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terça-feira, 28 de janeiro de 2014

Reduzindo acidentes

Reduzindo acidentes provocados por máquinas e

equipamentos na Construção Civil

Fonte: http://www.ycon.com.br

Norma NR-12 estabelece requisitos para a prevenção de acidentes e doenças no trabalho 

 

Por Afonso Cardoso*

Uma das principais metas do setor da Construção Civil deve ser: 365 dias de trabalho com zero acidentes. Apesar de considerada uma utopia, a questão é cada vez mais premente frente ao crescimento do setor nos últimos anos. Um bom trabalho de conscientização e atendimento às normas reguladoras reduz consideravelmente os riscos de acidentes, das multas pesadas e de interrupção das operação de uma empresa.

A NR-12 é uma das normas que precisa ser conhecida por todas as pessoas envolvidas na Construção Civil. Ela define referências técnicas, princípios fundamentais e medidas de proteção para garantir a saúde e a integridade física dos trabalhadores, e estabelece requisitos mínimos para prevenção de acidentes e doenças do trabalho na utilização de máquinas e equipamentos de todos os tipos. Ou seja, betoneiras, guindastes, talhas, serras e toda sorte de máquinas que se pode encontrar nas obras.

Os custos de acidentes e doenças do trabalho para o Brasil chegam a R$ 71 bilhões por ano, o equivalente a quase 9% da folha salarial do país, da ordem de R$ 800 bilhões, cálculo esse realizado pelo sociólogo José Pastore, especialista em relações do trabalho.

É claro que o nível de conscientização dos trabalhadores da Construção Civil deve ser adequado a sua atividade. A NR-12 prevê e exige treinamento customizado à máquina que será operada, à ser realizado antes do operador assumir suas funções. Os projetistas precisam adquirir o conceito de prover soluções técnicas que garantam pelo menos o nível adequado de segurança na operação da máquina projetada e incluir no projeto os itens de segurança que a norma aponta.

Atualmente há uma grande atenção de toda a cadeia produtiva para a NR-12. Com isso, as empresas atentas ao ambiente regulatório sabem que a fiscalização tem sido intensa e estão se adaptando ao novo nível de exigência. O que, entre outras ações, implica em ter profissionais cientes do que é necessário, mitigando riscos, construindo um ambiente que dê ao trabalhador uma percepção maior de segurança, permitindo assim alcançar alta produtividade, menor quantidade de paradas relacionadas a manutenção deficiente e acidentes de trabalho, prevenindo eventuais fiscalizações, multas e embargos.

O profissional com conhecimento da NR-12 está apto a atuar em todas as fases previstas na norma, que vão do projeto de máquinas e equipamentos até a disposição final dos mesmos e eventual desmonte. Além de colaborar com a diminuição dos acidentes de trabalho nos canteiros de obras, o profissional atualizado aumenta a capacidade produtiva da empresa e ganha destaque no mercado de trabalho.

O treinamento dos profissionais da Construção Civil para interpretação da norma NR-12 ainda trará vantagem estratégica nas mesas de reunião das empresas do setor por um bom tempo, principalmente considerando a efervescência no mercado de prestadores de serviço, que prometem adequar os equipamentos e máquinas das empresas à norma. Também é preciso lembrar que norma reguladora tem peso de lei. Conhecer o assunto tem a importância de não infringir a lei em suas atividades de trabalho.

* Afonso Cardoso é engenheiro, formado pela UNESP e especialista em Administração Industrial pela Fundação Vanzolini. É professor do curso Norma Regulamentadora Nº12 - Segurança no Trabalho com Máquinas e Equipamentos na YCON Formação Continuada.

sexta-feira, 24 de janeiro de 2014

LAUDO PERICIAL NÃO GARANTE ADICIONAL DE INSALUBRIDADE

Imagem: www.stf.jus.br

image

Fonte: Revista Proteção

Data: 22/01/2014 / Fonte: Conjur

Fonte 2: http://victorcostasst.spaceblog.com.br

Brasília/DF - O adicional de insalubridade só é regulamentado caso a atividade feita pelo empregado esteja na relação oficial do Ministério do Trabalho, não sendo suficiente a constatação da insalubridade por laudo pericial.

