Sejam Bem Vindos!

Caros amigos internautas

Este Blog, cujo conteúdo principal é direcionado aos profissionais de segurança do trabalho, pode também ser utilizado por todos que se interessem pelo assunto.
Temos como lema servir sem pedir nada em troca; não precisa nem fazer cadastro, não nos interessa saber de dados pessoais de ninguém. Acesse e copie o que lhe interessar à vontade.
Porém, se alguém quiser espontaneamente compartilhar conosco algum texto ou arquivo interessante, será de muita valia e desde já agradecemos.

NOTA: os arquivos aqui referenciados e e disponibilizados, - salvo aqules que se pode copiar diretamente do blog, - somente estarão acessivieis por e-mail, pois, os provedores cobram pelo armazenamento e como não temos fins lucrativos não nos submetemos a eles. Ademais, temos que preservar os direitos autorais de terceiros.
----------------------------------------------------

PROFISSIONAIS DA CONSTRUÇÃO CIVIL

Visitem o blog ASSENOTEC - http://assenotec.blogspot.com/

Para cultura e variedades: PA-RUMÃO - http://pa-rumao.blogspot.com/

--------------------------------
Solicitação de arquivo: aromaosilva@bol.com.br

quinta-feira, 29 de agosto de 2013

Comentários à NR36

image

Por: Monica Pinheiro

Médica do Trabalho, Ergonomista e Bacharel em Direito

Artigo

 

NR36:

A nova norma regulamentadora vem extremamente articulada com as seguintes NR (norma regulamentadora): 5, 6, 7, 9, 10, 12, 15, 17 e 35. Claro que todas as NR estão articuladas umas as outras, mas no caso da NR36 não existe como operacionalizá-la sem dar maior atenção a essas normas que foram citadas pela estreita relação estabelecida.

Na prática é fundamental que seja realizado um estudo ergonômico prévio de todos os postos de trabalho (AET - Análise Ergonômica do Trabalho - Diagnóstico Macro da empresa), principalmente em relação à ergonomia física e organizacional. O objetivo desta NR é minimizar ou eliminar riscos de exposição que causem alterações físicas e mentais nos trabalhadores, assim como, acidentes no trabalho por falta de medidas de segurança adequadas. O foco é evitar posturas inadequadas durante a realização da tarefa (forçadas pela adoção de uma postura estática por tempo prolongado, inclinação exagerada de tronco, posicionamentos viciosos da coluna, elevação exagerada de membros superiores, etc..), movimentos de repetição, esforço físico exagerado, cargas a serem transportadas não devem ser superiores a compleição física do trabalhador, dentre outras alterações corporais que possam causar o adoecimento dos trabalhadores.

Tarefas a serem executadas que levem a um risco maior para desenvolvimento de doenças ósteo-articulares-musculares, devem ser interrompidas por pausas que serão calculadas de acordo com a jornada de trabalho de cada empregado. Essas pausas serão computadas como trabalho efetivo e serão gozadas fora do local de trabalho em ambiente que ofereça conforto térmico e acústico, com bancos ou cadeiras, além de água potável. Nesse local deve existir um relógio visível para que cada trabalhador possa controlar seu horário de pausa. Fica facultado o oferecimento de lanche durante o horário de pausas. Qualquer atividade física oferecida pela empresa aos trabalhadores só poderá ser realizada em um intervalo de pausa e não será exigida a adesão obrigatória a ela. A saída dos trabalhadores do posto de trabalho para satisfação de suas necessidades fisiológicas podem-se dar a qualquer tempo independente das pausas.

