso 027 - BLEVE nas esferas de Feyzin (1966).
O desastre Feyzin ocorreu em uma refinaria (dirigida na ocasião pela ELF), perto da cidade de Feyzin, a 10 km ao sul de Lyon, França, no dia 4 de janeiro de 1966. Um vazamento de GLP ocorreu quando um operador estava drenando a água de uma esfera pressurizada de armazenamento de propano de 1.200 m³.
A nuvem de vapor resultante do vazamento se espalhou rapidamente, até que houve a ignição, iniciando incêndio, provocado provavelmente por um carro que transitava em uma estrada adjacente fora do perímetro da refinaria.
O propano represado pelo dique de contenção engolfou em chamas a esfera que rompeu-se produzindo um BLEVE (Click AQUI e saiba o que é isso). Isto resultou em uma bola de fogo que matou e feriu bombeiros e curiosos. A explosão quebrou as pernas de uma esfera adjacente levando esta a produzir um novo BLEVE. Mais três esferas foram derrubadas devido ao colapso das pernas de apoio que não eram a prova de fogo (não tinham proteção alguma). Essas três esferas também foram rompidas, mas não explodiram. O incêndio levou 48 horas para ser controlado. Este incidente resultou na morte de 15 pessoas e 81 feridos.
A refinaria de Feyzin operava com cerca de 250 pessoas no momento do incidente e tinha uma capacidade de processamento de cerca de 2 milhões de toneladas de petróleo por ano (40 mil barris por dia, aproximadamente). As principais unidades de refino estavam instaladas ao norte de uma estrada local.
As principais áreas de armazenamento estavam situados ao sul desta estrada em uma faixa de 145 m de largura ao lado de uma cerca de divisa com a auto-estrada.
Esta foi a área em que ocorreu a catástrofe.
Os equipamentos nesta área consistiam em:
As esferas de GLP (Gás Liquefeito de Petróleo) estavam localizadas a cerca de 450 m de distância da unidade de refinamento e a cerca de 300 m das residências mais próximas. A distância mais próxima entre uma esfera e da autoestrada era foi 42,4 m, e os espaçamentos entre as esferas variava entre de 11,3 m e 17,2 m. Cada uma das esferas tinha um spray de água fixo na parte superior e outro na meia-altura, além de um pulverizador de água adicional e exclusivo direcionado para as ligações inferiores.
A EXPLOSÃO
A cada duas horas, os trabalhadores eram obrigados a tirar uma amostra de rotina de cada um dos tanques de armazenamento de GLP. Uma equipe composta por um operador da planta, um bombeiro e um técnico de laboratório retirava uma amostra da esfera T 61443. O operador, devido ao fato de que ele tinha apenas uma única chave de válvula, abriu as válvulas na ordem incorreta.
Quando ele abriu a válvula inferior, provocou a liberação de uma pequena quantidade de soda cáustica e gás. Desta forma, o operador volta a fecha-la e reabri-la, verificando somente poucas gotas sendo liberada. Sem retornar a fechar a válvula inferior, ele abre totalmente a válvula superior. Um grande erro. Essa manobra operacional provocou um poderoso jato de propano que ao bater com o piso, boa parte é lançada em direção ao operador que sofre queimaduras a frio no rosto e no antebraço (propano líquido em temperatura baixa). Quando o operador recebe esse jato indireto de propano líquido, o mesmo, extintivamente, recua bruscamente para se proteger não conseguindo posicionar a alavanca da válvula na posição de fechamento. O bombeiro, perdendo de vista o operador em meio do gás que se forma rapidamente do propano líquido, ligou o abastecimento de água para os pulverizadores (sprays d’água) da esfera. O operador, ainda tentou reposicionar a alavancar da válvula e fechá-la. Não obteve êxito.
Eram aproximadamente 06h 40 min quando os três trabalhadores correram para soar o alarme e procurar ajuda não utilizando o telefone e nem o veículo que os transportou até a esfera, pois tinham receio de iniciar um incêndio devido a grande quantidade de gás que escapava no local. Eles foram bem sucedidos em soar o alarme e logo o tráfego foi interrompido na auto-estrada nas proximidades. No entanto, o gás que escapava inflamou.
