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sábado, 11 de fevereiro de 2012

GLOSSÁRIO DO INCÊNDIO – Parte 2

imageCOLETOR: peça que se destina a conduzir, para uma só linha, água proveniente de duas ou mais linhas, ocasionando, então, mais pressão.

COLUNA D’ÁGUA: linha de mangueira que consiste em recalcar água até um esguicho na extremidade superior da edificação.

COMBATE: técnica de extinção do incêndio, formada por linhas de ataque.

COMBURENTE: um dos quatro itens do tetraedro do fogo, fundamental para se obtê-lo. É o elemento que possibilita vida às chamas e intensifica a combustão. O exemplo mais comum é o oxigênio.

COMBUSTÃO: reação química de oxidação, auto-sustentável, com liberação de luz, calor, fumaça e gases.

COMBUSTÍVEL: um dos quatro itens do tetraedro do fogo. É toda a substância capaz de queimar e alimentar a combustão, sendo o elemento que serve para a propagação do fogo.

CONDUÇÃO: forma de propagação de calor. É a transferência de calor através de um corpo sólido de molécula a molécula.

CONFINAMENTO: cercar o fogo, delimitá-lo em ambiente fechado para esgotar a reserva de oxigênio, e, consequentemente, extingui-lo.

CONVECÇÃO: forma de propagação de calor. É a transferência de calor pelo movimento ascendente de massas de gases ou de líquidos dentro de si próprios.

CORRETOR DE FIOS: conhecido também como “troca-fios”, é utilizado na correção de padrões de fios diferentes entre duas juntas do tipo rosca, sendo empregado na rosca macho.

CORTA-A-FRIO: ferramenta para cortar telas, correntes, cadeados e outras peças metálicas.

COSTAS OU RETAGUARDA: parte do incêndio florestal que situa-se em posição oposta à cabeça. Queima com pouca intensidade e pode se propagar contra o vento ou em declives.

CROQUE: ferramenta constituída de uma haste comprida, geralmente de madeira ou plástico rígido, tendo na sua extremidade uma peça metálica com ponta e fisga.

DEDO: parte do incêndio florestal, que se predomina por faixa longa e estreita que se propaga rapidamente a partir do foco principal.

DERIVANTE: peça metálica destinada a dividir uma linha de mangueira em outras de igual diâmetro ou de diâmetro inferior.

DESABAMENTO: queda ou desmoronamento de estrutura sólida.

EDUTOR: peça metálica com introdução de 38mm e expedição de 63mm, possuindo uma válvula de retenção que impede o alagamento do compartimento, caso haja queda de pressão na introdução ou alguma obstrução no tubo de descarga.

EMPATAÇÃO: nome dado à fixação, sob pressão, da junta de união de engate rápido no duto da mangueira.

ENTRELINHAS: equipamento acoplado numa linha de mangueira para adicionar o líquido gerador de espuma à água para o combate ao incêndio.

ENXADA: ferramenta de sapa que consiste em uma lâmina de metal, com um orifício em sua parte oposta em que se encaixa um cabo de madeira no sentido perpendicular. Usada para revolver ou cavar a terra e rescaldos.

ENXADÃO: parente da enxada, com variação no tamanho.

EPI: sigla de “Equipamento de Proteção Individual”.

EPR: sigla de “Equipamento de Proteção Respiratória”.

ESCADA: os tipos de escadas que os bombeiros utilizam são: simples, de gancho, prolongável (constituída de dois corpos ligados entre si), crochê (dobrável) e de bombeiro (leve e com um único banzo).

ESCORA: peça geralmente de madeira ou de metal, utilizada para proteger estruturas em colapso.

ESCORAMENTO: operação emergencial para impedir o processo de desarticulação ou desabamento de uma construção.

ESGUICHO: peça metálica adaptada à extremidade da linha de mangueira, destinada a dar forma e controlar o jato d’água. Os bombeiros utilizam os tipos agulheta, regulável, universal, canhão, monitor, pescoço de ganso, proporcionador de espuma e lançador de espuma.

ESPUMA: agente extintor e uma das formas de aplicação de água, sendo constituída por um aglomerado de bolhas de ar ou gás, formada por solução aquosa, apagando o fogo por abafamento e resfriamento.

ESTRANGULADOR: utilizado para permitir contenção do fluxo da água que passa por uma linha de mangueira, sem que haja necessidade de parar o funcionamento da bomba de incêndio ou de fechar registros.

EXPLOSÃO: arrebentação súbita, violenta e ruidosa provocada pela libertação de um gás ou pela expansão repentina de um corpo sólido que, no processo, se faz em pedaços.

EXTINÇÃO: fase do combate ao incêndio em que o fogo é completamente apagado, para posteriormente dar-se início ao rescaldo.

EXTINTOR DE INCÊNDIO: aparelho portátil de fácil manuseio, destinado a combater princípios de incêndio.

FACÃO: ferramenta semelhante a faca, porém maior que esta, utilizada principalmente em vegetações.

FILTRO: peça metálica acoplada nas extremidades de admissões de bombas de incêndio, para evitar que nelas entrem corpos estranhos.