Todas as tarefas que demandarem forças superiores à capacidade física dos trabalhadores e se constituírem em risco potencial de desenvolvimento de doenças, se não puderem ser modificadas em função do processo de trabalho devem permitir rodízio nos postos de trabalho para minimizar os riscos de exposição. Os postos de trabalho devem ser projetados de forma a não proporcionar a adoção de posturas estáticas prolongadas que podem ser prejudiciais à saúde dos empregados. Os rodízios serão estabelecidos pelos profissionais do SESMT (Serviço Especializado de Segurança e Medicina do Trabalho), quando ele existir na empresa, ou pelo responsável do PCMSO (Programa de Controle Médico de Saúde Ocupacional elaborado pelo médico coordenador) ou ainda, pelo responsável do PPRA (Programa de Prevenção de Riscos Ambientais) quando não existir o SESMT na empresa. Este rodízio contará com a participação da CIPA (Comissão Interna de Prevenção de Acidentes), e dos próprios trabalhadores. Os rodízios NÃO substituem as pausas estabelecidas na NR 36.

A NR36 dá ênfase à divulgação das informações dos processos de trabalho a todos os empregados da gerencia a parte operacional, tendo como elementos facilitadores para tal: melhor comunicação entre os diversos setores da hierarquia e treinamentos de capacitação técnica. Nesses treinamentos os trabalhadores devem ter amplo conhecimento dos riscos de exposição, saberem como lidar com as emergências e devem ter abertura para contribuírem de modo satisfatório com a melhoria contínua do processo de trabalho, da aquisição e uso de ferramentas e equipamentos (ergonomia participativa). Os treinamentos devem ser realizados no admissional, mínimo de 4 horas de duração e anualmente com carga horária de 2 horas. Além disso, treinamento adicional deve ser realizado sempre que forem introduzidos novos métodos de trabalho, equipamentos, mudanças no processo de trabalho ou de procedimentos. Em relação ao treinamento adicional não foi estipulado o número de horas mínimas deixando a critério do empregador a imputação da carga necessária. O conteúdo dos treinamentos é de responsabilidade do SESMT, do representante da empresa com conhecimento a respeito do processo produtivo e da CIPA. Quando a empresa não tiver SESMT, essa demanda passa a ser do médico coordenador do PCMSO e do responsável pela elaboração do PPRA. O que foi descrito para conteúdo se aplica a execução do treinamento e sua respectiva avaliação de resultado. Os líderes sindicais também podem fazer sugestões que visem aprimorar o treinamento descrito. As informações de SST (Segurança e Saúde no Trabalho), devem ser compartilhadas com os terceirizados.

Transporte de cargas também foi abordado por essa NR deixando claro que ele deve ser realizado levando-se em consideração a compleição física de cada trabalhador e que sempre que for possível deve ser privilegiado o transporte por meio de veículos. Está proibido o trabalho isolado em tarefas de descarga de animais de grande porte.

São imprescindíveis condições satisfatórias de boa exaustão e ventilação para tratamento de poeiras nos locais onde existam aves.

É uma NR que incentiva a realização de gestão de riscos e mapeamentos dos mesmos nos locais de trabalho com indicadores estatísticos de controle e tratamento dos mesmos levando em consideração não só a atuação de gerentes e líderes, mas também a participação ativa dos trabalhadores operacionais, CIPA, SESMT, comitês de ergonomia, sindicatos, mostrando que a melhoria contínua depende dessa parceria, sendo a responsabilidade compartilhada em prol de um ambiente de trabalho saudável e seguro. Sem sombra de dúvida existe um estímulo a implantação na empresa da ergonomia física, organizacional e participativa.

Os prazos dados para correção estrutural de mobiliários e equipamentos, instalações físicas da empresa, assentos, pausas estão estabelecidos na Portaria do Ministério do Trabalho e Emprego (MTE), número 555 de 18/04/2013.

Todos devem estar conscientes da parcela de responsabilidade que possuem em relação à manutenção da segurança do ambiente de trabalho. O destaque para segurança de equipamentos é dado quando a norma traz expressamente em seu bojo a necessidade de dispositivo de segurança nas câmaras frias e nas ferramentas utilizadas. A sinalização também é importante como mecanismo de alerta nas condições de segurança, principalmente em relação à câmara fria onde deve estar claramente estabelecido o tempo de permanência.

terça-feira, 27 de agosto de 2013

NBR 14280

 

image

NBR 14280

Cadastro de acidente do trabalho - Procedimento e classificação

 

Prefácio
A ABNT - Associação Brasileira de Normas Técnicas - é o Fórum Nacional de Normalização. As Normas Brasileiras, cujo conteúdo é de responsabilidade dos Comitês Brasileiros (ABNT/CB) e dos Organismos de Normalização Setorial (ABNT/ONS), são elaboradas por Comissões de Estudo (CE), formadas por representantes dos setores envolvidos, delas fazendo parte: produtores, consumidores e neutros (universidades, laboratórios e outros).