A determinação consta da Orientação Jurisprudencial 4 da Subseção 1 Especializada em Dissídios Individuais, e foi citada pela 2ª Turma do Tribunal Superior do Trabalho durante julgamento de caso envolvendo um funcionário da Fundação Casa.

Os ministros deram provimento a Recurso de Revista da entidade pública e retiraram o adicional de insalubridade a um funcionário da segurança da instituição, revertendo decisão do Tribunal Regional do Trabalho da 15ª Região.

O homem pediu o adicional com base no contato que tinha com os internos, incluindo os doentes ou aqueles que demandavam atenção especial, além de materiais e lixo dos menores. Ele também era responsável pela revista física dos menores, dos banheiros e quartos, sem qualquer equipamento de proteção individual.

Isso o colocava, de acordo com os advogados, em contato com "secreções, excreções e sangue de adolescentes passíveis de serem portadores de doenças infectocontagiosas". A perícia constatou que as atribuições do funcionário o expunham a atividades insalubres em grau médio, equivalente a 20% para o agente biológico. Isso levou o TRT-15 a manter a sentença de primeira instância, obrigando a Fundação Casa a pagar o adicional de insalubridade ao funcionário.

Relator do recurso ao TST, o ministro José Roberto Freire Pimenta afirmou que a decisão não levou em conta a Orientação Jurisprudencial 4, que liga o pagamento do adicional ao fato de a atividade insalubre aparecer em lista do Ministério do Trabalho. Ele apontou que as atividades insalubres em grau médio são definidas no anexo 14 da Norma Regulamentadora 15 da Portaria 3.214/78 do Ministério do Trabalho.

As práticas incluídas no anexo envolvem o contato permanente com pacientes, animais ou com material infecto-contagiante em hospitais, serviços de emergência, enfermarias, ambulatórios, postos de vacinação e estabelecimentos ligados à saúde do ser humano.

O relator disse que a jurisprudência do TST vai no sentido de que o contato com menores infratores não pode ser equiparado ao que ocorre nos locais destinados à proteção da saúde do ser humano.

Entre os precedentes destacados por ele, estão o E-RR 239200-09.2007.5.02.0065, o ARR 27500-05.2007.5.02.0070 e o RR 132800-83.2009.5.15.0082. O voto de José Roberto Freire Pimenta foi acompanhado de forma unânime pelos demais integrantes da 2ª Turma do TST.

*Com informações da Assessoria de Imprensa do TST.

http://www.protecao.com.br/site/content/noticias/noticia_detalhe.php?id=AJjgAcjg&__akacao=1779846&__akcnt=1e33dd67&__akvkey=0892&utm_source=akna&utm_medium=email&utm_campaign=Prote%E7%E3o%20Sele%E7%E3o%20Ed.%2003/14

quinta-feira, 23 de janeiro de 2014

Trabalhar com segurança com andaimes

Como trabalhar de forma segura com andaimes?

Fonte: http://www.ddsonline.com.br

Os andaimes são muito importantes para a indústria da construção. São estruturas provisórias bastante utilizadas na construção civil para a realização de trabalhos em altura, que não podem ser executados em condições de segurança a partir do piso. São muito usados em serviços de demolição, construção, reforma, pintura, limpeza e manutenção.

Quais são os tipos existentes de andaimes?

- Fachadeiro;

- Fixo;

- Móvel;

- Andaimes em balanço;

- Andaime suspenso mecânico;

- Motorizado.

São considerados os mais perigosos, os andaimes que ficam suspensos nas fachadas dos prédios. Portanto, para se trabalhar com andaimes, deve haver bastante segurança, tanto para o trabalhador quanto para o equipamento.