Os bombeiros prontamente combateram o fogo, mas eles não foram treinados para controlar um evento BLEVE. Enquanto eles tentavam resfriar as esferas de gás ao redor, a esfera T 61443 explodiu, matando vários bombeiros. A explosão também causou um efeito dominó e outra esfera foi derrubada, iniciando outro vazamento de gás e assim sucessivamente em mais três esferas sendo que o BLEVE foi observado somente nas duas primeiras.
AS LIÇÕES APRENDIDAS COM FEYZIN
O desastre Feyzin foi o pior acidente que ocorreu em plantas de petróleo e petroquímica na Europa Ocidental, antes do desastre Flixborough em 1974 (Caso 020 - click aqui), sendo que o pior incêndio em um terminal de óleo na Europa Ocidental foi em Buncefield em 2005 (Caso 009 - click aqui).
A partir do desastre de Feysin, muitos tanques pressurizados (principalmente esferas de armazenamento) que contenham gases liquefeitos com perigo de BLEVE, são mais protegidos contra o fogo por melhores projetos já que o BLEVE ficou sendo melhor compreendido pela engenharia após Feysin (pelo menos na Europa) .
Outro ponto foi a atuação mal sucedida dos bombeiros e militares de emergência em Feysin sendo que muitos foram mortos enquanto tentavam controlar os incêndios. Hoje uma das saídas mais cautelosa traçadas desde Feysin é evacuar e se abrigar até que o material queime por si mesmo (logicamente cada caso é um caso e ao longo dos anos muitas técnicas e dispositivos de controle de incêndio foram desenvolvidos). O BLEVE produz uma radiação térmica intensa a partir da bola de fogo. Portanto, a evacuação de até 0,5 km geralmente garante a segurança das pessoas. Os incêndios de recipientes de armazenamento de hidrocarbonetos são eventos espetaculares e atrai muitos curiosos. Portanto, jornalistas e curiosos devem ser mantidos longe e em segurança, pois o “comportamento” deste tipo incêndio é pouco previsível.
MUDANÇAS NA FRANÇA
Fonte: Governo Francês / Ministério do Meio Ambiente.
The Feyzin disaster, Loss Prevention Bulletin; Issue 077, October 1987, IChemE, UK.
Fonte: http://segurancadotrabalhonwn.com/como-investigar-acidentes-de-trabalho/
Por: Nestor Waldhelm Neto
A investigação de acidente de trabalho é importante para descobrir as causas e evitar que ocorram acidentes parecidos.
Vamos mostrar como fazer a investigação passo a passo.
A investigação é uma tarefa ingrata, mas, necessária…
Essa tarefa é negligenciada por muitos Técnicos em Segurança do Trabalho. Eles pensam que se de investigassem daria mais visibilidade ao acidente, e como nosso foco é prevenção, cada acidente é visto como uma falha do próprio TST, afinal ele existe na empresa para evitar que eles (os acidentes) aconteçam. Isso é um engano, trabalhamos com pessoas, eles tem seus próprios pensamentos, crenças, etc.
Não tem como evitar todos os acidentes, ainda que ocorram por falhas do próprio empregado. Trabalhamos para evitar, mas, nem sempre é possível.
Imagem: http://saude-esob.webnode.pt/investiga%C3%A7%C3%A3o/
A investigação de acidente de trabalho deve acontecer seguindo no mínimo os seguintes passos:
- Descobrir o que aconteceu no momento do acidente;
- Descobrir o que saiu errado;
- Encontrar a causa do acidente;
- Determinar os riscos existentes;
- Evitar que aconteça novamente agindo preventivamente.
Para que a investigação seja conduzida com sucesso se faz necessário um formulário de investigação de acidente, (baixe no link anterior).
Primeiro passo
Conheça o processo normal de trabalho.
Não tem como investigar se não souber como é funcionamento de cada função envolvida.