Os Projetos de Norma Brasileira, elaborados no âmbito dos ABNT/CB e ABNT/ONS, circulam para Consulta Pública entre os associados da ABNT e demais interessados.

Esta Norma possui os anexos A e B, de caráter informativo. […]

 

Download: http://www.alternativorg.com.br/wdframe/index.php?&type=arq&id=MTE2Nw

sábado, 24 de agosto de 2013

A violência oculta do trabalho

image

A violência oculta do trabalho
as lesões por esforços repetitivos
Herval Pina Ribeiro

Fonte: http://tecnociencia.com.br/weblink/pafiledb.php?action=file&id=196

-----------------------------------

RIBEIRO, HP. A violência oculta do trabalho: as lesões por esforços repetitivos [online]. Rio de Janeiro: Editora FIOCRUZ, 1999. 240 p. ISBN 85-85676-67-1. Available from SciELO Books <http://books.scielo.org>.

A violência oculta do trabalho: as lesões por esforços repetitivos

Descrição:
Após retrospectiva sobre a violência que acompanha as relações conflituosas entre capital e trabalho nos diversos ciclos da Revolução Industrial, inclusive no Brasil, em que uma das formas é o modo de adoecer e prematuramente morrer dos trabalhadores, o autor sinaliza o papel do Estado e da medicina do trabalho como instâncias normalizadoras e de intervenção na área, com base nas teorias 'positivas' do nexo causal e ocupacional. A seguir, analisa a violência oculta do trabalho em uma atividade exemplar, a bancária, investigando quando e porque emergem as LER, descrevendo todo o percurso desse adoecimento coletivo e do trabalho com base em 346 depoimentos escritos por trabalhadores de um banco estatal.

Download: http://static.scielo.org/scielobooks/v5tv3/pdf/ribeiro-9788575412824.pdf

quinta-feira, 22 de agosto de 2013

Segurança do trabalho no meio rural (3º parte)

sábado, 17 de agosto de 2013

Fonte:  http://www.blog.valorsustentavel.com/2013/08/seguranca-do-trabalho-no-meio-rural-3.html

Armazenagem: Armazéns e Silos

 

clip_image002As maiores ameaças à integridade física ao trabalhador na parte de armazenagem estão nas operações de limpeza e manutenção de máquinas dentro dos armazéns. Nos armazéns, em geral a causa de acidentes está relacionada aos elevadores e ao empilhamento de sacas. Há também, casos de objetos caídos de alturas, liberação de gases tóxicos em função da fermentação de grãos e ainda “afogamento” de pessoas na soja. [1]

No caso de armazenagem em silos, estes são ambientes perigosos, classificados como espaço confinado. Exemplos de espaços confinados que podem ser encontrados nas diversas atividades ligadas à agroindústria são: tonéis (de vinho/aguardente, p.ex.), reatores, colunas de destilação, vasos, cubas, tinas, misturadores, secadores, moinhos, depósitos e outros. Um espaço confinado apresenta sérios riscos com danos à saúde, sequelas e morte. São riscos físicos, químicos, ergonômicos, biológicos e mecânicos.

clip_image004

Vejamos alguns dos riscos dos acidentes em Silos e Armazéns agrícolas:

  • Explosões;
  • Problemas ergonômicos;
  • Lesões do trato respiratório (poeiras) e do globo ocular;
  • Riscos físicos (ruído, iluminação, umidade, vibrações, etc.); e
  • Acidentes em geral (quedas, sufocamento, etc.).

Em 2009, o setor de armazenamento, que inclui o trabalho em silos, registrou 2.121 acidentes. Em 2008 foram registrados 100 a menos (2.021), em 2007, o número foi ainda menor, 1.648 acidentes de trabalho. (REVISTA PROTEÇÃO, 2013[2]).