Como NÃO trabalhar de forma segura com andaimes

Como NÃO trabalhar de forma segura com andaimes (a velha gambiarra)

Um dos aspectos mais importantes é a sua fixação. Antes de iniciar qualquer a atividade, o andaime precisa estar bem fixado. Os sistemas de fixação, sustentação e as estruturas de apoio dos andaimes (principalmente no casos dos suspensos) devem ser precedidos de projetos elaborados e acompanhados por profissional legalmente habilitado. No caso de não cumprimento desse procedimento, o risco poderá ser grande para os trabalhadores.

Ainda é comum encontrar em canteiros de obra trabalhadores suspensos em andaimes sem a utilização dos equipamentos de proteção, como cinto se segurança, linha de vida, trava queda, etc. Cabe ao empregador fornecer os equipamentos necessários para que a atividade possa ser efetuada da forma mais segura possível e ao trabalhador reconhecer que sua atividade o expõe a um grande risco, sendo necessário que faça a correta utilização e manutenção de todos os equipamentos ofertados.

Os andaimes suspensos devem ser sustentados por meio de vigas, afastadores ou outras estruturas metálicas de resistência equivalente a no mínimo três vezes o maior esforço solicitante. É proibida a fixação de sistemas de sustentação dos andaimes por meio de sacos de areia, pedras ou outras improvisações.

O fabricante tem o dever de ir ao local da obra, dar um curso de utilização da máquina, fornecer o manual de instruções e fazer a instalação da máquina de acordo com as normas e procedimentos técnicos existentes.

Já no caso do trabalhador responsável pela utilização do andaime, este deve verificar (visualmente) se as condições do andaime estão propícias para utilização (estrados, uniões de estrado com catraca, instalação elétrica, etc.).

Quando o equipamento é de propriedade da empresa que está realizando a obra, a mesma deve realizar estes procedimentos (os mesmos da empresa locatária).

É fato que a principal causa de acidentes fatais na indústria da construção é a queda de altura. A falta de manutenção dos andaimes, ou a utilização de cabos de aço velhos, oxidados, com emendas podem também provocar graves acidentes. O piso de trabalho dos andaimes deve ter forração completa e a madeira deve ser de boa qualidade. Os andaimes devem ser providos de sistema guarda-corpo e rodapé, inclusive nas cabeceiras.

Diante de um trabalho perigoso como este, a adoção de medidas preventivas é a forma mais segura de evitar que acidentes aconteçam. Não deixe de usar o EPI, ou seja, o cinto de segurança fixado a um trava queda preso a linha de vida (presa num ponto diferente de onde o andaime está sendo fixado).

Desta forma, com os trabalhadores seguros, o equipamento em condições adequadas para uso e as medidas preventivas sendo seguidas, a atividade torna-se possível de ser realizada! E nunca esqueça: não utilize andaimes improvisados!

segunda-feira, 20 de janeiro de 2014

sexta-feira, 17 de janeiro de 2014

quarta-feira, 15 de janeiro de 2014

Segurança e Saúde no Trabalho

imageFonte: http://portal.mec.gov.br

Apresentação

Ao longo de sua história, o Brasil tem enfrentado o problema da exclusão social que gerou grande impacto nos sistemas educacionais. Hoje, milhões de brasileiros ainda não se beneficiam do ingresso e da permanência na escola, ou seja, não têm acesso a um sistema de educação que os acolha. (…)

 

Secretaria de Educação Continuada,
Alfabetização e Diversidade – Secad/MEC

Download: http://portal.mec.gov.br/secad/arquivos/pdf/10_cd_al.pdf

terça-feira, 14 de janeiro de 2014

Torneiro Mecânico, você conhece bem seu trabalho?

DDS - Torneiro Mecânico, você conhece bem seu trabalho?

Fonte: http://www.ddsonline.com.br

Imagem: www.primecursos.com.br

Usinagem é o nome dado a um processo mecânico onde a peça é a matéria prima de um processo de remoção de material. Ou seja, é submeter um material bruto a ação de uma máquina ou ferramenta para ser trabalhado.