Saiba o que fazem, quais movimentos são necessários, para onde tem que se locomover, e tudo mais que seja pertinente ao local do acidente e as funções dos envolvidos.
Não trabalhe sozinho
Envolva diretamente os chefes do setor, se possível também envolva a CIPA na investigação.
Procedimentos para investigação
Levantamento dos fatos:
O ambiente
- Se esforce para ser a primeira pessoa a chegar à cena do acidente. Ser o primeiro lhe garantirá uma ambiente livre de alterações e isso irá contribuir para desvendar o que saiu errado e provocou o acidente. Anote todos os detalhes que julgar ser importante.
Entrevistas
- Converse com as pessoas envolvidas no acidente, as que só viram e até as que foram vítimas.
Essa conversa a princípio deve ser em particular.
Se for entrevistar alguma mulher em particular então leve outro homem junto de você para evitar falatórios posteriores.
Deixe claro que o objetivo da conversa não é encontrar pessoas para punir, e sim descobrir o que saiu errado para evitar que aconteçam acidentes semelhantes.
- Durante a entrevista tente descobrir de fato o que ocorreu, seja detalhista.
Se necessário vá com a testemunha ao lugar do acidente, através de descrições descubra a posição onde a testemunha estava, e também a posição da vítima, os movimentos que deram origem ao acidente.
Se o acidente envolver queda, descreva a altura da queda, se envolver queda de matérias descreva a altura da queda e o peso do material, e assim por diante, quanto mais detalhes melhor.
- Não imponha limites à conversa, deixe que ela seja a mais aberta possível, se necessário estimule a pessoa criando um clima informal.
- Entreviste quantas pessoas julgar necessário, esse processo às vezes demora dias…
- Escreva tudo o que julgar importante, assim garantirá não perder detalhes que podem ser decisivos para elucidas às causas dos acidentes.
Logo após colher os depoimentos dos evolvidos e analisar o local do acidente, já deverá ser possível descobrir o que saiu errado.
Exames médicos
São importantes para determinar a gravidade da lesão e também o agente causador.
Elaborando o relatório final do acidente
O relatório do acidente deve ser pequeno com texto de fácil compreensão e sem termos técnicos, não deve maior do que 2 folhas tamanho A4.
Um bom relatório é aquele simples e direto. Descreva:
- Descreva o agente causador do acidente;
Descreva esse item em detalhes quanto mais detalhes, maiores as chances de descobrir a causa.
- Quantidade de envolvidos;
- Depoimento de testemunhas;
- Detalhes importantes sobre o ambiente de trabalho;
- Quantos dias de afastamento o funcionário terá que cumprir;
- Quantas horas de jornada já tinham sido cumpridas no dia do acidente;
Esse item é importante por que pode mostrar que o acidente ocorreu por causa de exaustão física no caso de jornadas muito longas.
- Se o acidentado é portador de alguma enfermidade e se toma algum tipo de medicamento controlado;
- Outras situações dignas de atenção.
Como já dissemos acima o objetivo da investigação de acidente de trabalho não é encontrar culpados, e sim, evitar que ocorra novamente. Por isso evite apontar falhas humanas na investigação. Termos como, o funcionário se acidentou por que cometeu um “ato inseguro” não levam a nenhuma causa do acidente e não devem ser utilizados.
Aponte soluções para eliminiação dos riscos
Encontre o problema e sugira soluções possíveis de serem cumpridas. Acompanhe o andamento das correções de perto.
Seja flexível e escute e avalie com calma as opiniões contrárias a sua. Ninguém sabe tudo, às vezes um ponto de vista diferente do seu pode mudar sua forma de enxergar o fato.
Agindo assim a investigação será um sucesso e cumprirá seu objetivo maior que é evitar que o acidente se repita.
quarta-feira, 26 de junho de 2013
Fonte: VALOR http://www.blog.valorsustentavel.com/2013/06/seguranca-do-trabalho-no-meio-rural-1.html
Segurança do trabalho no meio rural (1ª parte)
Baseado no texto de Marcelo Pimentel, Dor de cabeça, publicado na edição de setembro de 2003, da Revista Panorama Rural.