“As deficiências que levam a sérios acidentes, muitos deles com perdas de vidas são por quedas de altura, asfixia na massa de grãos, intoxicação, choque elétrico e alto potencial de riscos de incêndios e explosões devido ao acúmulo de poeiras no interior do silo e as que ficam depositadas nas máquinas e nos equipamentos elétricos” (RANGEL JR., 2011 apud AMARILLA et al, 2012[3]).

O delegado Suede Dias, do Mato Grosso, relatou que já é o sétimo trabalhador que morre em silos de armazenagens de grãos, somente neste ano de 2013, em todo o estado. Segundo ele, em muitos casos, os acidentes são ocasionados pela falta de estrutura dos locais e segurança. E enfatiza que “é urgente a fiscalização do Ministério do Trabalho e Emprego sobre as condições dos silos de armazenagem, já que a maioria deles não possui sequer um técnico de segurança do trabalho.  Estes acidentes têm sido constantes e tem que haver alguma forma de diminuir os índices'', alertou o delegado[4].

 

Para aprimorar a prevenção, analise alguns casos de acidentes

acontecidos em silos de armazenagem, a maioria em 2013:

 

Máquinas e equipamentos:

Trabalhador morre triturado em silo de armazenamento de grãos no MT
http://www.tribunahoje.com/noticia/62461/brasil/2013/05/02/trabalhador-morre-triturado-em-silo-de-armazenamento-de-gros-no-mt.html

 

Soterramento e asfixia mecânica:

Homem morre asfixiado em silo de soja.

http://www.diarioweb.com.br/editorial/corpo_noticia.asp?IdCategoria=62&IdNoticia=35716&IdGrupo=1

Trabalhador morre soterrado em silo de grãos no porto graneleiro da Capital

http://www.rondoniaovivo.com/noticias/trabalhador-morre-soterrado-em-silo-de-graos-no-porto-graneleiro-da-capital/103234#.Ug1f-9LU-So

Trabalhador que limpava silo de armazenagem de grãos fica soterrado em MT

http://www.expressomt.com.br/matogrosso/trabalhador-que-limpava-silo-de-armazenagem-de-graos-fica-soterrado-em-mt-71448.html

 

Explosão:

Silo de grãos explode em Júlio de Castilhos: Duas pessoas estão desaparecidas

http://www.correiodopovo.com.br/Noticias/?Noticia=364547

 

Asfixia por gás tóxico formado no silo:

Funcionário morre em poço de silo com 10 metros de profundidade em Paraíso

http://tvsudoestewebfly.hospedagemdesites.ws/noticia.php?noticia=362

 

Quedas

Trabalhando em alturas consideráveis, é comum o funcionário sentir uma tontura, se assustar com aves que costumam fazer ninho no interior dos silos, ou ter algum tipo de descuido e cair.

Para prevenir acidentes devem ser usados equipamentos adequados, como as cadeirinhas de segurança, que prendem o trabalhador pela cintura a partes firmes da estrutura do silo.

Segundo Trecenti, há também perigos naturais nos silos e armazéns “as vezes na limpeza interna em elevadores, os funcionários não põe um sistema de iluminação. Ele esquece que tem possibilidade de que uma cobra tenha entrado, porque se tem alimento, pode ter rato, se tem rato, tem cobra. Então ele desse um fosso de elevador e acaba sendo picado.”

 

Risco de Explosões (para se aprofundar mais[5])

As indústrias que processam produtos alimentícios e as unidades armazenadoras de grãos, apresentam alto potencial de risco de incêndios e explosões, pois o trabalho nessas unidades consiste basicamente em receber os produtos, armazenar, transportar e descarregar. O processo inicia com a chegada dos caminhões graneleiros e ao descarregar seu produto nas moegas, (canoura= Peça de madeira em forma de tronco de cone invertido, colocada por cima da mó do moinho, e de onde cai o grão que vai ser moído; moega, tegão, tremonha.) produzem uma enorme nuvem de poeira, em condições e concentrações propícias a uma explosão.