Dentre os vários processos de usinagem existentes, vamos tratar do torneamento. É conhecida por torno mecânico a mais importante das máquinas-ferramenta. É também um dos processos de fabricação mais antigos, utilizados para criar vasilhas de cerâmicas. Somente no começo do século passado passou a ser usado para o trabalho dos metais. O funcionamento do torno se dá na rotação da peça sobre seu próprio eixo para produzir superfícies cilíndricas ou cômicas. A partir daí, se permite a obtenção de grande parte dos perfis cilíndricos e cônicos necessários aos produtos da indústria mecânica.

De acordo com a NBR 6175:1971 “O torneamento é o processo mecânico de usinagem destinado à obtenção de superfícies de revolução com o auxílio de uma ou mais ferramentas monocortantes. Para tanto, a peça gira em torno do eixo principal de rotação da máquina e a ferramenta se desloca simultaneamente segundo uma trajetória coplanar com o referido eixo”.

Existem vários tipos de torno mecânico, de acordo com a peça a ser usinada como, por exemplo:

- Torno Mecânico Universal /Simples/Horizontal: Compreendem os mais comuns e mais usados. Não são utilizados para produção em série pela dificuldade na troca da ferramenta. Pode executar operações que normalmente outras máquinas executariam, como furadeira, fresadora e a retificadora (com adaptações simples). Tem a capacidade de realizar todas as operações: faceamento, torneamento externo e interno, broqueamento, furação e corte.

- Torno Revólver: Pode empregar várias ferramentas, bem dispostas e preparadas, para realizar as operações ordenadamente e sucessivamente. É comumente utilizado na fabricação de peças em série.

- Torno de Placa: Usado em trabalhos de mecânica e caldeiraria pesada, como peças de grande diâmetro tipo polias, volantes, flanges, etc.

- Torno Vertical: Usado para tornear peças de grande dimensão, que por causa do peso, são mais facilmente montadas sobre uma plataforma horizontal, do que sobre uma plataforma vertical.

- Torno Copiador: Os movimentos que irão definir o formato da peça são comandados por mecanismos que imitam o contorno de um modelo.

E quais são os procedimentos que um torneiro deve seguir para garantir sua segurança?

- Exame do torno: Verifique as condições de uso e faça ajustes, se necessários.

- Limpar com ar comprimido, diariamente.

- Verificar os níveis de óleo.

- Manter a área de trabalho sempre limpa.

- Verificar se os conjuntos estão fixados.

- Nivelar: Prática realizada com nível de bolha. Inicie a verificação pelo lado do cabeçote fixo, já que o seu peso e o das peças a tornear tender a arriar o torno para esse lado.

Não seguir os procedimentos corretos, manusear a máquina sem o treinamento adequado, realizar tarefas que não correspondam a sua função, são exemplos de como não se proteger e, consequentemente, não se manter seguro.

Haja com consciência e diante de alguma dúvida, não hesite em procurar ajuda!

quinta-feira, 9 de janeiro de 2014

Jornal O SEGURITO

Edição nº 88 - Janeiro 2014

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Com primeira publicação em fevereiro de 2006, o Jornal Segurito surgiu no CEFET-AM, atual IFAM, com as características de ser um material de leitura rápida e ao mesmo tempo com pitadas de humor, sempre com o objetivo de ajudar na difusão do conhecimento de SST.

Fico no aguardo de críticas e sugestões, além de materiais interessantes, para serem compartilhados no nosso Segurito.

Para aqueles que gostarem do material peço uma ajuda na divulgação.

