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quinta-feira, 3 de janeiro de 2013

Notícias do “Segurito”

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Manaus, janeiro 2013 – Edição 76 – Ano 6

 

ANJO CALCULISTA

Tenho muito medo desta história que o profissional de segurança é o anjo da empresa. Concordo que temos uma atividade gratificante, pois podemos evitar que pessoas adoeçam, se acidentem ou até morram, mas dentro de uma empresa nosso sentimento deve ser outro.

Como assim?

Além do SESMT da empresa, teremos diversos outros setores, como Contabilidade, Manutenção, Compras, Logística, Qualidade, Almoxarifado, etc.

Sim, e aonde você quer chegar?

E daí que todos estes setores quando vão pedir dinheiro para a Direção, não utilizam como principal argumento a doença do colaborador, mas sim o lucro que irão obter ou o prejuízo que evitaram com o dinheiro investido em seu setor.

Muitos profissionais de segurança esquecem que trabalham em uma empresa que precisa dar lucro e não são um setor superior para o qual o patrão tenha obrigação de dar dinheiro.

Para o patrão, em geral, não somos os tais anjos, para muito empresários somos profissionais que só foram contratados devido a uma obrigação legal.

Ou seja, se queremos ter dinheiro, precisamos de argumentos bem materiais.

É muito pouco dizer que o colaborador vai ficar doente da coluna se não comprarmos uma nova paleteira, pois como não temos como precisar quando o colaborador irá adoecer, consequentemente alguns entendem que é uma ação que pode esperar.

Então o que eu faço?

Tente identificar todos os custos envolvidos na atividade em que você precisa do investimento, por exemplo, comece levantando a taxa de absenteísmo daquele setor, depois calcule quanto dinheiro foi perdido com os afastamentos, verifique o número de horas extras utilizadas para compensar os afastados, identifique também se há colaboradores com auxílio doença com código 91, e quais as doenças que podem ser geradas por ter nexo por NTEP e se há processos trabalhistas no setor para o qual estamos solicitando o investimento, etc.

Além de tudo isso, precisamos demonstrar que de dois a três anos, teremos o retorno do valor investido.

Ou seja, não adianta reclamar que o dinheiro só vai para determinado setor, precisamos utilizar as mesmas armas e provar que o investimento em segurança é rentável.

Seja anjo, mas sempre tenha uma calculadora guardada nas asinhas.

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Ginástica Laboral

clip_image002A ginástica laboral é uma das ferramentas que a empresa pode utilizar para amenizar os problemas ergonômicos. No entanto, um erro corrente é passar a responsabilidade da realização desta atividade para o técnico de segurança, para o líder de produção, para um multiplicador ou até mesmo sendo realizada apenas com um vídeo.

Agora imagine que a tiazinha da produção se abaixou conforme a recomendação da ginástica ficou travada e não consegue levantar ou o outro tem uma limitação no braço, mas gosta de fazer a ginástica, mas não há um profissional que diga o quanto e em quais exercícios ele pode realizar ou não.

A ginástica laboral só pode ser realizada por profissional de educação física ou por um fisioterapeuta.

Além disso, como não somos profissionais da área não teremos como variar os exercícios ou ainda definir qual o mais adequado para cada função.

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