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quarta-feira, 9 de julho de 2014

Trabalho com Vidraria Parte 2

Fonte: http://www.arcoprojetoegestao.org/2014/07/trabalho-com-vidraria-parte-2.html

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Colegas hoje continuarei o tema iniciado quinta feira passada. Sendo que o viés tratado desta vez será quanto aos choques mecânicos enquanto trabalhamos com vidrarias.

É conhecida, inclusive do cotidiano caseiro, a fragilidade do material vidro, os de laboratório, quanto a resistência mecânica não são tão diferentes. No livro que uso como base para estes textos (Segurança em Laboratórios, do Flávio César Ferraz e do Antonio Carlos Feitoza) eles chamam a atenção para os recipientes de grandes volumes, acima de 3 L, pois comportam mais soluções, ou reagentes, e portanto são mais pesados, ainda que vazios. Mas é bom lembrar que a fragilidade do material vidro esta presente também nos pequenos volumes, reparem nos materiais que possuem uma base plástica, para estabilidade e resguardo de choques mecânicos. É recomendado, sempre que trabalhar com volumes grandes forrar a bancada com borracha, nunca agitar dois balões ao mesmo tempo e sempre usar EPIs.

O transporte destas vidrarias também é grande fonte de acidentes, para diminuir os riscos devemos empregar alguns cuidados:

· vidros grandes devem ser transportados em carrinhos, sem contato com o corpo do analista

· vidros médios podem ser transportados em equipamentos tipo maleta de transporte (caixa de ferramentas),

· vidros pequenos é comum usarmos bandejas próprias para o transporte, com suporte para estabilidade das peças na bandeja.

Ao preparar soluções, de grandes volumes para uma escala laboratorial, atente para a variação térmica. Reações de preparação de ácidos e bases, para titulação por exemplo, costumam ser exotérmicas. Para evitar o choque térmico procure resfriar constantemente, a superfície externa da vidraria. A medida que adiciona lentamente ácido em água (não custa lembrar: jamais água em ácido).

A operação de lavagem da vidraria também requer muitos cuidados, para este momento imagina-se que o analista esteja de uso dos EPIs adequados (avental, luva, máscara, óculo...) pois o contato da água com os restos de reagentes ou soluções da vidraria podem causar a liberação de vapores, respingos, etc... o ambiente deve ser ventilado e se possível a pia dotada de coifa.

Eu tive um professor de química orgânica (Marcos Barcza) que sempre recomendava executar as reações primeiro no papel (na minha época...rs, hoje programas de fácil acesso podem realizar isso) e depois no laboratório. Desta forma, para processos novos, você consegue prever o fluxo de temperatura da reação, sua velocidade, seus produtos... enfim, consegue se precaver dos riscos. São ações preventivas que devemos sempre ter em mente para um trabalho seguro. Conhecendo o mecanismo da reação, a marcha analítica segue seu caminho sem surpresas e em ambiente de contenção. Conhecer também as amostras e reagentes é fundamental, acessar as FISPQs, ter certeza do que está escrito no rótulo.

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Ao operar cadinhos em fornos ou mufla sempre usar EPIs e ir baixando gradualmente a temperatura do vidro para não causar choque térmico. Abaixo de 400º C, transfira-o para uma estufa de secagem, por volta de 100° C, por fim, em um dessecador, deixar chegar a temperatura ambiente. Evite antes desse procedimento o contato com mármore, granito, ou outra superfície fria qualquer.

Assim encerramos nossas dicas de cuidados ao trabalhar com vidros em laboratório, espero que tenham gostado. Sempre há espaço para acrescentarem mais conhecimento, quem quiser compartilhar alguma experiência, por favor, fique a vontade para comentar. Quinta feira tem mais. Até lá e obrigado pela leitura.

Postado por: Francisco da Silva

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