Esse acúmulo de poeiras no local de trabalho, que fica depositada nos pisos, elevadores, túneis e transportadores, apresentam um risco de incêndio muito grande. Isso ocorre quando, uma superfície de poeira de grãos é aquecida até o ponto de liberação de gases de combustão que, com o auxílio de uma fonte de ignição com energia, dá início ao incêndio. Além disso, a decomposição de grãos pode gerar vapores inflamáveis; se a umidade do grão for superior a 20%, poderá gerar metanol, propanol ou butanol. Os gases metano e etano, também produzidos pela decomposição de grãos, são igualmente inflamáveis e podem gerar explosões.

O milho é considerado um dos grãos mais voláteis e perigosos, embora toda poeira de grãos possa ser tida como muito perigosa. Nos Estados Unidos, que estudam as explosões de poeira de grãos há mais tempo, recomenda-se que a concentração máxima de poeira de grãos no ambiente de trabalho seja de 4 g/m3 de ar. A faixa mais perigosa para gerar uma explosão, varia entre 20 e 4.000 g/m3 de ar.

A ventilação local exaustora é a solução ideal. Ela tem como objetivo principal a proteção da saúde do trabalhador, uma vez que capta os poluentes da fonte, antes que os mesmos se dispersem no ar do ambiente de trabalho, ou seja, antes que atinjam a zona de respiração do trabalhador. Os sistemas de controle de particulados para a atmosfera são compostos basicamente de:

  • Captores no ponto de entrada ou de captação;
  • Dutos para o transporte do produto granulado;
  • Ventiladores industriais para mover os gases, e;
  • Equipamentos de coleta de poeiras (filtros, ciclones, lavadores e outros).

 

Asfixia e soterrameto

Nos silos grandes, quando o operário entra sozinho no seu interior e tentar andar sem o cinto de segurança sobre a superfície dos grãos, aparentemente firmes, estes podem ceder e soterrá-lo completamente.

clip_image006

A fermentação de grãos molhados pode reduzir o oxigênio no interior do armazém e matar por asfixia.

Trecenti relata um fato ocorrido no Sul do país. Um funcionário do armazém desceu à parte subterrânea de um silo e, passada meia hora, não voltou. Um segundo funcionário foi procurá-lo e também não retornou. Desceu o terceiro funcionário para averiguar e também ficou por lá. Foi, então, que resolveram chamar os bombeiros, que como primeira providência fizeram o monitoramento das condições do interior do silo. Resultado: o nível de oxigênio estava em 10%.

Abaixo de 18% já é fatal para o ser humano.

Há leis especificas para atuar nesse tipo de ambiente, e a responsabilidade é do empregador treinar o operador e fornecer EPI, além de instalar e manter íntegros os EPC. Além disso, toda a prevenção deve ser fortalecida com palestras, SIPAT, diálogos de segurança e formação de comissões internas de prevenção de acidentes.

-------------------------------------------------

Quer saber mais:

[1] Este texto foi baseado no texto de Marcelo Pimentel, Dor de Cabeça, publicado na edição de setembro de 2003 da Revista Panorama Rural.

[2] Texto em: Silos podem ser fontes de graves acidentes de trabalho

http://www.protecao.com.br/noticias/leia_na_edicao_do_mes/silos_podem_ser_fontes_de_graves_acidentes_de_trabalho/A5jaAQjg

[3] AMARILLA et al, 2012. Aplicação das normas regulamentadoras para gerenciar os riscos na operação de silos metálicos. VIII CONGRESSO NACIONAL DE EXCELÊNCIA EM GESTÃO, 8 e 9 de junho de 2012.

http://www.excelenciaemgestao.org/Portals/2/documents/cneg8/anais/T12_0493_2603.pdf

[4] Trecho retirado de:

http://www.tribunahoje.com/noticia/62461/brasil/2013/05/02/trabalhador-morre-triturado-em-silo-de-armazenamento-de-gros-no-mt.html