A atividade agrícola compreende uma série de tarefas que expõem o trabalhador rural a condições insalubres: calor, frio, sol, poeira, ruído, vibração de máquinas e esforço físico demasiado. E essas condições pode expor o trabalhador a riscos de acidentes (Correa et al¹).
A Segurança do Trabalho no meio rural é de fundamental importância. Os acidentes não são poucos e acontecem pelas principais causas:
Para Ronaldo Trecenti, agrônomo e consultor da Abeas (Associação Brasileira de Educação Agricola Superior), carecemos de estatísticas confiáveis sobre os acidentes no campo. Seja por negligencia dos hospitais que não repassam informações para o Ministério do Trabalho, ou até por omissão de empresários que não fazem o registro.
E há, também, os casos de óbitos não são associados a ideia de acidente de trabalho, como o do trabalhador que se expõem regularmente a substâncias tóxicas sem o uso do equipamento de proteção individual (EPI), e acaba por desenvolver uma doença fatal. Assim, as estatísticas de acidente de trabalho no meio rural podem ser subestimadas.
A Organização Internacional do Trabalho (OIT) coloca o Brasil como um dos países onde mais acontecem acidentes fatais do trabalhador rural no mundo. Mas, apesar da importância das estatísticas, estar em ultimo ou primeiro lugar do ranking, não modifica a evidencia de que toda estatística tem vários rostos. E a saúde e segurança do trabalhador rural, deve ser pautado por parâmetros mais seguros de trabalho.
AGROTÓXICOS
“Projeções da Organização Mundial de Saúde, OMS, dão conta de que 1% dos trabalhadores expostos a produtos fitossanitários em geral sofrem algum tipo de intoxicação acidental. Em cada 50 casos desses, um é fatal. De acordo com o IBGE, na década de 90, o Brasil tinha 15 milhões de trabalhadores na agricultura. Supondo que todos trabalhassem com defensivos e que 1% deles se acidentasse, seriam 150 mil casos de intoxicação. Como um em cada 50 é fatal, o número de óbitos poderia chegar a três mil”, estima Trecenti.
A intoxicação pelo uso de agrotóxicos, via de regra, é causada pelo desconhecimento ou inobservância dos procedimentos de segurança, que, na verdade, fazem parte das obrigações legais do produtor rural. Dentre esses procedimentos estão:
O EPI básico é: boné com proteção nos ombros, máscaras, luvas, botas, óculos e vestimentas apropriadas. Nas pulverizações via trator, o tratorista também deve usar equipamentos que o protejam das substâncias tóxicas.
O fornecimento de EPI ao trabalhador rural é obrigatório segundo os dispositivos da Norma Regulamentadora 31 - NR 31 do Ministério do Trabalho e Emprego. Todo EPI deve ser entregue ao funcionário e registrado o número do Certificado de Aprovação - CA do INMETRO. Conheça mais sobre a NR 31.
Além da desinformação, pequenos descuidos ou desatenções podem causar acidentes. Medidas simples são hábitos eficazes na prevenção de acidentes, como:
O grau de intoxicação leva em conta a toxicidade do produto e o tempo de exposição ao mesmo. Nesse quesito Trecenti alerta para os problemas do efeito cumulativo. Contatos pequenos e rápidos, porém constantes, fazem com que as substâncias sejam depositadas no organismo. Com o passar dos anos, surge uma doença que pode até matar, mas que reduz a capacidade de trabalho ou pode provocar a aposentadoria precoce por invalidez.
Problemas de funcionamento do intestino, fígado, visão, impotência, infertilidade, doenças respiratória, cardiovasculares e câncer, entre outros, estão no rol dos males causados pelo efeito cumulativo de substâncias tóxicas no organismo humano (veja figura abaixo).
Nós rótulos das embalagens dos agrotóxicos há informações sobre o grau de toxicidade do produto.