Mário Sobral Jr

Eng. de Seg. do Trabalho - Disponível para o mercado

Link para download: http://www.jornalsegurito.com/#!about/c10fk

quarta-feira, 8 de janeiro de 2014

Segurança em local com grande quantidade de pessoas

DDS - Dicas de segurança para entrar em local com grande quantidade de pessoas

Fonte: http://www.ddsonline.com.br

Imagem: mariopersona.com.br

Todos os dias, milhões de pessoas vão para o trabalho, escritórios, escolas, centros de convenções, shoppings, lojas, bancos, restaurantes, hospitais, cinemas, teatros, hotéis, igrejas, clubes, shows, festas, boates, bares, parques, circos, estádios, ginásios, etc. Locais de grande aglomeração onde as pessoas podem ser seriamente feridas ou mortas por emergências, incêndios, explosões, brigas, vazamentos de produto inflamável ou químico, enchentes, assaltos, atos de terrorismo ou algum outro desastre.

• Antes de entrar no local

Dê uma boa olhada nas condições do local.

O local parece estar em uma condição que faz você se sentir seguro?

A entrada principal abre para fora e tem largura adequada para permitir a saída fácil das pessoas?

A área externa do local está livre de fila de pessoas, materiais e de obstáculos que dificultam ou bloqueiam a saída principal ou as saídas de emergência?

Em caso de condições inseguras procure o responsável ou denuncie para a Prefeitura, Corpo de Bombeiros ou Ministério do Trabalho e Emprego.

Tenha um plano de comunicação de emergência

Coloque o número do telefone do corpo de bombeiros 193 de forma fácil de ser utilizado em caso de emergência e de uma pessoa para entrar em contato que não esteja com você.

Planeje um local de encontro

Escolha um local de encontro do lado de fora do local para você encontrar seus acompanhantes de imediato.

Ao entrar no local

Localize as saídas principais e de emergência imediatamente.

Esteja preparado para usar a saída mais próxima, pois pode não ser capaz de usar a saída principal.

Localize e planeje uma rota de fuga sinalizada e com iluminação de emergência.

Verifique as saídas

Certifique-se se os corredores, escadas e rotas de fuga são largas o suficiente e não estão obstruídas por cadeiras, móveis ou decoração.

Verifique se a porta de saída não está bloqueada ou acorrentada.

Se não houver pelo menos duas saídas ou as saídas de emergência estão bloqueadas, denunciar a violação ao responsável e sair do local se a situação de risco não for tratada imediatamente.

Ligue para o corpo de bombeiros local para registrar uma reclamação.

Sinta-se seguro

O edifício ou local parece estar lotado?

Há fontes de ignição que podem causar incêndio, tais como velas acesas para aquecer alimentos ou decorar o ambiente, cigarros ou charutos acesos, pirotecnia ou outras fontes de calor que podem fazer você se sentir inseguro?

Existe material combustível ou inflamável próximo das rotas de fuga ou saídas de emergência (cortinas, panos, tapetes, espumas, plásticos, decoração, enfeites de papel, etc.)?

Existem sistemas de segurança no local, tais como saídas alternativas, extintores de incêndio, hidrantes e mangueiras de incêndio, sprinklers e detectores de fumaça, botoeiras de alarme de emergência?

Os pisos dos ambientes e das escadas não apresentam desníveis, depressões e são anti-derrapantes caso estejam molhados?

Pergunte ao responsável pelo edifício ou local esclarecimento sobre as suas preocupações.

Se você não se sentir seguro no edifício ou local, saia imediatamente.

Durante uma situação de emergência

Reaja imediatamente.

Se soar um alarme, você veja fumaça ou fogo, briga ou qualquer distúrbio incomum imediatamente saia do local de forma ordenada e segura.

Utilize o celular como lanterna caso necessário e possível.

Cuidado ao abrir janelas ou portas, pois a fumaça poderá sair pelas mesmas e lhe causar queimaduras e asfixia. Abra os basculantes superiores das janelas caso existirem.

Saia e fique fora do local

Fique fora do local em emergência em lugar seguro e afastado.

Nunca volte para o local em emergência, pois irá colocar sua vida e de outras em risco.

Deixe os bombeiros realizarem as operações de resgate e combate a emergência.