[5] Riscos no Trabalho em Silos e Armazéns

http://www.ufrrj.br/institutos/it/de/acidentes/silo.htm

A primeira parte do texto sobre saúde e segurança no meio rural está disponível em:

clip_image008

Segurança do Trabalho no Meio Rural (1ª parte)
http://www.blog.valorsustentavel.com/2013/06/seguranca-do-trabalho-no-meio-rural-1.html

Segurança do trabalho no meio rural (2ª parte) - Emblagens de agrotóxicos

http://www.blog.valorsustentavel.com/2013/07/seguranca-do-trabalho-no-meio-rural-2.html

segunda-feira, 19 de agosto de 2013

Resolução nº 1.048 do Confea

image

SISTEMA CONFEA/CREA E MÚTUA

Presidente do Confea, engenheiro civil José Tadeu da Silva, ao assinar a Resolução nº 1.048

Resolução nº 1.048 do Confea consolida áreas de atuação, atribuições e atividades profissionais

O plenário do Confea aprovou na tarde desta quarta-feira (14/8) a Resolução nº 1.048, que consolida as áreas de atuação, as atribuições e as atividades profissionais relacionadas nas leis, nos decretos-lei e nos decretos que regulamentam as profissões de nível superior abrangidas pelo Sistema Confea/Crea e Mútua. O normativo entra em vigor na data de sua publicação no Diário Oficial da União, prevista para esta sexta-feira.

 

Download da Resolução nº 1.048http://www.confea.org.br/media/Resolucao1048.pdf

Download da Decisão PL 1.017/2013: http://www.confea.org.br/media/PL10172013.pdf

segunda-feira, 12 de agosto de 2013

Debates Linkedin - Calculo da Brigada

clip_image002Iara Torres

Técnica em Segurança do Trabalho

São Paulo e Região, Brasil

Formação acadêmica: UNG

---------------------------------------------------------------------

Calculo da Brigada de Incêndio

Ao realizar o calculo da Brigada com referencia a IT 17, tenho a seguinte dúvida: a empresa é setorizada, tenho 3 prédios na mesma planta, ambos térreos, onde em cada um deles encontro a seguinte quantidade:

P1 = 18 pessoas

P2 = 16 pessoas

P3 = 47 pessoas

a Instrução diz que eu devo ter 8 brigadistas até 10 colaboradores + 1 brigadista para cada grupo de 10 (risco alto)

P1 = 18 pessoas = 8 brigadistas + 1 = 9

P2 = 16 pessoas = 8 brigadistas + 1 = 9

P3 = 47 pessoas = 8 brigadistas + 4 = 12

Por serem as unidades todas térreas e muito, mais muito próximas mesmo (aproximadamente 2 metros de distância uma da outra) preciso dividir os grupos desta forma?

Pois assim terei um número muito grande de brigadistas com uma população fixa pequena.

---------------------------------------------------------------

clip_image004Edison Marcon • A IT 17 diz o seguinte:

"5.1 Composição da brigada de incêndio

5.1.1 A composição da brigada de incêndio de cada pavimento, compartimento ou setor é determinada pela Tabela A.1, que leva em conta a população fixa, o grau de risco e os grupos/divisões de ocupação da planta."

Eu considero que o dimensionamento deve ser feito por pavimento, portanto conforme voce mesma dimensionou.

Tenho a mesma situação aqui.

---------------------------------------------------------------

clip_image006Thaís Felipe Germano • Oi Iara passei pela mesma questão na minha empresa, pavimentos terreos com poucos funcionários e o número de brigadistas indicados é muito alto, aqui deu quase metade do meu total de funcionários, você tem que levar em consideração se as pessoas transitam frequentemente netre esses blocos, se não o ideal é montar por blocos separados mesmo.

-------------------------------------------------------------------

clip_image007Iara Torres • Obrigada Edson e Thais!