No entanto, Trecenti enfatiza que o produtor não pode esquecer que todos oferecem risco no contato, seja por inalação oral, nasal ou pelas mucosas, mesmo se tratando de produtos faixa azul ou verde.
RECEITUÁRIOS
A aquisição de qualquer agrotóxico só pode ser feita mediante a apresentação da receita agronômica ao comerciante, prescrita por um engenheiro agrônomo ou florestal ou técnico agrícola. O receituário agronômico funciona como uma receita médica, dizendo o produto, a dose e como deve ser usado. A receita deve conter orientações relacionadas à quantidade, época de aplicação, cultura indicada, período de carência, tríplice lavagem, proteção ao trabalhador e ao meio ambiente.
A legislação sobre a comercialização e uso de agrotóxicos é abrangente e rigorosa. Prevê multas e até prisão para seus infratores. O receituário agronômico deve ser obrigatório para minimizar os altos riscos associados ao produto, mas na prática a legislação não é cumprida como deveria.
As consequências da burla a lei têm, porém, implicações que não se restringem meramente ao usuário. Os efeitos são de ordem social que se tornam mais evidentes sob a forma de dano à saúde humana, animal e ao meio ambiente.
A falta de respeito a praticas elementares, como o período de carência para a aplicação, o exagero na quantidade aplicada ou na frequência da pulverizações, pode ter efeitos desastrosos. A presença de elementos químicos nos alimentos acima dos padrões aceitáveis ao consumo humano e a contaminação ambiental, são exemplos desses efeitos.
O profissional de agronomia tem responsabilidade direta sobre esse quesito quando prescreve um receituário. De acordo com o consultor da Abeas, o responsável técnico pelo acompanhamento da lavoura deve orientar o uso adequado, primar pela utilização e valorizar o receituário. “Os agrotóxicos podem prejudicar a vida de milhares de pessoas, mesmo assim, ainda há pouca orientação a esses profissionais sobre o assunto, bem como a tudo o que tange a segurança do trabalho no meio rural, de um modo geral”, avalia Trecenti.
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¹Correa et al. Perfil dos Acidentes Rurais em Propriedades Agrícolas do Estado de São Paulo. Disponível em Fundacentro.
Fonte:http://www.futurosobmedida.com.br/Trabalho/networkingoqueeisso.php
Em poucas palavras, networking pode ser descrito como “fazer e manter contato com pessoas”. Que pessoas?
Gente que trabalha ou trabalhou com ou para você. Pessoas para as quais você trabalhou.
Contatos pessoais, profissionais de áreas de atuação diferentes da sua, amigos, familiares, e basicamente todo mundo que você conheça ou venha a conhecer.
Networking significa desenvolver relacionamentos benéficos - não apenas para você, mas para os outros também. O verdadeiro networking se baseia em relacionamentos honestos e autênticos, em que há suporte e ajuda mútua. Seu network pode ser inicialmente constituído de um pequeno número de pessoas, mas você deveria estar continuamente buscando ampliá-lo, independente de sua situação atual de trabalho.
A importância do networking para seu sucesso profissional vai muito além do fato de essa ser atualmente a estratégia responsável pela maior parte das contratações pelas empresas. Você sabia que 80% das ofertas de emprego nem chegam a ser formalmente anunciadas? Elas são preenchidas através de indicações. Com a atual situação da economia e do mercado de trabalho, existem mais razões do que nunca para construir e fortalecer seu network.
Para algumas pessoas, iniciar um network pode parecer difícil e atemorizante, mas o processo é muito mais simples e indolor do que parece.
Por Onde Começar?
O discurso de elevador é útil em várias situações e você deve ter um pronto para ser usado em qualquer hora e em qualquer lugar. Ele pode ser informal em uma conversa individual ou um pouco mais elaborado quando você estiver se apresentando a um grupo. Ele também pode ser útil em uma entrevista, quando for pedido que você fale um pouco sobre si ou justifique porque a empresa deveria contratá-lo. Você ainda pode usá-lo ao ligar para potenciais empregadores ou ao deixar uma mensagem na caixa postal de um headhunter (caçador de cabeças).