Fonte (em inglês):

http://www.nfpa.org/assets/files//PDF/Public%20Education/PublicSafetyOccupanciesSafetyTips.pdf

segunda-feira, 6 de janeiro de 2014

DDS - Protetor auricular e riscos biológicos: cuide de sua saúde

Imagem: www.soldamaq.com.br

clip_image002DDS – Diálogo diário de segurança

Fonte: http://www.ddsonline.com.br

Muitos são os sons que nos rodeiam, alguns até são agradáveis como uma boa música, o cantarolar de um pássaro, a voz da pessoa amada, mas nem sempre é assim.

Também somos cercados por sons desagradáveis, que chamamos de ruído. O ruído é indesejável, incômodo e até existe um limite de tolerância de exposição a ele. Conforme o anexo Nº 1 Limites de Tolerância para Ruído Contínuo ou Intermitente da NR 15, Atividades e Operações Insalubres.

Como não podemos viver sem tais atividades que provocam o ruído, temos à disposição alguns dispositivos que são Equipamentos de Proteção Individual (EPI), conforme dispõe a NR 6, com o intuito de proteger, preservar e promover a saúde do trabalhador.

Para o caso do ruído, o dispositivo adequado é o Protetor Auricular, no mercado existem diversos modelos, formatos, tamanhos e fabricantes.

Os tipos são:

- Espuma

- Silicone

- Concha

- Tampão

Espuma – Protetor auditivo do tipo inserção moldável, confeccionado em espuma, em formato de cone, com a base plana e o topo arredondado, de forma a proporcionar maior conforto ao usuário. O protetor é disponível em tamanho único, sendo que a característica de ser moldável faz com que seja adaptável à maioria dos condutos auditivos. É totalmente descartável e é indicado para visitantes ou uma inspeção rápida.

Silicone (Plug) – Mais duradouro, fabricado em 100% silicone, é lavável, durável e higiênico, várias cores, formatos, inclusive existe o protetor com plugs de cores diferentes para diferenciar o uso no ouvido direito e esquerdo.

Concha – Constituído de duas conchas de material plástico, com bordas almofadadas em espuma revestidas com capa de PVC, que dão ótimo conforto ao usuário e arco tensor de alta resistência.

Tampão – A invenção fornece uma haste para um tampão auricular e um tampão auricular incorporando a haste, onde a haste inclui uma parte de acoplamento configurada para receber e reter um elemento atenuador de som.

Toda essa proteção é necessária para evitar uma possível doença ocupacional, denominada PAIR Perda Auditiva Induzida pelo Ruído que causa a perda ou redução permanente (irreversível) da audição.

Mas, o cuidado não se restringe apenas em usar e sim, como usar. É imprescindível o uso e higienização correta, pois, o mau uso também pode acarretar problemas com a saúde. O bom uso (uso correto) garante a integridade do produto e o que ele oferece, ou seja, a atenuação conforme orientação do fabricante. A higienização garante a saúde física do colaborador. Este deve adquirir o conhecimento através do treinamento que receber quando retirar o devido EPI. A falta de higienização pode acarretar graves infecções por bactérias. Os tipos mais comuns são Streptococcus pneumoniae (também chamado pneumococo), Haemophilus influenzae e Moraxella catarrhalis.

Confira essas dicas:

- Nunca use protetor auricular de outra pessoa

- Não deixe exposto no pescoço quando não estiver em uso

- Ao final do expediente lave-o conforme orientação recebida no treinamento

- Armazene de forma correta

- Não leve para casa

- Protetor auricular não é um adorno, portanto nunca o use como enfeite no pescoço ou presilha da calça

- Evite o contato com produtos químicos

- Evite manuseá-lo com as mãos sujas

- Troque-o sempre que necessário

Lembrete: Protetor auricular tipo espuma é descartável, use-o e descarte-o.

Como vimos, o uso e higienização são muito importantes, mas o descarte correto também merece atenção, pois é um resíduo que contém riscos biológicos.

Com essas dicas você terá a garantia da preservação de sua audição e evitará infecções indesejadas.

Bom uso e preserve a sua saúde.

domingo, 5 de janeiro de 2014