 

 

--------------------------------------------------------------------

clip_image009CAPACITE.COM Prevenção e combate a incêndio • Iara, o Principal fator que você deve levar em consideração é o risco e a compartimentação dos prédios, se os prédios não forem compartimentados e os riscos não forem isolados você deve dimensionar a brigada levando em consideração o prédio que apresenta maior risco, levando em consideração o número de pavimentos. Na situação em que os prédios são compartimentados e apresentam riscos isolados você deve calcular considerando o grau de risco de cada edificação separado e levar também em consideração os pavimentos.

TENENTE BM Luis Cesar

Consultor técnico da CAPACITE.COM

--------------------------------------------------------------------

clip_image001Iara Torres • Obrigada Tenente!

Mais ainda me indago a seguinte questão, vamos supor que tenho dois compartimentos, um de área operacional, e uma área área administrativa. Ambos apresentam riscos isolados. Devo dimensionar enquadrando a área administrativa na alínea correspondente a atividade administrativa ex. centro de treinamento E- 4 e área operacional qualquer outra? Pensei que tivesse que ser de acordo com o projeto. Por favor não entendo como arrogância, quando me formei utilizávamos outro cálculo.

----------------------------------------------------------------------

clip_image010CAPACITE.COM Prevenção e combate a incêndio • Exatamente Iara, enquadre cada área em cada alínea correspondente pois os riscos são isolados. Em caso de dúvidas siga a NBR 14276, por analogia de risco.
Se ainda tive dúvidas estaremos a disposição.

Atenciosamente,
TENENTE LUIS CESAR

sexta-feira, 9 de agosto de 2013

Agrotóxicos - Tipos de Lavagem

Tipos de Lavagem - Tríplice Lavagem

Fonte: impEV - http://www.inpev.org.br/logistica-reversa/tipos-lavagem

Imagem: www.akatu.org.br

 

Como o próprio nome diz, a tríplice lavagem consiste em enxaguar três vezes a embalagem vazia, seguindo os seguintes critérios:

 

  • Após esvaziar a embalagem, deve ser colocada água limpa até ¼ de seu volume (25%);
  • A tampa deve ser recolocada e fechada com firmeza e o recipiente agitado vigorosamente em todos os sentidos, durante cerca de 30 segundos para que os resíduos do produto que estiverem aderidos às superfícies internas se dissolvam;
  • A água de enxague deve ser despejada dentro do tanque do equipamento de aplicação (para ser reutilizada nas áreas recém-tratadas), com cuidado para não espirrar. A embalagem deve ficar sobre a abertura do tanque por aproximadamente mais 30 segundos, para que todo o conteúdo escorra;
  • Depois de repetir esses procedimentos mais duas vezes, a embalagem deve ser inutilizada, perfurando-se o fundo com objeto pontiagudo.

clip_image002

Esvaziar totalmente o conteúdo da embalagem no vaporizador;

clip_image004

Adicionar água limpa à embalagem 1/4 do seu volume;

clip_image006

Tampar bem a embalagem e agitar por 30 segundos;

clip_image008

Despejar a água da lavagem no pulverizador.

clip_image010

Inutilize a embalagem plástica ou metálica, perfurando o fundo;

Lavagem Sob Pressão

Outro método para realizar a limpeza das embalagens é a lavagem sob pressão, sistema integrado ao pulverizador. Este equipamento utiliza a própria bomba do equipamento para gerar a pressão para o bico de lavagem. A água limpa utilizada para lavagem das embalagens é captada pela bomba do pulverizador de um tanque extra que pode ou não estar integrado ao equipamento.

Nesse procedimento, devem ser observados os seguintes passos:

  • Após o esvaziamento da embalagem, encaixá-la no funil instalado no pulverizador;
  • Acionar o mecanismo para liberar o jato de água limpa;
  • Direcionar o jato de água para todas as paredes internas da embalagem por 30 segundos;
  • Transferir a água de lavagem para o interior do tanque do pulverizador;
  • Inutilizar a embalagem perfurando o fundo.