Resista à tentação de exagerar, e não confunda esse discurso com um currículo. Ele não deve ser uma lista de títulos e posições de trabalho. Seja direto e conciso, mas crie um “gancho”, algo que deixe seu ouvinte interessado em saber mais sobre você. Se for preciso, coloque no papel e pratique em casa, com seus familiares, até que ele soe natural e espontâneo. Se a situação permitir, esteja preparado para solicitar um cartão de visita ou propor uma entrevista.
Construindo seu Network
Fazendo Contato
Como usar o network
Como você pode ver, criar um network e mantê-lo não é difícil. O maior problema costuma ser o fato de as pessoas só pensarem em networking no momento em que precisam de ajuda. Nesta situação, superar a timidez ou embaraço de admitir que esta desempregado fica muito mais difícil.
Se este for o seu caso, não pense que estará competindo com as mesmas pessoas com as quais vai estar compartilhando informações. Não é verdade. Há poucas chances de você estar concorrendo ao mesmo emprego, na mesma indústria ou na mesma empresa que outra pessoa de seu círculo de contatos.
Não se sinta constrangido em pedir ajuda, afinal networking é uma prática comum e você não está pedindo favores. Você está pedindo - e oferecendo - ajuda a várias pessoas de seu relacionamento, que certamente ficarão felizes em poder ajudá-lo.
Muito bem, você conseguiu superar a timidez, conversou com a pessoa mas não sabe como puxar o assunto? Que tal:
Estar desempregado deixou há muito tempo de significar fracasso ou falta de competência. A economia desacelerou, as regras de mercado mudaram você perdeu seu emprego e está procurando por outro. Diferente da geração de nossos pais, você provavelmente já trabalhou para várias empresas e ainda vai trabalhar para outras tantas antes de se aposentar.
Mesmo que networking seja algo novo para você, pense nisso como uma nova habilidade que você estará desenvolvendo. E da qual você não vai poder escapar, se quiser ser bem sucedido profissionalmente. Assuma o controle de sua carreira e orgulhe-se de seus esforços para manter e aprimorar sua história profissional.
O site DDSonline disponibilizou os seguintes slides para seu público:
Fonte: http://www.ddsonline.com.br
Segurança com retroescavadeira
Juarez Sabino da Silva Junior
Técnico de Segurança do Trabalho
Download: http://www.ddsonline.com.br/images/stories/slides/seguranca-com-retroescavadeira.pdf
Diploma na parede e notas elevadas no boletim nem sempre são garantia de sucesso
Talita Abrantes, de EXAME.COM 14h06 08/01/2013
Sair da formatura com notas elevadíssimas em todas as disciplinas não é garantia de que o recém-formado seja um excelente profissional. Ao contrário.
Especialistas consultados são unânimes ao afirmar que entre os conhecimentos compartilhados nas universidades brasileiras e o que o mercado de trabalho exige para o crescimento na carreira há uma grande lacuna. E não estamos falando apenas de preparo técnico.
“Faltam aquelas competências que os americanos chamam de “soft skills”, como comunicar-se bem, avaliar o que cada um é capaz, montar e motivar uma equipe, além de uma série de outras coisas que levam à uma performance melhor”, diz Armando Dal Colletto, diretor acadêmico da Business School São Paulo.
1- Ser multicultural (na prática)
Fora a possibilidade de ter um intercambista na turma ou estudar por um período em uma universidade estrangeira, poucas são as iniciativas oficiais de muitas universidades por aí para colocar os alunos em contato direto com diferentes culturas.
No mercado de trabalho o cenário é outro: o chefe pode ser coreano, o colega da mesa ao lado, espanhol, a empresa parceira, indiana e o cliente, chinês. A falta de profissionais qualificados no país, a internacionalização das empresas brasileiras e o desembarque de grupos globais por aqui aproximou a rotina corporativa do cenário de Babel.