FLANCO: a lateral do incêndio florestal que separa a cabeça das costas ou retaguarda. A partir do flanco, forma-se o dedo.

FLASHOVER: fenômeno apresentado quando, na fase de queima livre de um incêndio, o fogo aquece gradualmente todos os combustíveis do ambiente. Quando determinados combustíveis atingem seu ponto de ignição, simultaneamente, haverá uma queima instantânea desses produtos, o que poderá acarretar uma explosão ambiental.

FOCO: ponto central de onde provém o fogo.

FOCO SECUNDÁRIO: provocado por fagulhas que o vento leva além da cabeça ou por materiais incandescentes, durante o incêndio florestal.

FOGO: fenômeno que consiste no desprendimento de calor e luz produzidos pela combustão de um corpo.

FRANCALETE: cinto de couro estreito e de comprimento variado dotado de fivela e passador, utilizado na fixação de mangueiras e outros equipamentos.

FUMAÇA: porção de vapor resultante de um corpo em chamas.

GADANHO: espécie de “garfo” de sapa com dentes de ferro, utilizado no rescaldo para arrastar ou remover materiais.

GLP: sigla de “Gás Liquefeito de Petróleo”, mais conhecido como “gás de cozinha”.

GOLPE DE ARÍETE: força ocasionada quando o fluxo da água, através de uma tubulação ou mangueira, é interrompido de súbito. A súbita interrupção do fluxo determina a mudança de sentido da pressão, sendo instantaneamente duplicada, acarretando sérios danos aos equipamentos hidráulicos e à bomba de incêndio. Tal acidente pode ser evitado com o uso da válvula de retenção.

HALON: agente extintor de compostos químicos formados por elementos halogênios (flúor, cloro, bromo e iodo).

HIDRANTE: dispositivo colocado na rede de distribuição de água, permitindo sua captação pelos bombeiros para combate a incêndio. Pode ser encontrado nas versões de coluna (barbará) e subterrâneo.

HT: sigla para “hand-talk”, rádio portátil com bateria recarregável usado pelo bombeiro.

INCÊNDIO: fogo de origem acidental, geralmente sem controle.

IRRADIAÇÃO: uma das formas de propagação de calor, transmitida por ondas de energia calorífica que se deslocam através do espaço.

ISOLAMENTO: método cercar o fogo, impedindo sua propagação; manter a integridade de um local.

JATO: forma da água ao sair do esguicho. Pode ser sólido ou contínuo, chuveiro e neblina.

JUNTA DE UNIÃO: peça metálica utilizada para efetuar a conexão de mangueiras, mangotes e mangotinhos entre si e a outros equipamentos hidráulicos.

LANÇADOR DE ESPUMA: espécie de esguicho que tem por finalidade produzir espuma por baixa pressão, através de um dispositivo que arrasta o ar para seu interior, adicionando-o à mistura por meio de batimento, que dará como resultado a espuma.

LANCE: fração de mangueira que vai de uma a outra junta de união.

LANÇO: corpo da escada, compreendido geralmente por dois banzos.

LGE: sigla de “Líquido Gerador de Espuma”.

LINGA: cabo curto de aço com alças em suas extremidades, que tem por objetivo laçar algum objeto para transporte, içamento ou arrasto.

LINHA: conjunto de mangueiras acopladas, que formam um sistema para conduzir água. Subdivide-se em adutora, ataque e siamesa.

LUVAS: item do “Equipamento de Proteção Individual” do bombeiro. Pode ser de raspa, PVC, nitrílica e de borracha. Também há a luva de procedimentos, usadas em primeiros socorros, compostas de látex.

MACETE DE BORRACHA: martelo de borracha maciça e cabo de madeira, que tem por finalidade auxiliar o acoplamento de peças com junta de união de rosca, através de batidas nos munhões, sem, contudo, danificá-las.

MACHADO: instrumento constituído de cunha de ferro em um dos lados, com cabo de madeira, destinado ao corte de árvores ou arrombamento.

MALHO: grande martelo, de cabeça pesada, sem unhas e sem orelhas, usado em arrombamentos.

MANANCIAL: lago, nascente ou fonte d’água.

MANGOTE: duto de borracha, reforçado com armação interna de arame de aço, para resistir, sem se fechar, quando utilizado em sucção de água.

MANGOTINHO: tubo flexível de borracha, reforçado para resistir a pressões elevadas e dotado de esguicho próprio. Geralmente é pré-conectado à bomba de incêndio, e utilizado em pequenos focos.

MANGUEIRA: equipamento de combate a incêndio, constituído de um duto flexível dotado de juntas de união, destinado a conduzir água sob pressão. Seu revestimento interno é um tubo de borracha, e o externo uma capa de lona confeccionada de fibras naturais.

MANGUEIROTE: mangueira especial utilizada para o abastecimento de viaturas em hidrantes. Em suas extremidades observa-se juntas de união de rosca fêmea, dotadas de munhões para fácil acoplamento.

MANILHA: peça de metal em forma de “U”, com furos em suas extremidades, por onde passa uma espécie de ferrolho, destinada a prender amarras.

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