clip_image011

Esvaziar totalmente o conteúdo da embalagem no tanque do pulverizador;

clip_image013

Encaixar a embalagem vazia no local apropriado do funil instalado no pulverizador;

clip_image015

Adicionar o mecanismo para liberar o jato de água;

clip_image017

Direcionar o jato de água para todas as paredes internas da embalagem por 30 segundos;

clip_image019

Transferir a água de lavagem para o interior do tanque do pulverizador;

clip_image021

Inutilizar a embalagem plástica ou metálica, perfurando o fundo;

Devolução das Embalagens

Após o processo de lavagem, o agricultor deve armazenar as embalagens vazias com suas respectivas tampas, rótulos e caixas em um lugar adequado, separadas por tipo. Essas embalagens devem ser devolvidas na unidade de recebimento indicada pelo revendedor no corpo da Nota Fiscal até o prazo de um ano após a compra. Caso sobrem frações do produto na embalagem, a devolução deve ser feita até seis meses após o vencimento.

A preparação das embalagens para a devolução também requer alguns cuidados, conforme o tipo:

  • Embalagens flexíveis: devem ser esvaziadas completamente no momento do uso e guardadas dentro de uma embalagem de resgate* fechada e identificada.
  • Embalagens rígidas: após o processo de tríplice lavagem ou lavagem sob pressão, devem ser tampadas e acondicionadas, de preferência na própria caixa de embarque que, por ser do tipo não lavável, não deve ser perfurada.
  • Embalagens secundárias: devem ser armazenadas separadamente das embalagens contaminadas e podem ser utilizadas para acondicionar as embalagens rígidas.

* A embalagem de resgate, ou saco de resgate, é uma embalagem plástica, encontrada nos tamanhos de 50 e 100 litros e utilizada para acondicionamento, transporte e destinação de embalagens flexíveis. Recomenda-se que a indústria fabricante e/ou canais de distribuição (revendas e cooperativas) disponibilizem na sua lista de preços essas embalagens.

---------------------------------------------

Para obter uma lista de alguns fornecedores de embalagem de resgate, clique aqui.

segunda-feira, 5 de agosto de 2013

Modelo de Diálogo de Segurança

 

imageArquivo formato Word (.DOC). Tema: Modelo de Diálogo de Segurança

Contribuição: Jose Leal

Fonte: DDS ONLINE - http://www.ddsonline.com.br/dds-temas/slides-para-dds/791-modelo-em-word-para-dialogo-de-seguranca.html?awt_l=BLz5Y&awt_m=3k8EwN8E0Su171K

Trata-se de um documento em Word que você pode usar como base para criar seus próprios treinamentos.
Você pode personalizar, colocar a logo da sua empresa, colocar seu nome ou o nome do seu setor, etc.
Não sei se sua empresa tem OHSAS, ISO 14000 ou ISO 9000 ... saiba que registro de treinamento é algo valioso e que as palestras de DDS podem ser usadas como evidências de treinamento.
Se sua empresa não possui esses sistemas, mesmo assim, recomendo que você faça e mantenha registro dos seus treinamentos.
Por isso, o documento do Jose Leal é bem útil. Use-o como modelo para criar seus próprios documentos de treinamento.

Dica: use como base para criar seu próprio diálogo de segurança.

Link para download

Clique aqui para baixar e aguarde até que o download seja concluído

GUIA PARA ELABORAR ANÁLISE DE RISCO

 

imageGUIA PARA ELABORAR ANÁLISE DE RISCO

Extremamente prático e rico em detalhes técnicos, com ilustrações .

Este guia facilita o entendimento das práticas necessárias para a realização de trabalhos em altura com segurança.

Confira.

Download:

https://www.dropbox.com/s/5gj6qnqlgwtc9za/guia%20para%20analise%20de%20risco-nr-35%20Engenheiro%20Gulin.pdf

quinta-feira, 1 de agosto de 2013

O Segurito 83

image

Para sugestões, críticas ou solicitação de exemplares do jornal O Segurito:

Prof. Mário Sobral Jr. - sobraljr27@ibest.com.br

Engenheiro Civil

Engenheiro de Segurança do Trabalho

Especialização em Higiene Ocupacional

Especialização em Ergonomia

Download: https://www.dropbox.com/s/66g91dad3chq8ex/SEGURITO%2083.pdf