E inglês fluente não é tudo. De detalhes culturais para negociar melhor até gestos pequenos que contribuem para um boa convivência: “É preciso um entendimento das diversidades”, afirma Dal Coleto.
2- Trabalhar em equipe
Não se engane: os tradicionais trabalhos em grupos da faculdade quase não preparam ninguém para atuar em uma equipe. Motivo? “Quando organizam os grupos de trabalho, os alunos escolhem seus amigos, pessoas com quem se identificam e, no mínimo, a partir de pontos que os aproximam”, diz Casagrande.
Na vida profissional, a história é diferente. Ninguém (exceto o próprio chefe) escolhe com quem vai trabalhar. E, ao contrário da tônica típica dos grupos de faculdade (em que as pessoas tendem a ser parecidas), para uma equipe dar certo no trabalho é essencial que seja composta por pessoas com perfis complementares e, portanto, diferentes, afirma o especialista.
“E, além de tudo, os alunos não aprendem a compartilhar ideias: Para facilitar a a própria vida, dividem tarefas”, diz Casagrande.
3- Fazer networking
Seja por ficar centrado no próprio círculo de amigos e até por uma questão cultural, a faculdade raramente desmistifica a capacidade de fazer networking ou expandir sua rede de contatos profissionais.
“As pessoas têm vergonha de se aproximar dos outros com uma segunda intenção”, diz Gustavo Furtado, fundador da Tricae. E as universidades quase nunca criam meios para que esta visão seja mudada. “Nos Estados Unidos, em todo e qualquer evento as pessoas são estimuladas a se apresentar e falar a sua história”, diz.
4- Ser interdisciplinar
Na faculdade, as disciplinas até podem ser apresentadas em dias ou semestres diferentes. Mas, na rotina corporativa, o conhecimento adquirido de cada uma delas deve ser usado de forma integrada – algo que, infelizmente, o ensino tradicional ainda não sabe manejar.
“As pessoas aprendem a resolver problemas de forma separada e, de repente, precisarão resolver todos estas questões em um problema só”, diz o coach educacional Renato Casagrande.
5- Falar em público
“Nas apresentações de trabalho, geralmente, só fala quem já tem boas habilidades de comunicação. O mais analítico tende a não falar”, diz Joseph Teperman, CEO da Flow. E, na carreira, apresentar-se em público é quase um requisito básico em todas as carreiras – mesmo que seja para uma plateia composta apenas por seus chefes.
6- Como escolher a carreira
A decisão por qual curso superior seguir é apenas o primeiro passo em direção a escolha da carreira que é mais coerente com você. Assim que o diploma é entregue na colação de grau é que começam as verdadeiras escolhas decisivas para a trajetória profissional.
O problema é que a faculdade ensina pouco para este momento. “Não há parceria com as empresas ou consultorias de recrutamento. O profissional sai da faculdade sem saber onde estão e quais são as principais oportunidades do mercado”, diz Furtado, da Tricae.
Muitas vezes, sem saber muito bem qual rumo seguir. “A pessoa acaba seguindo a carreira daquele primeiro estágio que ela conseguiu ou parte para um jogo de tentativa e erro”, diz Teperman.
7- Liderar e gerir pessoas
Exceto por quem se aventura em uma empresa júnior, centros acadêmicos, atléticas ou outros movimentos estudantis, raras são as chances que um graduando tem para treinar a arte de liderar uma equipe. E isso demanda inteligência emocional, resiliência, capacidade para delegar e motivar pessoas. “Tem uma parte da rotina do executivo, que nem um curso de pós ajuda”, afirma Maurício Trezub, CEO da Ciashop.
8- Contratar
“Contratar pessoas para trabalhar com você não é a mesma coisa que convidar um colega para fazer um trabalho”, diz Maurício Trezub, CEO da Ciashop. E muita gente só descobre o tamanho deste desafio quando tem que recrutar pela primeira vez.
“A ajuda, muitas vezes, vem de um superior imediato”, diz Teperman. Mas nem sempre aparece. “Muitos acham que as únicas pessoas boas são aquelas que são espelho delas em vez de pessoas com características complementares a dela”, afirma.
9- Negociar
Nas estruturas tradicionais que a maioria dos cursos de graduação estão assentados há pouco espaço para que o aluno tenha voz e, consequentemente, aprenda a negociar. No máximo, as discussões e os acordos são fechados dentro dos grupos de trabalho – feitos, geralmente, com pessoas parecidas. “Não se aprende a vender ou comprar uma ideia. As pessoas chegam muito ingênuas no mercado”, diz Teperman.
10- Ler ambientes
No mundo corporativo é preciso ser autentico, mas também é essencial se adequar. “Antes de se soltar é importante entender qual é a cultura daquela área para, então, vestir a máscara corporativa”, diz Teperman. Na faculdade, esta adequação raramente é uma exigência. “Se você era da turma da frente nunca foi obrigado a sentar com a turma de trás”, afirma.
11- Portar-se em uma reunião
“As empresas estão mais participativas e menos patriarcais. Com isso, os mais novos são envolvidos nas reuniões desde cedo”, afirma Teperman. Seja por não saber ler ambientes direito, negociar ou falar em público, poucos recém-formados estão prontos para encarar esta missão.
Conteúdo EXAME
A área de segurança é relativamente nova e a norma se originou no Reino Unido, liderou o processo de elaboração de normas para a gestão da Saúde e Segurança Ocupacional (SSO) com a publicação da British Standard (BS) 8800:1996 – Guia para Sistemas de Gestão de Segurança e Saúde Ocupacional. Esta norma destina-se a apresentar diretrizes e orientações para o desenvolvimento de um Sistema de Gestão da SSO (SGSSO) eficaz que permita proteger os empregados e outras partes interessadas, cujas saúde e segurança possam ser afetadas pelas atividades da organização.
Se você profissional da área já teve contato com as normas NBR ISO 9001 Sistema de Gestão da Qualidade e NBR ISO 14001 Sistema de Gestão Ambiental não terá dificuldade em trabalhar com essa proposta, pois as normas se integram perfeitamente e fornecerá um auxílio incrível no dia a dia do TST, pois lhe permitirá além de adequar a empresa aos padrões de segurança, irá proporcionar grande facilidade de elaborar o PPRA, o Mapa de Risco, Campanhas de conscientização e também Manuais de Segurança no Trabalho ou Boas Práticas de Procedimentos, entre outros.
Cada organização deve implantar e implementar seu Sistema de Gestão de Segurança e Saúde Ocupacional atendendo aos elementos deste modelo. A forma de implantar, o nível de detalhamento, a definição dos limites ou da abrangência do sistema, a intensidade com que cada elemento deverá ser contemplado dependerá das características de cada organização, da complexidade de seus processos e dos tipos de perigos e riscos inerentes a suas atividades. O sistema pode ser construído para atender uma corporação inteira, para atender algumas unidades de uma corporação ou a um conjunto de atividades operacionais específicas. Tudo vai depender de como a organização pretende atender a seus interesses de controle e aos requisitos legais que lhe são impostos.
A política da SSO é uma declaração formal de intenções que estabelece o senso comum de direção, que fixa os princípios de atuação e os compromissos da organização em relação ao seu desempenho de Segurança e Saúde Ocupacional. Como tal, deve ser capaz de fornecer uma estrutura coerente para o estabelecimento de seus objetivos da SSO e para a consequente tomada de ações.
É de responsabilidade da Alta Administração da organização a definição desses compromissos, por meio da elaboração, da aprovação e da promulgação da política da SSO, em linguagem simples e de forma a que todos os colaboradores e partes interessadas possam conhecê-la e entendê-la. Sendo assim, sua divulgação para todos os níveis da organização é um requisito essencial a ser assegurado.
O que você está esperando? Se ainda não conhece essa norma, busque adquirir conhecimento, e apresente uma proposta na empresa para promover aos trabalhadores uma melhor qualidade de vida e um conforto maior no desenvolvimento de suas atividades profissionais.
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